Navegando por Palavras-chave "Social policies"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Acolhimento de crianças e adolescentes: (ir)responsabilidade de quem?(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-30) Souza, Ana Paula Hachich de [UNIFESP]; Baierl, Luzia Fátima [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0352214851873090; http://lattes.cnpq.br/6838756588815815; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A retirada de crianças e adolescentes de suas famílias é prática realizada há décadas no Brasil. Ao longo de grande parte do século XX o argumento foi de que as famílias eram perniciosas e sua influência colocava em risco o projeto civilizatório do país. Acolhidas em grandes instituições ou por terceiros, as ações se davam no sentido de “formar para o futuro”, o que tinha como significado tanto utilizar a força de trabalho como profissionalizar a população infanto-juvenil, a fim de atender às demandas do modo de produção de capitalista. Exigia-se um padrão de comportamento que se encaixasse nos moldes da família tradicional burguesa. Muito se alterou desde então, com o espraiamento de novas configurações familiares e a promulgação de legislações garantidoras dos direitos infanto-juvenis, mas também das famílias, implicando Estado e sociedade nas ações de proteção. O objetivo desta pesquisa é investigar os discursos utilizados atualmente para o afastamento das crianças e adolescentes de suas famílias e se, neles, são identificados efetivamente os preceitos das novas legislações ou se as famílias continuam sendo primordialmente responsabilizadas pelas situações de desproteção em que vivem. Com base no método materialista histórico dialético, foram analisados documentos constantes em autos judiciais de uma comarca do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, de autoria de um juiz, uma promotora, conselheiras/os tutelares, assistentes sociais e uma psicóloga. A análise revelou que são utilizados termos como negligência e vulnerabilidade nos discursos de todas as autorias. Concluiu-se que concepções antigas continuam presentes nos discursos institucionais, revelando traços moralistas e conservadores por trás do discurso de proteção.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A materialidade do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos na proteção social da pessoa idosa(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-27) Dias, Denise Gabas de Oliveira [UNIFESP]; Diniz, Tânia Maria Ramos de Godoi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0843643148488988; http://lattes.cnpq.br/1837392261510538; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente trabalho discute o SCFV para a pessoa idosa, a partir da experiência vivida em campo de estágio, em equipamento público referência na oferta da Assistência Social - CRAS, situado no bairro do Eldorado, componente da região Sul do Município de Diadema, no ABCD paulista, desde a iniciativa da prefeitura em cerrar parceria com uma instituição que assegurasse a oferta do serviço na microrregião, enquanto presente nos demais territórios da cidade. Percebendo a relevância das ações do SCFV na materialidade da proteção social da pessoa idosa, nos territórios em que ela se efetivava, instigou-se pela pesquisa e registro de sua importância na oferta de serviços socioassistenciais na perspectiva da integralidade das ações, preconizada pelo SUAS, com vistas à promoção de uma velhice plena, com qualidade de vida e bem estar. A partir da objetividade das transformações demográficas e sociais que o envelhecimento populacional contínuo e acelerado promove no mundo, e, particularmente, nos países em desenvolvimento, característica do panorama brasileiro, percorreu-se um caminho alimentado por acúmulos apreendidos pela leitura de referenciais teóricos que discutem os temas sobre políticas sociais; assistência social; proteção social; envelhecimento populacional; longevidade; políticas sociais para a proteção social da pessoa idosa, reconhecendo o grande desafio que um país, que direcione o olhar ao bem estar daqueles que carregam consigo as marcas do tempo – que imprime a sabedoria dos dias, mas também trazem a necessidade de cuidados específicos e peculiares, adquiriu, por meio dos avanços sociais, econômicos, científicos e tecnológicos, que, se felizmente oportunizaram aos homens e mulheres aumentar os limites biológicos da vida, tristemente desnudaram que, enfrentar o processo de envelhecimento de uma maneira saudável na perspectiva da qualidade de vida, permanece ao alcance da minoria da população.