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- ItemAcesso aberto (Open Access)Argila bentonítica aplicada na clarificação de óleos vegetais: influência do tempo e da temperatura na eficiência da ativação com H 2SO4(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-12) Ribeiro, Junia Cristina Rogante de Carvalho [UNIFESP]; Trichês, Eliandra de Sousa [UNIFESP]; Quinteiro, Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6643955871083588; http://lattes.cnpq.br/1619405333024881; http://lattes.cnpq.br/0142211266010329A argila conhecida como bentonita é composta principalmente por minerais argilosos do grupo das esmectitas, que possuem um conjunto de propriedades únicas devido a sua alta capacidade de trocar cátions, como consequência das substituições isomórficas correlacionadas às características de suas estruturas de ordenação atômica. Essa alta capacidade de trocar cátions possibilita utilizar a argila bentonítica na remoção das toxinas e pigmentos presentes nos óleos vegetais e, para potencializar a capacidade de troca, submete-se a argila a um processo prévio denominada ativação ácida. Nesse processo, o tempo e a temperatura são variáveis a serem controladas para otimização da remoção das toxinas e pigmentos, e o entendimento da influência dessas variáveis no processo é o objetivo principal desse projeto de pesquisa. Para o desenvolvimento do projeto, diferentes amostras de uma mesma jazida de argila bentonítica foram caracterizadas química e mineralogicamente, e aquela com maior teor do argilomineral montmorilonita foi selecionada para o processo de ativação ácida. Utilizou-se a ferramenta estatística de Planejamento de Experimentos (do inglês, DOE - Design of Experiments) para determinar o efeito das variáveis temperatura e tempo na eficiência do processo de ativação ácida e, consequentemente, na eficiência do processo de clarificação dos óleos vegetais. A partir da análise de DRX (Difratometria de Raios X), FRX (Espectroscopia por Fluorescência de Raios X), MEV (Microscopia Eletrônica por Varredura) e distribuição granulométrica das diferentes amostras de argilas, selecionou-se uma dessas amostras para dar prosseguimento ao processo de ativação ácida. Com o plano de experimentos desenvolvido (DOE), submeteu-se essa amostra ao processo de ativação ácida, sob diferentes combinações de tempo e temperatura, e quantificou-se os efeitos das diferentes combinações no processo de clarificação do óleo, analisando-se a capacidade de remoção da clorofila. Adicionalmente, a argila ativada foi caracterizada por DRX, FRX, MEV, densidade aparente e acidez. Os resultados obtidos evidenciaram que as condições ótimas para o processo de ativação ácida foram tempo de 14 horas e temperatura de 100ºC, possibilitando aumento da produtividade e manutenção da elevada qualidade de clarificação do óleo obtido. A metodologia utilizada de planejamento de experimentos (DOE) e determinação laboratorial das condições que otimizem o processo de clarificação representam ganhos em termos produtividade industrial, consumo de vii reagentes e minimização da utilização de recursos naturais, qualificando-se como um controle de recebimento para as argilas neste setor industrial.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da variação da temperatura cutânea, proteína C reativa e velocidade de hemossedimentação na artroplastia total do joelho primária, isenta de complicações(Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, 2006-01-01) Carvalho Júnior, Lúcio Honório De [UNIFESP]; Santos, Rogério Luciano Dos; Mendonça, Celso Júnio Aguiar; Campos, Cícero Teixeira; Andrade, Marco Antônio Percope De [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); UFMG Faculdade de Medicina Departamento do Aparelho locomotor; UFMG Serviço de Ortopedia do HCOBJECTIVE: To study the variation of skin temperature values (deltaT) on operative site, of reactive C protein (RCP) and of hemosedimentation speed (HSS) in patients submitted to primary knee total arthroplasty (KTA), in an attempt to establish a correlation among its curves over time. MATERIALS AND METHODS: This prospective clinical study evaluated 29 patients followed up during 12 weeks, with measurements of skin temperature in both knees and RCP and HSS serum dosages. RESULTS: After comparing the variables tested (deltaT, RCP and HSS), no statistical correlation was observed for both the Pearson s test (parametric test) and the Spearman s test (non-parametric test) among variables. Skin temperature variation follows a different pattern from that observed both for RCP and for HSS, with no correlation among curves. A standard curve was established for the three variables, and a statistically significant reduction was seen in RCP and HSS values from pre- to post-operative period. CONCLUSION: No correlation was observed between skin temperature and HSS and RCP levels in patients submitted to uncomplicated primary KTA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização micro estrutural e estimativa de temperatura em aço P20 submetido a tratamento de superfície a laser(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-23) Prado, Brenda Lee Chakirian Veloso [UNIFESP]; Miyakawa, Walter; Capella, Aline [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1801648349786155; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709266P6O aço de baixa liga P20 é utilizado para aplicações em moldes, do setor industrial de plásticos, e apresenta boa capacidade de usinagem e polimento, alta dureza (> 30 HRC), além de resistências ao desgaste e à corrosão. Embora a indústria metalúrgica já produza aços com essas especificações, algumas propriedades específicas, como a dureza na superfície do metal, podem ser aprimoradas, utilizando-se o tratamento térmico de endurecimento a laser. O tratamento a laser traz, como van-tagens, a rapidez de execução, a facilidade de controle dos parâmetros de processo, bem como a versatilidade de tratamento em uma região localizada, mesmo que esta apresente geometrias com-plexas, sem alterar as propriedades originais das regiões não tratadas. Neste trabalho, as superfícies de placas de aço ferramenta para molde P20 foram tratados termicamente com o laser a fibra:Yb (IPG, mod. YLR-2000, λ=1.080 μm). Devido à refletividade do metal, que reduz a absorção da radiação laser, os tratamentos de superfície foram realizados com e sem a deposição de uma fina camada de carbono grafite. A função do grafite é atuar como meio absorvedor da radiação laser, contribuindo para aumento do aporte térmico, necessário para promover as transformações de fase, como a formação da martensita, além de proporcionar uma superfície rica em carbonetos, o que contribui para melhorar propriedades como desgaste e resistência à corrosão. As características microestruturais do aço nas regiões tratadas a laser, foram avaliados comparativamente ao material base. Esperava-se, com isso, conseguir prolongar vida útil dos moldes. Após análises através de micrografias, verificou-se que as condições do tratamento térmico a laser utilizadas geraram uma intensidade de calor muito inferior à necessária para que ocorresse mudança de fase e, consequen-temente, aumento das propriedades mecânicas da superfície do material.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Curva de temperatura do leite materno cru submetido a aquecimento: estudo experimental(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Schmidt, Gisele de Jesus [UNIFESP]; Abrão, Ana Cristina Freitas de Vilhena [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9986621531942283; http://lattes.cnpq.br/3408857477511459OBJETIVO: Construir curvas de temperatura do leite materno ordenhado cru segundo parâmetros de volume e tempo, quando submetido ao processo de aquecimento em banho-maria e micro-ondas, para distribuição em UTI neonatal. MÉTODO: Estudo experimental realizado no Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital São Paulo, unidade vinculada ao Centro Ana Abrão de Apoio e Incentivo ao Aleitamento Materno/Banco de Leite Humano da UNIFESP. As variáveis analisadas foram volume, tempo e temperatura para dois experimentos, o primeiro aquecimento em banho- maria e o segundo em micro-ondas. As amostras foram compostas por alíquotas de leite materno desprezadas antes do processo de pasteurização por estarem fora dos padrões de qualidade. RESULTADOS: Em relação ao método de aquecimento em banho-maria a 40°C, para os volumes de 60 ml e 90 ml, a temperatura corporal de 36°C foi alcançada aos 20 minutos de permanência no aparelho. Quando submetido ao aquecimento em micro-ondas à potência de 50%, praticamente todos os volumes testados alcançaram a temperatura corporal nos tempos determinados, exceto para o maior volume (90 ml) que necessitaria de maior tempo de aquecimento. Volumes pequenos (10 ml) sofrem ascensão de temperatura muito rapidamente, demandando maior cuidado. CONCLUSÃO: As curvas de temperatura do leite materno cru foram construídas, sendo possível sugerir uma recomendação para administração do alimento em UTI neonatal, considerando a tríade volume, tempo de aquecimento e temperatura.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Dispositivo para avaliação da exposição ocupacional ao calor(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-17) Urna, Aline Andreotti [UNIFESP]; Urban, Mateus Fernandes Réu [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7446619800156687A temperatura ambiente influencia em muitos processos fisiológicos, principalmente, os relacio- nados aos mecanismos cardíacos. O indivíduo saudável possui capacidade de regulação térmica por meio de trocas de calor com o ambiente. Em situações de calor severo o corpo pode não responder efetivamente para o seu arrefecimento. Devido ao estresse térmico, trabalhadores expostos durante toda sua jornada de trabalho ao clima, possuem mais riscos de adquirir doenças ocupacionais. Por este motivo, órgãos nacionais e internacionais estabeleceram normas a serem seguidas pelo contratante. O índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG) é um parâme- tro que, a partir de medidas de temperatura do ambiente estima o estresse térmico sofrido pelo corpo. Neste trabalho implementou-se um dispositivo eletrônico para aquisição da temperatura, armazenamento dos dados, cálculo do IBUTG e interface para supervisão das informações, conforme as condições do ambiente de trabalho. Para isto foi utilizado um microcontrolador, sensores de temperatura e registrador de dados. Ferramentas computacionais como Arduino IDE, Fritzing, Spyder4 e Loggernet foram empregadas durante as etapas de programação, simulação e prototipagem. Para a comunicação, foi implementado o protocolo SDI-12 e com o osciloscópio observou-se o correto funcionamento. O consumo de energia foi avaliado por amperímetro, que constatou o consumo de corrente de 5.4 mA no modo ativo e 110 uA durante o modo de hibernação, permitindo uma autonomia de 5.5h para a alimentação via bateria. Para a validação do protótipo, foi feito um teste de aplicação prática, que apresentou desempenho adequado ao exigido pela norma. Também testou-se o ambiente de supervisão, e utilizou todos os recursos disponíveis para a etapa de processamento, e estes operaram conforme o que foi projetado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da variação da temperatura no desenvolvimento embrionário murino(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-12-17) Moriyama, Dóris; Lo Turco, Edson [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0251394799200508; http://lattes.cnpq.br/2796906075500374; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Estudar o efeito da variação da temperatura no desenvolvimento embrionário murino pré-implantação e no metabolismo dos embriões produzidos in vitro. Métodos: Este estudo foi dividido em 2 experimentos. Em ambos, os embriões murinos foram cultivados in vitro desde o estágio de zigoto até o estágio de blastocisto sob 3 variações de temperatura: Tratamento 1 (T1) a 37ºC durante o dia e 35,5ºC durante a noite, Tratamento 2 (T2) a 38,5ºC durante o dia e 37ºC a noite e Controle (C) a 37ºC constante. O Experimento I visava avaliar o efeito da variação da temperatura: (i) nas taxas de clivagem, mórula e blastocisto; (ii) na classificação morfológica dos blastocistos de acordo com Gardner et al., 2000 e SART, (iii) na fragmentação de DNA em blastocistos por meio do teste TUNEL e (iv) na secretômica embrionária do meio de cultura por espectrometria de massas. No Experimento I foram utilizados embriões C57BL/6J coletados a fresco e cultivados in vitro sob as 3 variações de temperatura em incubadoras tradicionais. O Experimento II visava avaliar o efeito da variação da temperatura: (i) na morfocinética embrionária por meio da tecnologia de time-lapse, (ii) na classificação morfológica dos blastocistos de acordo com Gardner et al., 2000 e SART, (iii) na expressão relativa dos genes Bax, Bcl2, Apaf-1 e Igf2 em blastocistos por qRT-PCR e (iv) na secretômica do meio de cultura de cada blastocisto cultivado individualmente, por meio de espectrofotometria. No experimento II foram utilizados embriões híbridos B6C3F1 x B6D2F1 congelados e incubadoras do tipo time-lapse. O Experimento I utilizou na análise estatística as unidades amostrais embrião individual e gota de meio de cultura. Já o Experimento II, utilizou como unidade amostral apenas o embrião individual. Resultados: No Experimento I, foi observada uma taxa de mórula significativamente superior no grupo T1, quando comparado ao grupo T2 e C, na análise por blastocisto (N=453) e por gota (N=78). Já grupo T2, destacou-se por uma taxa de blastocisto significativamente superior aos outros 2 grupos na análise por blastocisto (N=453). Com relação a classificação morfológica nos blastocistos, o grupo T1 mostrou notas significativamente inferiores e, portanto, blastocistos de menor qualidade, quando comparado aos 2 outros grupos de estudo. O grupo T1 também apresentou uma porcentagem de fragmentação de DNA 2 vezes maior quando comparado aos 2 outros grupos de estudo. A secretômica embrionária do meio de cultura demonstrou que os aminoácidos prolina e leucina eram os principais preditores da formação de blastocistos. Além disso, uma separação significativa do conjunto de metabólitos representativos do grupo T1 foi observada, enquanto T2 e C eram caraterizados por um conjunto metabólitos mais semelhantes. Os metabólitos característicos do grupo T1 apontavam um metabolismo estressado. No Experimento II (N= 161 blastocistos), com relação a morfocinética embrionária foram encontradas diferenças para as variáveis t2, t3, t4, ECC2, t5, t8, tSB, tB, tHB entre os grupos T1 e T2/C, sendo que os embriões pertencentes ao grupo T1 apresentaram um desenvolvimento mais lento quando comparados aos 2 outros grupos de estudo. Com relação a classificação morfológica dos blastocistos, o Experimento II apresentou resultados muito semelhantes aos do Experimento I. A análise da expressão diferencial do gene Apaf1 mostrou que o mesmo é significativamente mais abundante nos blastocistos do grupo T1 quando comparado ao grupo T2. A secretômica embrionária individual dos blastocistos mostrou novamente que o grupo T1 era caracterizado por um conjunto de metabólitos significativamente diferentes dos 2 outros grupos de estudo. O grupo T2, por sua vez, não demonstrou efeitos negativos em todo o estudo. Conclusão: A variação da temperatura altera o desenvolvimento embrionário e o metabolismo murino pré-implantação.
- ItemRestritoEfeito tardio do estresse térmico em camundongos pré-púberes(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-21) Ikesaki, Sara Makie [UNIFESP]; Lopes, Fabíola Freitas de Paula [UNIFESP]; Moura, Marcelo Tigre; http://lattes.cnpq.br/0480082638852833; http://lattes.cnpq.br/0954914266701996; http://lattes.cnpq.br/3448470833404738O estresse térmico é um problema multifatorial que afeta negativamente a eficiência reprodutiva em mamíferos. No caso dos machos púberes, o estresse térmico aumenta a temperatura escrotal e testicular causando erros na espermatogênese, alterando a morfologia e motilidade espermática, reduzindo a capacidade fecundante do espermatozoide além de induzir alterações celulares no gameta masculino. Apesar do efeito deletério do estresse térmico na fertilidade masculina já ser bem caracterizado, pouco se conhece sobre os efeitos do estresse em animais pré-púberes. Dessa forma, este projeto visou determinar se as alterações induzidas pelo estresse térmico na função espermática de camundongos machos pré-púberes podem ser carreadas até a fase tardia de vida do animal. Para tanto, camundongos Suíços foram cruzados para gerar a progênie (geração F0). No dia 10 do desenvolvimento pós-natal (P10) os filhotes juntamente com as fêmeas em lactação foram alocados aleatoriamente aos gabinete de estresse térmico (35°C por 12h no período claro e 21°C por 12h no período escuro) ou controle (21°C por 24h) até o dia 21 do desenvolvimento pós-natal (P21). Os machos da geração F0 foram mantidos sob condição controle até a meia-idade (12 meses) para avaliar os efeitos tardios do estresse térmico. Um grupo de animais adultos (3-4 meses de idade) mantido sob condição controle (21°C por 24h) foram utilizados como controle. Os animais adultos, de meia-idade controle e estresse térmico foram eutanasiados para a coleta dos espermatozoides, onde foram submetidos a determinação da contagem, motilidade e cinemática espermática pela Análise Computadorizada de Espermatozóide (CASA; CEROS II Hamilton-Thorne) . A massa corporal do animal meia-idade estressado (P = 0.0064) foi menor em comparação ao meia-idade controle (P = 0.0437) e ambos são significativamente maiores que o camundongo adulto (P <.0001). Os animais estressados de meia-idade apresentaram aumento da massa da cabeça e corpo epididimal (P = 0.0419), diminuição da média espermática (P = 0.0051), diminuição da contagem absoluta (P = 0.0064) e da contagem relativa da cabeça/corpo do epidídimo em relação ao animal adulto (P = 0.0055) e de meia-idade controle (P = 0.0018). Houve também diminuição da média espermática na cauda epididimal, sendo o meia-idade estressado (P =0.0160) e o controle (P=0.0198) reduzido em relação ao adulto. Isso foi observado no tempo de trânsito espermático no estressado (P = 0.0016) e controle (P = 0.0005). A contagem absoluta no estressado (P = 0.0187) e controle (P = 0.0149), além da contagem relativa do estressado (P = 0.0084) e controle (P = 0.0187) seguirem o mesmo padrão na cauda epididimária. No testículo, houve aumento da massa do órgão nos grupos de meia-idade, sendo maiores que o animal adulto (P = 0.0380). A hiperativação espermática foi reduzida no animal estressado de meia-idade (P = 0.0332) e controle (P = 0.0542) em relação ao adulto. Diminuição consequente do estresse térmico foi observado na cinemática espermática, no parâmetro VCL (P = 0.0535) com o adulto. Por fim, tendências de diminuição também foram observadas no parâmetro ALH do grupo meia-idade estressado (P = 0.0636) e controle (P = 0.0620). Esses dados indicam que a exposição de camundongos pré-púberes ao estresse térmico teve seus efeitos carreados quando os animais foram avaliados com meia-idade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da hipertermia induzida pela privação de sono: possível participação da Interleucina-1beta(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-01-26) Gomes, Vanessa Leonora [UNIFESP]; Hipólide, Débora Cristina [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A privacao de sono (PS) e um modelo bem estabelecido para verificar os efeitos prejudiciais da vigilia prolongada e para o estudo das funcoes do sono. Durante este tipo de manipulacao, algumas alteracoes fisiologicas sao observadas, sendo notoria a reducao da capacidade em manter o padrao termorregulatorio, marcada por uma elevacao da temperatura corporea logo nas primeiras 24 horas de PS, que se mantem por pelo menos 96 horas de protocolo de PS. Sabe-se tambem que a PS induz aumento na producao de citocinas, como a Interleucina-1 (IL-1), um pirogeno classico, que medeia o comportamento doentio observado em animais submetidos ao desafio imunologico com lipopolissacarideo (LPS). Ratos submetidos a PS e ratos submetidos a administracao de LPS, apresentam aumento de citocinas e aumento de temperatura. A fim de investigar a participacao da IL-1 no aumento de temperatura induzido pela PS e comparar a magnitude e natureza dessa hipertermia com aquela produzida por LPS, administramos 2 ƒÊg/Kg de anticorpo anti-1 via intraperitoneal (i.p.) em ratos PS pelo metodo das plataformas multiplas modificado ao longo de 96 horas e em ratos tratados com 100 ƒÊg/Kg de LPS (i.p.). O presente estudo fornece evidencias de que a IL-1 nao desempenha papel primordial na hipertermia induzida pela privacao de sono, ao contrario da febre induzida por LPS, que tem participacao notavel da IL-1. Tal fato sugere o envolvimento de outros mecanismos e mediadores, bem como a sinergia entre estes na hipertermia induzida pela PS. Tambem identificamos que o aumento de temperatura e verificado dentro da 2a hora de PS, enquanto que o aumento de temperatura induzida por LPS e observado 4 horas apos sua administracao, sugerindo diferenca na ativacao temporal ou mesmo a existencia de mecanismos distintos para o disparo de ambos. Sabe-se que existe um alto custo metabolico associado ao aumento da temperatura corporea e sua manutencao, por isso aventa-se que a elevacao de temperatura verificada na PS nao seja apenas um efeito do estresse, mas um fenômeno determinado por outros fatores, ainda desconhecidos e que precisam ser melhor investigados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo do efeito da temperatura dos arames de fios de CA-60 nos parâmetros de qualidade em tela soldada(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-02) Rosa, João Vinicius Ferreira da [UNIFESP]; Cardoso, Kátia Regina [UNIFESP]; Gonçalves, Tiago; http://lattes.cnpq.br/2905204307170392; https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=480460F8B3BF89AF8B6FD0E883B8BD86#Esse trabalho faz parte de um projeto que visa o desenvolvimento tecnológico do processo de fabricação de arames trefilados e produtos acabados, mais especificamente na produção de telas para aplicação na construção civil. As telas são fabricadas a partir da solda a ponto de arames laminados a frio. No entanto, apesar do processo de conformação ser realizado a frio, ocorre um leve aquecimento do arame devido à deformação plástica imposta pelo processo. O aumento da temperatura dos arames tem sido associado a distorções (empenamento) durante o processo de soldagem a ponto durante a fabricação das telas, o que afeta a qualidade do produto. Este trabalho tem como objetivo entender o problema, ou seja, estudar o efeito da temperatura dos arames de aço laminados na produção e qualidade das telas e buscar soluções para o problema. O desenvolvimento do trabalho contemplou uma etapa inicial de mapeamento da temperatura de bobinas de arames após a laminação a frio no laminador utilizado pela Gerdau, a caracterização estrutural pelas técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura, Microscopia óptica, Difração de Raio X e Espectroscopia Raman, ensaios mecânicos (tração) de arames retirados de diferentes posições da bobina e por fim, uma prática experimental que consistiu na fabricação de telas soldadas, produzidas a partir do vergalhão CA-60 Gerdau, utilizando arames provenientes de bobinas com diferentes temperaturas com o intuito de avaliar o efeito da temperatura na qualidade das telas após soldagem. Os resultados das caracterizações mostraram que as diferenças em temperatura dos arames não resultam em modificações microestruturais do aço e nem nas propriedades mecânicas. Observou-se apenas que os arames provenientes das bobinas com maior temperatura apresentam uma coloração amarelada resultante da formação de uma camada de hematita sobre a superfície do arame. Todas as telas produzidas atenderam aos requisitos de qualidade exigidos pela empresa. Desta forma, o trabalho demonstrou que não existem evidências que comprovem a influência significativa da temperatura no processo de fabricação de telas e treliças utilizando o aço de baixo carbono SAE 1010, contribuindo positivamente na busca para a explicação do fenômeno relatado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto das mudanças climáticas na produtividade do biocombustível etanol(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-13) Silva, Mateus Guilherme [UNIFESP]; Mendes, Vinícius Ribau [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5430672600389568; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Nas últimas décadas as evidências das mudanças climáticas vem sendo cada vez mais sentidas pelo ser humano, estima-se que a temperatura média da terra já aumentou 0,85°C desde o período pré-industrial, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, causando efeitos nos sistemas ambientais e consequentemente na agricultura. Os biocombustíveis têm um papel importante na matriz energética e na economia brasileira, tendo como matéria prima uma das principais culturas agrícolas a cana-de-açúcar, com isso faz-se necessário avaliar os efeitos de alteração nos padrões de precipitação, umidade e temperatura na capacidade de produção do biocombustível etanol. Para isso, foram usados dados de produção do IBGE em conjunto com dados climáticos das estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), os dados foram analisados utilizando tendência de Mann Kendall. Com os dados foi possível concluir que o cenário futuro da produção de cana de açúcar é desafiador, devido a diminuição da umidade e o aumento da temperatura a exigência hídrica para o futuro será ainda maior, sendo assim, o uso de irrigação nas plantações será cada vez mais necessário para manter a produtividade dos canaviais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O impacto ecológico da gravidez em lagartos tropidurídeos: variação termorregulatória, metabólica e de desempenho locomotor em Tropidurus catalanensis (GUDYNAS & SKUK, 1983)(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-06) Lima, Carine Colucci de [UNIFESP]; Barros, Fábio Cury de [UNIFESP]; Carvalho, José Eduardo de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6738085765102617; http://lattes.cnpq.br/5883503101496715; http://lattes.cnpq.br/1482053428114313Fêmeas que engravidam podem apresentar uma série de modificações fisiológicas, morfológicas e comportamentais durante o período reprodutivo, que garantem o desenvolvimento eficiente dos ovos e embriões. Em lagartos, modificações em decorrência da gravidez podem desafiar os processos termorregulatórios em linhagens que se expõe constantemente ao sol, chamadas heliotérmicas. Em uma condição limitante, o ajuste das temperaturas corpóreas de atividade dos organismos (Tbs) dentro de uma faixa de temperaturas ideais pode ser afetado. A gravidez também pode elevar os custos energéticos relativos a produção de gametas e tecidos, em adição à questão termorregulatória. Em termos ecológicos, o aumento metabólico e de massa associada ao carregamento dos ovos pode alterar o balanço na homeostase corpórea e reduzir a disponibilidade de energia para outras funções, como o desempenho locomotor. A relação complexa entre os parâmetros citados é pouco explorada na literatura e, neste trabalho, eu comparei os padrões termorregulatórios, de desempenho locomotor e de metabolismo energético entre as fêmeas grávidas e não-grávidas, incluindo os machos como grupo controle no lagarto Tropidurus catalanensis. Especificamente, previ que fêmeas grávidas (1) devem termorregular mais precisamente e selecionar Tbs mais altas e constantes por meio do uso de microhábitats específicos, quando comparadas a fêmeas não gravidas e machos, (2) apresentam maior gasto energético em relação aos outros grupos e (3) são mais lentas e menos resistentes do que os demais grupos por causa do ônus relacionado à gravidez e ao aumento de massa corpórea. De forma contrária à minha previsão, observei que as fêmeas grávidas selecionaram em campo Tbs reduzidas em relação aos seus co-específicos, ocupando microambientes relativamente mais altos e sombreados. Quanto ao gasto energético, os três grupos consomem a mesma taxa de oxigênio. Por fim, fêmeas em geral se mostraram menos resistentes quando forçadas a correr até a exaustão. Estes resultados podem indicar um compromisso funcional entre as demandas de homeostase corpórea e aspectos relacionados à interação ecológica como, por exemplo, o risco à predação. Como conclusão, destaco a importância de mais estudos na área para o melhor entendimento de demandas associadas à gravidez em Squamata.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Interação entre fatores oceanográficos, expressão de proteínas e a atividade de proteases em Stramonita brasiliensis(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-10-30) Britto, Gustavo Gesini [UNIFESP]; Christofoletti, Ronaldo Adriano [UNIFESP]; Gozzo, Andrezza Justino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8319213412361992; http://lattes.cnpq.br/4170381439518486; http://lattes.cnpq.br/0460906999427966; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os costões rochosos são ambientes dinâmicos, onde fatores oceanográficos mudam combinados ao ciclo das marés. Os organismos habitantes desses costões rochosos, como a Stramonita sp., possuem adaptações para lidar com a pressão ambiental, como mudanças na expressão de proteínas, capazes de mudar o seu metabolismo em situações de estresse. Entre essas proteínas estão as proteases, enzimas que participam de processos fundamentais para o crescimento e sobrevivência dos organismos. Neste estudo interdisciplinar, buscamos verificar a relação entre fatores oceanográficos, a expressão de proteínas e a atividade de proteases em Stramonita brasiliensis. Foram coletados organismos e dados ambientais, como a exposição às ondas, temperatura superficial da água (TSM) e produtividade primária, em 13 costões rochosos do litoral sul de São Paulo ao norte do Rio de Janeiro. Foram escolhidos 5 organismos de cada costão rochoso de acordo com sua massa sem a concha, os quais foram avaliados quanto a expressão de proteínas e a atividade de proteases. Nos organismos desses costões rochosos, a expressão de proteínas teve uma relação inversa com a atividade de proteases. As variáveis oceanográficas influenciaram tanto a expressão de proteínas como a atividade de proteases. Em áreas mais quentes (TSM maior do que 25ºC) foram observadas as maiores concentrações de proteínas, mas nas áreas mais frias (TSM menor do que 25ºC) foram observadas as maiores atividades enzimáticas de proteases. Esses resultados mostram que os fatores oceanográticos influenciam na expressão de proteínas e na atividade de proteases de Stramonita brasiliensis e consistem em um avanço para a compreensão das respostas fisiológicas que os invertebrados marinhos possuem em diferentes condições ambientais
- ItemAcesso aberto (Open Access)Monitoramento de Temperatura no Interior da Fieira: Experimentos de Viabilidade(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-22) Silva, Ana Carolina Fernandes; Oliveira, Aline Capella; Batisteti, Leandro Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/1801648349786155; http://lattes.cnpq.br/0270752339971205A trefilação é um dos processos mais utilizados na conformação de metais, sendo que a partir desse processamento, é possível fabricar diversos produtos como fios, arames e barras. Embora o processo de fabricação possa parecer relativamente simples, existem vários parâmetros importantes para se ter qualidade no produto, como velocidade, lubrificante, geometria da fieira e redução do fio. No setor fabril, analisou-se uma oportunidade de aumento de performance, em decorrência do aumento da velocidade de trefilação para se obter maior produtividade. Porém os limites de processo são desconhecidos, uma vez que não se tem conhecimento sobre como a temperatura se comporta perante esse parâmetro. Dessa forma, o monitoramento de temperatura no interior da fieira é extremamente importante, uma vez que, ao sabendo como é o seu comportamento, é possível otimizar a lubrificação e controlar o atrito, prolongando o tempo de vida da ferramenta, isentando defeitos superficiais e aumentando a produtividade. Entretanto, este monitoramento é relativamente complexo, pois a ferramenta utilizada, a fieira, possui pequenas dimensões, fica envolvida por uma carcaça e imersa em água durante todo o processamento. Este trabalho é a continuação do estudo de um método viável industrialmente de monitoramento da temperatura durante o processo de trefilação, em que foram realizados experimentos de viabilidade para comprovar a funcionalidade do método proposto, ressaltando que na literatura há poucos dados de experimentos realizados para contornar esse problema. Para isso, montou-se o sistema de monitoramento de temperatura na própria máquina de trefilação, presente na empresa Gerdau SA, em São José dos Campos, e foram realizados testes de monitoramento de temperatura no próprio chão de fábrica. Os resultados mostraram que o método é eficiente, sendo que a temperatura aumenta conforme se aumenta a velocidade e, também, notou-se uma elevação na temperatura ao se utilizar o sabão cálcico como lubrificante.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Monitoramento de temperatura no interior da fieira: projeto e construção do dispositivo(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-22) Gonçalves, Paulo Roberto dos Santos [UNIFESP]; Oliveira, Aline Capella [UNIFESP]; Montilla, João Perez; http://lattes.cnpq.br/1801648349786155; http://lattes.cnpq.br/3126227897114896Sabe-se que existe uma perda significativa na velocidade de operação dos equipamentos de trefilação, segundo conhecimento industrial passado pela empresa parceira, a Gerdau, estima-se que essa perda esteja em torno de 20%, ou seja, existem uma grande oportunidade de ganho de performance. Parte dessa perda de velocidade se deve à má escolha de parâmetros operacionais, como o sabão lubrificante e a geometria da fieira, mas para que essa escolha seja feita de forma precisa, é necessário conhecer a temperatura no interior da fieira durante um passe de trefilação. Este trabalho propõe um dispositivo para o monitoramento de temperatura durante o processo de trefilação em escala industrial, o que até o momento, não existe. Para alcançar o objetivo, foi analisada a escassa, porém importante, literatura sobre o assunto, onde um dispositivo semelhante já foi construído para ser aplicado em escala laboratorial, o projeto foi modificado e adequado para os processos industriais da Gerdau. O dispositivo apresentado aqui cumpre todos os requisitos exigidos para o projeto, é de fácil utilização, pode ser aplicado para diferentes processos sem qualquer alteração e possui relativamente baixo custo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mudanças no ciclo anual de precipitação e temperatura no território brasileiro: regionalização e análise de variação entre períodos climatológicos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-21) Domingues, Daniel Araújo [UNIFESP]; Martins, Fernando Ramos [UNIFESP]; Christofoletti, Ronaldo Adriano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4170381439518486; http://lattes.cnpq.br/9012359647335296; http://lattes.cnpq.br/1986685325535291; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Brasil é um país de dimensões continentais que se expande pelo centro e pela costa leste da América do Sul, abrangendo relevos e biomas distintos; por consequência, uma diversidade de regimes climáticos atua em seu território. Este estudo investigou uma regionalização do território brasileiro baseada na similaridade de comportamento climatológico de precipitação acumulada e temperatura média mensal. Foram usadas normais climatológicas de observações obtidas de estações do INMET, formando grupos e subgrupos de acordo com o regime de chuva e temperatura dos períodos climatológicos mais recentes de 1961 a 1990 e de 1991 a 2020. Num segundo momento, foi realizada uma análise de variação de ambas as variáveis na granularidade de estação e de região com base no agrupamento aqui criado. Por fim, a mesma análise foi efetuada para um recorte de estações litorâneas ao longo da costa brasileira, acrescidas as variáveis de temperatura mínima, temperatura máxima e a amplitude térmica mensal em cada período climatológico. O resultado foi a regionalização do País em 4 grandes áreas para precipitação acumulada e para temperatura média baseada na sazonalidade, sendo cada área com 2 sub-regiões de acordo com a intensidade. Com relação à precipitação, detectou-se aumento no volume no Rio Grande do Sul e diminuição no Nordeste e no Sudeste do País, bem como no leste da região Centro-Oeste. Na média, a costa nordestina teve uma queda de 21% em abril e um aumento de 12% em junho, com localidades registrando pico de -57% e +72%, respectivamente. Duas estações na região Nordeste apontaram redução de chuva com significância estatística. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (e áreas vizinhas na região Norte, Nordeste e Sul), houve localidade que atingiu +16% em março e outra -18% em outubro; apesar de época de estiagem (pouca chuva), estações do estado do Tocantins registraram variação proporcional no meio do ano chegando a +300% no mês de maio. No Rio Grande do Sul, com maior oscilação média dentro da intensidade esperada ao longo do ano, observou-se +41% em abril, seguido de queda até 21% em agosto e depois um forte pico com média de +50% em outubro; o estado apresentou ainda duas localidades com variação de precipitação com significância estatística. Na costa, o estudo sugeriu queda na precipitação no segundo semestre nas regiões Norte e Nordeste, opondo-se a um aumento de precipitação no primeiro semestre nas regiões Sudeste e Sul. Quando se trata de temperatura, mais de 90% das estações registraram acréscimo de pelo menos 0,5 °C e houve aumento médio de 0,8 °C no Brasil, com destaque aos meses de dezembro a abril com variação entre 0,8 °C e 0,9 °C na média. A área com maior diferença na mediana anual foi o Centro-Norte, entre o Nordeste e o Norte do País. Essa região apresentou uma variação em forma de senoide entre 0,86 °C e 1,39° C na média. Como em camadas, cada região/grupo que se distancia do Centro-Norte, o aumento de temperatura média torna-se mais suave. A costa leste (última camada) brasileira e a região Sul apresentaram um piso de aumento médio de 0,24 °C em julho e pico de 0,9 °C em abril. As mudanças constatadas favorecem a ocorrência de cenários extremos: mais períodos de seca em áreas com pouca chuva, mais chuva em meses e regiões com maior precipitação; mais frio em regiões frias no inverno e mais calor em regiões quentes no verão.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Padrões espaciais e temporais da umidade do solo no Nordeste do Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-06) Donato, Keylla [UNIFESP]; Zeri, Luis Marcelo de Mattos; Bitencourt, Ana Luisa Vietti [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1230773059940967; http://lattes.cnpq.br/5423195235956450; http://lattes.cnpq.br/7669972346351480A água é um recurso essencial para a vida. Atividades como a agricultura dependem fortemente da recarga da água no solo durante a estação chuvosa, especialmente em áreas sem acesso a irrigação. Após o plantio, bons valores de umidade do solo garantem uma boa safra. O Nordeste do Brasil, região caracterizada por diversas fragilidades ambientais, sociais e climáticas, sofre impactos causados por secas frequentes e consequentemente pela baixa umidade do solo. Um exemplo é a grande vulnerabilidade na agricultura familiar devido aos baixos valores de chuva e umidade do solo. A seca, em linhas gerais, é causada pela desproporção entre temperaturas muito altas e escassez de chuva que acabam tornando a região nordestina bastante sensível aos efeitos das condições climáticas. Diante disso, o objetivo deste estudo é investigar os padrões espaciais e temporais da umidade do solo no Nordeste do Brasil utilizando-se de geoprocessamento e saídas do modelo JULES (Joint UK Land Environment Simulator). Além disso, buscou-se caracterizar as secas na região utilizando variáveis como temperatura do ar e precipitação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Temperatura na relatividade restrita: uma revisão de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-28) Santana, Hércules de Souza [UNIFESP]; Senise Júnior, Carlos Roberto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7710810700275382; http://lattes.cnpq.br/2404397064540723É bem conhecido que o trabalho original de Einstein, referente ao que hoje é conhecido por teoria da relatividade especial, estuda a transformação de variáveis da mecânica clássica. No entanto, Einstein deixa uma questão fundamental a ser discutida: como se transforma a temperatura em um contexto de relatividade específica? A temperatura muda ou é um invariante de Lorentz? Esta revisão bibliográfica mostra que definir uma transformação única para a temperatura ainda é uma discussão aberta na relatividade especial. A literatura sobre ela começa em 1907, e parecia ter terminado em 1967, onde temos três grandes correntes de pensamento. Estas correntes afirmam que a temperatura é transformada da seguinte forma: (T' = T*\gamma^x ), onde a pode ser −1 (corrente de Planck-Einstein), 0 (corrente de Landsberg) ou 1 (corrente de Ott-Arzeliès). Depois de 1968, tentando relacionar a termodinâmica clássica (que não estava completamente bem definida na relatividade especial) e termodinâmica estatística. Levando em conta essa importante relação entre as escalas micro e macro, temos uma série de alternativas “estranhas” que escapam em fatores inteiros de x (valores do tipo: 1/3, −3/2, 2/3, etc.). Essa incapacidade de obter uma definição operacional para temperaturas nos leva a tentar uma redefinição da formulação de temperatura usando relações termodinâmicas puras entre 1968 e 1990, ou ainda, ressignificando o conceito de temperatura no contexto da relatividade especial. Em 1995 encontramos outro caminho, desta vez a lei de transformação da temperatura que depende do ângulo de observação entre os referenciais inerciais. A discussão parece ser encerrada em 2004, com o artigo de Landsberg, que aponta a impossibilidade de encontrar uma transformação única para a temperatura. Entretanto, em 2019, encontramos artigos que revivem a discussão sobre
- ItemAcesso aberto (Open Access)Teste de qualificação térmica em autoclave horizontal no Hospital São Paulo.(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-01) Mercante, Wallace Aparecido [UNIFESP]; Shida, Claudio Saburo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3509629617058395Este artigo registra e avalia o teste de qualificação térmica de um Autoclave da marca Cisa, modelo 6412, utilizado no Hospital São Paulo. Foi calibrado e aferido os valores de temperatura e pressão segundo a norma NBR ISO 17665-3. O Autoclave tem como função esterilizar as bactérias de roupas hospitalares, lençóis, utensílios médicos, instrumentos e instrumentação médica etc, devido a isso, é de grande importância que o autoclave esteja nas condições de esterilização especificadas pelo fabricante. O objetivo deste trabalho foi registrar a metodologia de aferição de pressão e temperatura do autoclave e, também, analisar se está em condições de uso dentro das exigências hospitalares. Para a aferição de valores foi utilizado um aparelho de medição de temperatura e pressão. Foi realizado três ciclos para diferentes cargas dentro do autoclave. Foi analisada as temperaturas internas com cada carga e verificou-se a esterilização do equipamento através de indicadores químicos e biológicos. Nesta avaliação, todos os parâmetros de temperatura e pressão ficaram dentro dos limites especificados pelo fabricante, atestados pelas medições e pelos indicadores químicos e biológicos
- ItemAcesso aberto (Open Access)Validação do sistema de transporte e das dosagens de amostras biológicas enviadas para a central de um laboratório de grande porte(Sociedade Brasileira de Patologia ClínicaSociedade Brasileira de PatologiaSociedade Brasileira de Citopatologia, 2007-08-01) Gabriel Junior, Alexandre [UNIFESP]; Benedito-Silva, Ana Amélia [UNIFESP]; De Martino, Maria Cristina; Razvickas, Wagner José; Silva, Regina Corrêa; Viana, Ana Maria; Maurício, Richard Couto; Santos, Silmara Aparecida Leopoldino; Tufik, Sergio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); AFIP Medicina Laboratorial; Universidade de São Paulo (USP); AFIP Medicina Laboratorial setor de Bacteriologia; AFIP Medicina Laboratorial setor de BioquímicaThe results obtained from biological sample analysis may be affected by several factors, among them, the conditions of samples transportation from the site of collection to the central laboratory.The aim of this paper was to verify the stability of the samples submitted to the transportation process (from Jundiaí to São Paulo) by comparing the results of 29 clinical laboratory parameters (including microbiology tests) on the same samples submitted or not to transportation. First, we verified the temperature inside a transportation box, during the routine the from Jundiaí to São Paulo, by introducing a special chip able to register it continuously. We observed that the temperature inside the box was kept between 13ºC and 23ºC (similar to room temperature). After that, samples were collected in Jundiaí and divided in two aliquots; one to be analysed at the laboratory in São Paulo. The methodology, apparatus and reagents used on the samples analysis were the same at both laboratories. The statistical analysis showed concordance between both averages trough correlation coefficient intra-class and by the Blan-Altman methods. It was observed that among the 29 parameters: 23 (79,3%) showed good to excellent. On the data from urinalysis we observed a good to excellent concordance in the urocult (88.0%), and as well in the urine I analysis. The data obtained by the correlation between the laboratory results and the graphics of temperature registered by chip are strong indicative of validation of our laboratorial analysis and transportation system, up to 16 hours sample collection.