Navegando por Palavras-chave "Teratogenesis"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ação do ácido fólico em modelo experimental de ratas em uso de olanzapina e fluoxetina(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-02) Colombini, Viridiana Carolina Santos [UNIFESP]; Montero, Edna Frasson de Souza; Martins, Dulce Maria Fonseca Soares [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9237929785263057; http://lattes.cnpq.br/2841222962564489; http://lattes.cnpq.br/8861037296771054Objetivos: Avaliar o efeito do ácido fólico na prevenção de malformações craniofaciais e do tubo digestivo, em ratas prenhes que receberam olanzapina e fluoxetina. Métodos: Foram usados 18 ratas Wistar - EPM, com aproximadamente 3 meses, provenientes do Biotério Central da Unifesp e mantidos durante uma semana em adaptação ao novo ambiente. Foram mantidos em condições adequadas à espécie de temperatura, umidade, com 12 horas expostas à luz por dia e ciclos noturnos de 12 horas, automaticamente controlados, com água e comida ad libitium,. As ratas foram divididas em dois grupos, um com ingesta de ácido fólico, 50 mg/dia por duas semanas por gavagem e outro grupo sem receber. Após este período, foi realizada a concepção, e a fêmea que estava com líquido seminal foi considerada fertilizada e foi marcado o dia zero da gestação. As fêmeas foram mantidas em gaiolas sozinhas tendo sido alocadas em dois grupos: grupo que recebeu apenas o ácido fólico, grupo que recebeu ácido fólico, fluoxetina e olanzapina e os grupos que não receberam ácido fólico, somente os psicotrópicos. Resultados: Foram realizados os experimentos de todos os grupos, sendo que no último Grupo, Fluoxetina+ Olanzapina+Ácido Fólico não houve fetos vivos, somente abortos. No total, foram obtidos 71 fetos normais, incluindo os do grupo controle, bem como os que usaram fluoxetina ou olanzapina, isoladamente. Nos prenhes que usaram a associação de fluoxetina e olanzapina, houve 8 fetos normais, porém apenas 1 com a placenta sem alterações, 15 fetos retidos com abortamento, 2 fetos com alterações anatômicas em cabeça: um feto com língua disforme e um feto com fissura labial, além de alterações histológicas intestinais em 8 fetos desse grupo. Não foram observadas imperfuração anal e nem ausência de cauda. Observou-se à macroscopia, placenta com coloração mais violácea, sem alteração em relação ao peso das placentas e dos fetos. Conclusões: Observou-se sinergismo quanto aos efeitos teratogênicos na associação dos fármacos psicotrópicos. A coadministração do ácido fólico promoveu aumento da teratogenicidade, ao ponto de nenhuma gestação ter formado feto viável.