Navegando por Palavras-chave "Shrimp"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Concentração de bioflocos no cultivo de Litopenaeus vannamei: Há um consenso?(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-18) Baccarat, Roberto Fábio Conway [UNIFESP]; Schveitzer, Rodrigo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5352571139480537; http://lattes.cnpq.br/2359842203575636; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A tecnologia de cultivo com bioflocos representa uma alternativa aos sistemas tradicionais de produção de camarões, que precisam renovar a água dos tanques para remover suas excretas (e.g., amônia). No sistema de bioflocos, há pouca renovação de água e isso é possível já que bactérias e microalgas presentes na água removem a amônia. Esses micro-organismos crescem na água dos tanques de cultivo na forma de agregados ou flocos microbianos (bioflocos). Entretanto, a quantidade de bioflocos aumenta durante o cultivo, podendo provocar, por exemplo, a obstrução das brânquias e morte dos animais. Dessa forma, considera-se que algum nível de controle sobre a concentração de flocos, que podem ser quantificados pela concentração de sólidos suspensos totais (SST), é necessário para a boa performance do sistema. Alguns autores sugerem níveis apropriados de SST para o cultivo do camarão Litopenaeus vannamei no sistema de bioflocos (BFT). Contudo, resultados de pesquisas subsequentes contradizem alguns dos argumentos que justificam os limites de sólidos sugeridos (e.g., a relação entre o aumento dos sólidos, a obstrução das brânquias e a sobrevivência dos camarões). Pesquisas recentes também mostram a relação do controle do nível de sólidos com outros aspectos importantes do sistema (e.g. controle de bactérias oportunistas), desconsiderados até então. Dessa forma, rediscutir esse tópico parece necessário e pode ajudar na busca de novos valores orientadores sobre quais concentrações de bioflocos podemos usar no cultivo de L. vannamei. Nesta revisão, são abordados os motivos que levaram ao estabelecimento dos níveis atuais de bioflocos para o cultivo de camarões e suas limitações. Também são analisados os efeitos da manutenção de níveis baixos e altos de flocos sobre o sistema de cultivo, destacando as vantagens e desvantagens. Por fim, avaliou-se novas possibilidades para o manejo da quantidade de flocos. Considerando o conhecimento atual sobre o tema, é possível dizer que valores de SST maiores que 600 mg L-1 (defendidos atualmente como sendo mais apropriados para o cultivo) são aplicáveis para o cultivo de L. vannamei no sistema BFT.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito de diferentes níveis de bioflocos sobre a diversidade microbiana em sistemas de cultivo intensivo de camarões(Universidade Federal de São Paulo, 2020-08-04) Copetti, Fabrini [UNIFESP]; Schveitzer, Rodrigo [UNIFESP]; Gregoracci, Gustavo Bueno [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2981096200649699; http://lattes.cnpq.br/5352571139480537; http://lattes.cnpq.br/8571999904451348; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A sociedade poderá sofrer com a falta de alimento se não aprimorarmos os sistemas de cultivo. Por esse motivo, sistemas de produção de alimento, como os sistemas aquícolas, têm avançado na eficiência dos seus processos. Esses avanços abrangem principalmente menor utilização de espaço, menor consumo de água e minimização na geração de efluentes. No sistema de bioflocos, por exemplo, a remoção de compostos nitrogenados tóxicos não é realizada através da troca de água, sendo mediada por bactérias. Contudo, o acúmulo dessas bactérias, que crescem formando flocos microbianos, prejudica os animais cultivados e é necessária a remoção parcial dos bioflocos por decantação. Por remover biomassa de microrganismos e alterar a disponibilidade de nutrientes por célula bacteriana, a decantação pode modificar a estrutura da comunidade microbiana e afetar o desempenho dos animais cultivados. Esse trabalho teve como objetivo avaliar se a manutenção de diferentes níveis de bioflocos nos tanques de cultivo modifica a estrutura da comunidade microbiana e afeta o desempenho dos camarões cultivados. Foram testados dois níveis de sólidos suspensos totais (SST), variável usada para quantificar os bioflocos: T700 (724 mg L-1) e T500 (514 mg L-1). Os camarões foram cultivados por 50 dias em densidade de estocagem de 906 camarões m-3 com sobrevivências próximas de 90%. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos para o desempenho zootécnico dos animais e para as variáveis de qualidade de água. Maior riqueza de espécies foi observada para o tratamento T700, e a estrutura da comunidade microbiana foi significativamente diferente entre os tratamentos e semanas de cultivo. Maior ocorrência de bactérias oportunistas, e. g. Vibrios, foi observada no T500. Os resultados demonstram que a manutenção de diferentes níveis de bioflocos nos tanques de cultivo modifica a estrutura da comunidade microbiana. Sistemas de cultivo com níveis de SST próximos de 700 mg L-1 podem ser considerados mais seguros do ponto de vista microbiológico, ou seja, são menos susceptíveis a ocorrência de bactérias oportunistas potencialmente patogênicas (e.g. Vibrios) do que tanques com sólidos próximos de 500 mg L-1.
- ItemSomente MetadadadosNursery of young Litopenaeus vannamei post-larvae reared in.biofloc- and microalgae-based systems(Elsevier Sci Ltd, 2017) Schveitzer, Rodrigo [UNIFESP]; Lorenzo, Marco Antonio de; Vieira, Felipe do Nascimento; Pereira, Scheila Anelise; Mourino, Jose Luiz Pedreira; Seiffert, Walter Quadros; Andreatta, Edemar RobertoA 13-day nursery trial was conducted to evaluate the performance of young Litopenaeus vannamei post -larvae (from PL6 to PL18) reared in both biofloc and microalgae-based systems at a stocking density of 67 PLs L-1. The effects of different concentrations of total suspended solids (TSS) on PL performance were also evaluated. One experimental group was reared in a conventional microalgae-based system with daily water exchange and daily addition of microalgae (herein called microalgae treatment). The other two experimental groups were reared using biofloc technology (BFT) with daily dextrose addition and no water exchange, but in the "Biofloc-500" treatment, TSS were maintained at around 500 mg L-1, while in the "Biofloc-700" treatment, TSS were maintained at around 700 mg L-1. Water quality variables remained within the appropriate range for larval culture. In microalgae treatment, ammonia control was likely associated with its assimilation into microalgae biomass and daily water exchange. In biofloc tanks, however, the addition of dextrose stimulated the production of bacterial biomass from ammonia. This system required only 12.9% of the water used by the microalgae treatment since water was not exchanged during the culture. The nursery of young PLs resulted in similar (P > 0.05) performance in all treatments: survival > 94%, PL length -11.5 mm, and PL dry weight -1.2 mg. In addition, the salinity stress test (> 90.0%) was not significantly different among treatments. Our results indicate that BFT can be as effective as the microalgae-based system for the nursery of young L. vannamei post -larvae. We also found that post -larvae performance was similar (P > 0.05) between biofloc treatments, indicating that organisms can tolerate environments with large quantities of solids.