Navegando por Palavras-chave "Sistema complemento"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Alteração no volume de drusas como critério de progressão da degeneração macular relacionada à idade(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-12-20) Garcia Filho, Carlos Alexandre de Amorim [UNIFESP]; Farah Neto, Michel Eid [UNIFESP]; Penha, Fernando Marcondes; http://lattes.cnpq.br/1521752230830265; http://lattes.cnpq.br/1907009763960478; http://lattes.cnpq.br/8469141182023045; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To verify the utility of an algorithm that measures the area and volume of drusen with spectral domain optical coherence tomography (SD OCT) to study the natural history of drusen and drusenoid retinal pigment epithelial detachment (drusenoid PED). To compare the SD OCT automatic measurements with color fundus image manual measurements, and to validate these measurements as a clinical tool for following patients with age related macular degeneration (AMD). METHODS: Three studies were developed. A prospective, natural history study included patients with drusenoid PED in the absence of neovascularization or geographic atrophy (GA). Area and volume were measured with SD OCT and patients were followed for at least 6 months. In the second study, the area of drusen were measured automatically with SD OCT and manually with color fundus image. Measurements were compared at baseline, 3 months and 6 months of follow up. The third study was a prospective, randomized, double masked, controlled with placebo clinical trial to evaluated the efficacy of complement inhibition in intermediate AMD patients. RESULTS: The natural history of drusenoid PED was identified using SD OCT. Half of the patients remained stable during follow up, 31.25% developed GA, 12.5% developed neovascularization and in 6.25% of patients the drusenoid PED regressed without development of late phases of AMD. In the second article, the area measured with color fundus image was systematically higher than the area measured with SD OCT. However, the change overtime in drusen area was similar with both imaging modalities. In the third study, SD OCT was able to measure the drusen volume change overtime, however, the changes were similar in both study and placebo groups. CONCLUSIONS: The new SD OCT algorithm capable of measuring the area and volume of drusen was able to follow the natural history of drusenoid PED. The drusen area change overtime was similar when measured automatically with SD OCT and manually with color fundus image. Data from these studies shows that measurement of drusen area and volume with SD OCT may be useful when designing future clinical trials invlving patients with intermediate AMD. Multiple endpoint trial may be designed to test the efficacy of a treatment in intermediate AMD, defined as the ability to prevent drusen growth and the development of neovascularization or GA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Uso da crotamina, uma toxina isolada da peçonha da cascavel crotalus durissus terrificus, na terapia da disfunção renal(Universidade Federal de São Paulo, 2022-03-23) Campeiro, Joana Darc [UNIFESP]; Hayashi, Mirian Akemi Furuie [UNIFESP]; van den Born, Jacob C; http://lattes.cnpq.br/5559309395232147; http://lattes.cnpq.br/2162453181804067A doença renal crônica é um importante problema de saúde pública, que afeta em torno de 10% da população mundial e que determina aproximadamente 1 milhão de mortes por ano, devido principalmente à falta de acesso ao tratamento adequado especialmente em países de baixa renda. A perda da função renal está frequentemente associada à fibrose túbulo-intersticial, e as células epiteliais do túbulo proximal (CETPs) desempenham um papel crucial para a sua progressão. Embora as abordagens existentes sejam eficazes para o retardo desta doença renal terminal, ainda não há cura para a fibrose renal, possivelmente porque os tratamentos atuais atuem principalmente a nível vascular e glomerular, mas não a nível tubular. Neste projeto, propomos estudar estratégias de intervenção específicas para as CETPs, visando modular a expressão de genes específicos e/ou de proteínas terapêuticas que possam retardar a perda da função renal. Mais especificamente, propomos avaliar a viabilidade de uso da crotamina como vetor de transporte direcionado para a terapia de disfunções renais. A crotamina é um polipeptídeo célula penetrante originalmente isolado da peçonha da cascavel Crotalus durissus terrificus, que é internalizada por diversos tipos celulares e com capacidade comprovada de transportar genes para o interior das células in vitro e in vivo. Neste projeto demonstramos que a injeção intraperitoneal (IP) em camundongos saudáveis leva a um acúmulo preferencial da crotamina nos rins, mais especificamente nas CETPs. Demonstramos ainda a ausência de efeitos tóxicos evidentes após o tratamento prolongado por via IP com baixas doses da crotamina (1 μg/animal/dia), por até 21 dias, visto que não foram observadas alterações significativas na massa corpórea, nos marcadores bioquímicos de função renal e nas análises histopatológicas dos tecidos de animais tratados comparados aos controles que receberam veículo. Foi demonstrado pela primeira vez aqui o potencial de uso da crotamina como um carreador não-viral de moléculas terapêuticas para o tratamento de disfunções renais, já que o complexo formado pela crotamina-siRNA (do inglês, small interfering RNA) mostrou-se resistente à degradação por nucleases e com especificidade e internalização seletiva pelas CETPs tanto in vitro quanto in vivo, como demonstrado para a crotamina livre não-complexada também. Adicionalmente o complexo crotamina-siRNA para sindecan-1 suprimiu eficientemente a expressão do proteoglicano sindecan-1, que é super-expresso nos túbulos proximais em condições de lesão renal, contribuindo então para a ativação da via alternativa do sistema complemento e levando à fibrose tubulointersticial. A supressão direcionada de sindecan-1 em CETPs pode potencialmente reduzir a ativação do processo inflamatório e a progressão da injúria renal. Portanto, os resultados aqui apresentados nos permitem sugerir que a viabilidade do emprego in vivo do complexo crotamina-siRNA pode abrir novos caminhos para a terapia gênica direcionada para doenças renais, mais precisamente, em tubulopatias.