Navegando por Palavras-chave "Sistema Hipófise-Suprarrenal"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da resposta ao estresse em crianças e adolescentes brasileiros com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e reavaliação quatro anos depois(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Palma, Sonia Maria Motta [UNIFESP]; Calil, Helena Maria [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução e Metodos: Este estudo foi composto por duas fases (Fases I e II), sendo que na primeira avaliou-se a funcao do eixo hipotalamo-pituitario-adrenal (HPA) durante a resposta ao estresse atraves da dosagem de cortisol salivar em 38 criancas com deficit de atencao e hiperatividade (TDAH), pareados com 38 controles saudaveis. Estas medidas foram feitas em quatro intervalos de tempo: 15 min antes da exposicao a um estressor cognitivo - Continuous Performance Test (CPT), e 20, 40 e 60 minutos apos o teste. Na segunda fase a funcao do eixo HPA foi reavaliada utilizando o mesmo procedimento em 37 adolescentes do grupo inicial com TDAH e em 22 controles saudaveis, quatro anos apos a primeira avaliacao. Foram tambem avaliados: persistencia de sintomas, desenvolvimento de comorbidades e uso de medicacao no grupo TDAH. Os participantes do grupo TDAH foram classificados como: 1) persistencia sindromica, caso permanecessem com a totalidade dos sintomas exigidos pelo DSM IV-TR (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Desorders, Text revision); 2) persistencia sintomatica, quando apresentassem pelo menos metade dos sintomas ou nao atingissem remissao funcional (escore ≤60 no Global Assessment of Functioning). Resultados: Na Fase I os niveis de cortisol basal foram semelhantes em ambos os grupos. Os valores medios do cortisol nos quatro intervalos de tempo nao foram diferentes entre os tres subtipos de TDAH (desatento, iperativo-impulsivo e combinado). Assim, o grupo experimental foi tratado como um unico grupo. Apos o teste estressor, o grupo TDAH apresentou valores de cortisol salivar maiores do que o grupo controle nos intervalos de tempo de 20 e 40 minutos, enquanto que neste ultimo grupo a exposicao ao CPT nao induziu aumento do cortisol. Na Fase II as concentracoes do cortisol no grupo experimental apresentaram valores menores do que no grupo controle. Vinte e oito dos 37 pacientes (75%) preencheram pelo menos uma das definicoes de persistencia. A persistencia dos sintomas esteve associada com maior numero de sintomas de outros transtornos mentais, graus maiores de defiCiências educacionais e interpessoais do que os controles. Estes resultados sugerem que os niveis aumentados de cortisol no grupo TDAH na fase I teriam ocorrido por ausencia de comorbidades e que a resposta prejudicada ao estresse poderia ser um marcador para as formas mais persistentes do transtorno, associadas a presenca de comorbidades
- ItemSomente MetadadadosEstresse, eixo hipotalamo-pituitaria-adrenal (HPA) e depressao(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Mello, Andrea de Abreu Feijo de [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transtorno do estresse pós traumático: uma abordagem experimental(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Barbosa Neto, Jair Borges [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijó de [UNIFESP]Objetivo: Desenvolver um modelo animal para endofenótipos específicos relacionados aos transtornos de estresse póstraumático (TEPT) e transtorno depressivo maior (TDM) relacionados ao estresse precoce e alterações do eixo HHA. Métodos: Ratos Wistar de ambos os gêneros foram privados de suas mães durante 24 horas no 3° ou 11° dia de vida (PM3 e PM11) e submetidos a choque inescapável quando adolescentes. Ao atingirem a idade adulta realizouse o teste do labirinto em cruz elevado. Foram coletadas amostras de sangue para a medida de corticosterona plasmática em uma condição basal e 15, 30 e 60 minutos após o teste. Os hipocampos destes animais foram isolados e foram quantificadas as monoaminas e os aminoácidos neurotransmissores por HPLC. Resultados: Para as concentrações de corticosterona encontramos um aumento mais robusto nos machos PM11. Os machos do grupo PM3 e as fêmeas do grupo PM11 entraram mais no braço fechado, os machos do grupo PM11 ambularam menos no braço fechado, já as fêmeas PM11 ambularam mais no braço fechado. Os machos PM11NCH apresentaram maiores concentrações de noradrenalina no hipocampo, enquanto que as concentrações de VMA e o “turnover” de NA foram menores nos machos PM3 e PM11 em comparação com os respectivos controles. As fêmeas PM3 e PM11 apresentaram concentrações de NA menores do que o grupo controle. Os machos CH tinham menores concentrações hipocampais de GLU. Os machos PM3 apresentaram concentrações de GABA maiores do que os grupos CTL e PM11 e este último grupo apresentou concentrações menores do que o CTL; os machos CH apresentaram menores concentrações de GABA. As fêmeas PM11 possuíam concentrações menores de GABA do que as fêmeas dos grupos CTL e PM#, que não foram diferentes entre si. Conclusões: O impacto do estressor difere dependendo da maturidade do organismo. Aparentemente os machos privados no 3º dia e as fêmeas no 11o dia são mais ansiosos. A privação materna provocou alterações dos sistemas de transmissão noradrenérgica e serotoninérgica, sendo que machos privados no 11º dia têm uma maior concentração de NA hipocampal, sendo esta diferença marcada entre os que foram estressados com o choque, sugerindo uma semelhança com a clínica dos pacientes com TEPT. Notamos uma alteração paradoxal das concentrações de GABA e GLU entre os machos submetidos ao choque, sugerindo uma alteração da transmissão dos interneurônios gabaérgicos. Os resultados reforçam que devemos nos aprofundar no estudo de endofenótipos específicos, que possam ser mais próximos de nossa realidade clínica.