Navegando por Palavras-chave "Tiroidianos"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Diagnóstico, manejo e evolução de pacientes com nódulos tiroidianos tóxicos tratados com radioiodo(Universidade Federal de São Paulo, 2020-09-24) Moroto, Débora; Martins, João Roberto Maciel [UNIFESP]; Lindsey, Susan Chow [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2835292623265412; http://lattes.cnpq.br/4098629441198157; http://lattes.cnpq.br/0032764751988046; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Contexto: Hipertiroidismo associado a nódulo(s) autônomo(s) (Doença de Plummer), corresponde à segunda maior causa de tirotoxicose. Radioiodoterapia é uma opção terapêutica reconhecidamente eficaz. Objetivo: Descrever as formas de apresentação da Doença de Plummer e sua evolução após tratamento com radioiodo e determinar fatores que influenciam na eficácia do tratamento. Pacientes e Métodos: Foram avaliados, retrospectivamente, prontuários de pacientes com mais de 18 anos, com bócio nodular tóxico, tratados com radioiodo entre 1997 e 2017, acompanhados no Ambulatório de Doenças Tiroidianas da Disciplina de Endocrinologia e Metabologia da Escola Paulista de Medicina. Resultados: A eficácia do tratamento com radioiodo foi maior do que 90%, com apenas uma única dose. A dose média de radioiodo foi de 28,9 ± 3,4 mCi (mediana= 30mCi [15-30mCi]). O tempo médio entre a realização do radioiodo e a resolução do hipertiroidismo foi de 3,6 ± 3,0 meses (mediana= 2 [1-12 meses]). Após o primeiro ano, 33,9% dos pacientes apresentavam hipotiroidismo, 59,4%, eutiroidismo e 6,7%, permaneciam em hipertiroidismo. Nos não-respondedores ao radioiodo, as variáveis que apresentaram diferença estatística foram o diagnóstico (bócio multinodular tóxico) e a dose de radioiodo (média= 25,5 ± 6,5 mCi; mediana= 30 (15-30mCi)]. A taxa acumulada de hipotiroidismo foi de 48,9% em 20 anos de seguimento. Conclusão: a radioterapia é uma medida eficaz e segura. Na Doença de Plummer, são esperadas altas taxas de eutiroidismo pós radioiodo. Falha terapêutica foi observada em pacientes com bócios maiores, multinodulares, tratados com menores doses. A evolução para hipotiroidismo foi observada principalmente em pacientes mais jovens, com bócios maiores e uninodulares.