Navegando por Palavras-chave "Terapia com ondas de choque"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Alterações morfológicas e imunoistoquímicas da cartilagem articular de ratas submetidas à terapia com ondas de choque na presença e ausência do hormônio estrogênio(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-24) Rodrigues, Isabela Capucho [UNIFESP]; Reginato, Rejane Daniele [UNIFESP]; Mierzwa, Aline Gomes Hidalgo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4700689929330934; http://lattes.cnpq.br/1463941326137952; http://lattes.cnpq.br/2025884418554514Introdução: A osteoartrite (OA) é uma doença multifatorial que afeta as articulações e é caracterizada pela degradação da cartilagem articular. A privação estrogênica na pós- menopausa é considerada um importante fator de risco para o desenvolvimento da OA. A terapia com ondas de choque (SW) estimula o reparo tecidual em diversas doenças musculoesqueléticas, porém pouco se sabe sobre seus efeitos na cartilagem articular. Objetivo: Investigar os efeitos da terapia com SW nos condrócitos e na matriz da cartilagem articular de ratas na presença e na ausência do hormônio estrogênio. Métodos: Trinta ratas Wistar com 6 meses de idade foram submetidas ao procedimento cirúrgico de ooforectomia (OVX) ou cirurgia simulada e divididas em: Sham: cirurgia simulada e sem terapia; Sham+SW: cirurgia simulada e submetidas à terapia com SW; OVX: ooforectomizadas e sem terapia; OVX+SW: ooforectomizadas e submetidas à terapia com SW. A terapia com SW foi aplicada em uma única sessão (500 pulsos a 0,13mJ/mm²/pulso) nos joelhos dos animais, seis meses após a OVX. A massa total, densidade (DMO) e conteúdo (CMO) mineral ósseo foram avaliados por densitometria no dia da OVX, três meses após a cirurgia e ao final do experimento. Os animais foram eutanasiados com 13 meses de idade e os fêmures com suas respectivas cartilagens articulares foram coletados. As alterações na cartilagem foram analisadas por histomorfometria para quantificação de condrócitos isolados, clones, condrócitos totais e espessura da cartilagem articular. Condroitim sulfato e ácido hialurônico foram avaliados por eletroforese em gel de agarose e ELISA, respectivamente. Imunoistoquímicas foram realizadas para avaliar condrócitos em processo de morte (caspase-3), colágeno tipo II e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Cortes evidenciados por Safranina O e Fast Green foram analisados para avaliar a degradação de proteoglicanos e para classificação do grau de OA segundo a Osteoarthritis Research Society International (OARSI). Resultados: O grupo Sham+SW exibiu classificação OARSI de 0,5, alta intensidade de coloração de Safranina O, menor número de clones de condrócitos, a maior concentração de ácido hialurônico, maior imuno marcação de colágeno II em relação a OVX+SW e menos TNF-α comparado a Sham, além de aumento de DMO. O grupo OVX+SW apresentou grau OARSI entre 1,0-1,5, aumento do número de clones em relação a Sham+SW, aumento de massa e diminuição de DMO. Os grupos submetidos a terapia com SW apresentaram uma menor quantidade de condrócitos positivos para caspase-3 em relação ao grupo OVX. O maior grau de degradação da cartilagem (2,0) foi observado no OVX, além de uma redução da DMO. Sham apresentou grau OARSI de 0,5-1,0, alta intensidade de coloração de Safranina O, a menor quantidade de condrócitos positivos para caspase-3 e aumento de CMO. Não foram observadas diferenças na espessura da cartilagem articular e no conteúdo de condroitim sulfato. Conclusão: A terapia com ondas de choque foi efetiva em reduzir os efeitos deletérios da privação estrogênica na cartilagem articular. Entretanto, os efeitos foram mais pronunciados quando a terapia foi aplicada na presença do hormônio, melhorando a qualidade da matriz cartilaginosa.