Navegando por Palavras-chave "Tenofovir"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da função renal de usuários de profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP)(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-30) Fernandes, Danilo Euclides [UNIFESP]; Kirsztajn, Gianna Mastroianni [UNIFESP]; Riguetti, Michelle Tiveron Passos [UNIFESP]; Ferreira, Paulo Roberto Abrão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5744106277657588; http://lattes.cnpq.br/1284581046125591Introdução: O uso crônico de tenofovir tem sido associado à disfunção renal com alterações tubulares isoladas ou piora da função renal. Além de ser a primeira linha de tratamento do HIV, o tenofovir é utilizado na Profilaxia Pré- Exposição ao HIV (PrEP) para reduzir o risco de infecção em indivíduos saudáveis que fazem uso diário dessa medicação. Objetivo: Descrever a incidência do desenvolvimento de anormalidades laboratoriais funcionais renais em usuários de PrEP (tenofovir+entricitabina) oral contínuo. Material e Métodos: Trata-se de uma coorte única, prospectiva, com recrutamento de 131 usuários de PrEP oral. Incluímos indivíduos saudáveis, maiores de 18 anos de idade que procuraram espontaneamente pelo uso da PrEP oral contínua. Os participantes foram submetidos à avaliação laboratorial de função renal antes do uso de PrEP e em todas as consultas de retorno, a cada 3-4 meses até a interrupção da profilaxia. Os desfechos considerados foram ≥ 1 alteração laboratorial funcional renal – TFGe < 90 mL/min – detectada em, pelo menos, duas consultas consecutivas de acompanhamento. Resultados: A maioria dos indivíduos são homens cisgênero (98,4%), brancos (83,6%), altamente escolarizados (93,8%), jovens (34,2 ± 9,03 anos de idade), homossexuais (89,3%) e com índice de massa corporal normal (24,5 ± 3,12 kg/m2). Com 1.120 dias de seguimento, observou-se uma incidência de anormalidades laboratoriais renais de 14% com densidade de incidência de 3,5 novos casos-ano (IC 95% 1,97-6,26, p < 0,001). O uso anterior de PEP foi fator de risco para os desfechos renais (p=0,04). Conclusões: Em 131 usuários de PrEP oral contínua, 1) a densidade de incidência de alterações laboratoriais renais foi de 3,5 pessoas- ano, chegando à incidência máxima de 14% no final do seguimento, 2) a TFGe pela creatinina não chegou a ser < 60ml/min/1,73m2 e 3) os marcadores de função glomerular e tubular não precederam a redução da TFGe.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prognóstico Clínico de Pacientes Co-infectados com os Vírus da Hepatite Delta e B com e sem Infecção pelo HIV: na Era da Terapia Antiretroviral de Alta Atividade (HAART) a Infecção pelo HIV Ainda Piora o Desfecho Clínico dos Pacientes?(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-08-26) Tuma, Paula [UNIFESP]; Diaz, Ricardo Sobhie [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Embora não muito comum, o curso clínico da co-infecção do vírus da hepatite B (VHB) e do vírus da hepatite delta (VHD) geralmente é pior. Um prognóstico ainda pior pode ser esperado em pacientes co-infectados HBV-HDV e com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entretanto, existem poucos dados na literatura sobre o tema, especialmente na era HAART. Nesse estudo, um total de 26 pacientes com co-infecção HBV-HDV, 16 HIV-positivos e 10 HIV-negativos, foram retrospectivamente analisados. Parâmetros hepáticos e virológicos de laboratório na última visita (ALT, HBV-DNA e HDVRNA) foram comparados entre os grupos. É importante ressaltar que todos pacientes infectados pelo HIV haviam recebido, sempre no contexto do HAART, medicamentos orais com atividade anti-VHB por um período prolongado de tempo. Contudo, esse foi o caso de somente dois indivíduos HIV-negativos. A proporção de pacientes com fibrose hepática avançada foi comparável nos dois grupos (40% em ambos) assim como, a taxa de mortalidade. Nós fazemos a hipótese de que a terapia anti-VHB por tempo prolongado no contexto do HAART, poderia beneficiar o prognóstico hepático dos pacientes infectados pelos vírus HIV-HBV-HDV.