Navegando por Palavras-chave "Teleoftalmologia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Ferramenta tecnológica colaborativa para triagem remota na baixa visão(Universidade Federal de São Paulo, 2021-03) Leal, Sterphany [UNIFESP]; Ferraz, Nívea [UNIFESP]; Sacai, Paula; http://lattes.cnpq.br/6877836442964718; http://lattes.cnpq.br/0768359963029007; http://lattes.cnpq.br/4487178468202700; Universidade Federal de São Paulo - UNIFESPObjetivo: Avaliar a triagem remota em pacientes com baixa visão que tiveram suas consultas canceladas no Ambulatório de Visão Subnormal no período de isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19. Métodos: Foram mapeados os atendimentos desmarcados no período de 18 de março a 17 de julho de 2020. Para todos os pacientes que tiveram suas consultas canceladas foi realizada tentativa de contato telefônico para triagem remota, utilizando-se uma ferramenta tecnológica colaborativa (aplicativo AppSheet) para registro das seguintes: idade, sexo, procedência, tipo e motivo do agendamento, setor de origem. Adicionalmente foram levantadas as dificuldades no atendimento remoto e a usabilidade do aplicativo. Resultados: Foram desmarcados o total de 97 atendimentos, sendo a triagem remota realizada em 28 dos pacientes (57,1% do sexo feminino). Destes 8 eram crianças e jovens (0 a 19 anos), 9 adultos (de 20 a 59 anos) e 11 idosos (60 anos ou mais), a maioria (80%) com residência na capital do município de São Paulo; 14 eram casos novos, 8 controles e 6 treinamentos, referenciados principalmente pelos setores de Retina (n=10; 35,7%), Doenças Externas Oculares e Córnea (n=4; 14,3%), Glaucoma (n=3; 10,7%) e Neuroftalmologia (n=3; 10,7%). O uso da ferramenta tecnológica colaborativa foi considerado seguro e eficiente para o registro dos dados, apesar das dificuldades em estabelecer o contato por meio telefônico com a grande maioria dos pacientes (67,0%) e das barreiras decorrentes da falta de contato presencial para a identificação, o estabelecimento de vínculo e a comunicação eficaz. Conclusões: A triagem remota foi realizada em 28,9% dos atendimentos desmarcados, sendo identificada necessidade de atendimento presencial em todos os pacientes triados. Esta estratégia se mostrou viável e interessante para facilitar, complementar e otimizar o atendimento presencial na baixa visão.