Navegando por Palavras-chave "Trigeminal nerve"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Anestesia congênita de córnea: relatos de casos(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2012-06-01) Lana, Flávia Pelinsari [UNIFESP]; Oliveira, Renato Correa Souza De [UNIFESP]; Vieira, Ana Carolina Cabreira [UNIFESP]; Araújo, Maria Emília Xavier Santos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Case series of nine patients with congenital corneal anesthesia, six of them showed systemic changes in association with the ocular status. Three patients were submitted to electromyography, two showed isolated bilateral ophthalmic ramus alteration. Two patients had initial visual acuity better than 20/60 and six had final best corrected visual acuity better than 20/60 at the last visit. All of them were treated surgically and developed cornea opacities of variable sizes. Treatment of corneal congenital anesthesia must be performed as soon as possible to avoid corneal opacification. Systemic investigation, close follow-up and preparing the family for longterm and multidisciplinary approach are crucial to maintain the ocular health.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Neuromodulação em esquizofrenia : estimulação elétrica cerebral e neurofeedback hemoencefalográfico(Universidade Federal de São Paulo, 2017-12-01) Gomes, July Silveira [UNIFESP]; Dias, Álvaro Machado [UNIFESP]; Lacerda, Acioly Luiz Tavares de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9732472446053745; http://lattes.cnpq.br/0494751833227700; http://lattes.cnpq.br/8757072838117158A esquizofrenia é um transtorno heterogêneo cujos sintomas podem ser distribuídos em 5 fatores: sintomas positivos, sintomas negativos, desorganização, déficits cognitivos e sintomas de humor. Dentre os sintomas refratários incluem-se os sintomas negativos e os déficits cognitivos, que estão associados a prejuízos na funcionalidade e a baixas taxas de superação. O lobo frontal está fortemente implicado nos prejuízos associados ao transtorno e diferenças no funcionamento em diversas regiões do cérebro são observadas entre pessoas com esquizofrenia e controles saudáveis. Até o momento nenhuma medicação é considerada efetiva para o tratamento dos sintomas negativos e déficits cognitivos, abrindo campo para investigações de técnicas não-farmacológicas, como a neuromodulação. Nessa tese, apresento 4 estudos investigando os efeitos de 3 técnicas de neuromodulação em esquizofrenia. OBJETIVOS: Estudo 1 – Analisar os efeitos da estimulação transcraniana por corrente contínua nos sintomas negativos em esquizofrenia; Estudo 2 – Analisar os efeitos da estimulação transcraniana por corrente contínua nos déficits cognitivos (desfecho primário) e sintomas negativos (desfecho secundário) em esquizofrenia; Estudo 3 – Analisar os efeitos da estimulação do nervo trigêmeo na alucinação olfativa em esquizofrenia: estudo de caso; Estudo 4: Analisar os efeitos do treinamento de autorregulação por neurofeedback hemoencefalográfico na cognição e sintomas em esquizofrenia. MÉTODO: Estudo 1: Foram realizadas 10 sessões de estimulação transcraniana por corrente contínua com os seguintes parâmetros: ânodo em F3, cátodo em F4, 2 mA, 20 minutos, eletrodos 25 cm2. Quinze pacientes foram randomizados em 2 grupos (ativo ou placebo) e os sintomas negativos foram avaliados através da PANSS antes e após a estimulação. Estudo 2: Foram usados os mesmos parâmetros de estimulação do estudo 1. Vinte e quatro pacientes foram randomizados em 2 grupos (ativo ou placebo) e avaliados antes, após a estimulação e follow-up de 3 meses utilizando-se subteste de memória de trabalho da Matrics e para sintomas negativos, através da PANSS. Outras medidas neuropsicológicas e dados clínicos foram coletados para análises exploratórias. Estudo 3 – Foram realizadas 10 sessões de estimulação do nervo trigêmeo em 01 paciente com alucinação olfatória. Dados eletroencefalográficos foram coletados antes e ao final da estimulação; Estudo 4: Foram realizadas 10 sessões de treinamento com neurofeedback hemoencefalográfico com 8 pacientes com esquizofrenia e 12 controles saudáveis, em 4 regiões separadamente: F7, Fp1, Fp2 e F8. Realizou-se avaliação cognitiva utilizando a bateria MATRICS e avaliação clínica através da PANSS. RESULTADOS: Estudo 1 – O grupo ativo apresentou redução nos sintomas negativos, com interação tempo*grupo significante (p=0.004). Estudo 2 – não foi observada interação tempo*grupo para memória de trabalho (p = 0.720) nem para as outras variáveis cognitivas (p > 0.05). Observou-se interação tempo*grupo significante para o escore negativo da PANSS (p < 0.001, d = 0.23, CI.95 = -0.59 – 1.02), escore geral (p = 0.011) e PANSS total (p<0.001). A análise exploratória dos 5 fatores da PANSS sugere efeitos para o fator negativo (p = 0.012), cognitivo (p =0.016) e depressão (p = 0.029). Estudo 3 – De acordo com a escala analógica visual, a intensidade da alucinação reduziu de 9.4 para 0.3. A potência de alfa apresentou a maior inibição em PZ, reduzindo de 19.68 µV2 para 8.22 µV2 (t=-11.41, p<0.001). Também observamos redução em beta e aumento em gama em diferentes regiões. Estudo 4 – Observou-se interação tempo*grupo para a perfusão no hemisfério esquerdo (F7 e Fp1) e quase significante na região frontotemporal à direita (F8). A maioria das funções cognitivas avaliadas apresentou melhora após o treinamento em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Estudo 1 – O aumento na excitabilidade do córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo parece contribuir para a redução dos sintomas negativos em pessoas com esquizofrenia. Estudo 2 – Os resultados sugerem efeitos terapêuticos da estimulação transcraniana por corrente continua em esquizofrenia, com redução dos sintomas negativos. No entanto, não foi possível confirmar a superioridade da estimulação ativa sobre o placebo para melhora da memória de trabalho. Estudo 3 – A melhora clínica da paciente com alucinação olfativa pode estar relacionada com a indução da neuromodulação do nervo trigêmeo, através da regulação cortiço-subcortical, envolvendo o tálamo. Estudo 4 – Esse foi o primeiro estudo demonstrando possíveis efeitos cognitivos do treinamento por neurofeedback hemoencefalográfico em pacientes com esquizofrenia.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Organização Topográfica e Quantificação das Vias Trigêmino-Rubrais em Camundongos Distróficos e Normais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008-02-27) Pinto, Magali Luci [UNIFESP]; Lapa, Rita de Cássia Ribeiro da Silva [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pacientes com distrofia muscular de Duchenne apresentam alteracoes no sistema nervoso central (SNC). Mudancas no SNC tambem ocorrem nos camundongos distroficos (mdx), incluindo perda de fibras rubro-espinais. Para examinar se outras vias tambem sao reduzidas no mdx, propusemo-nos a estudar a organizacao topografica das vias trigemino-rubrais e quantificar os neuronios do Complexo Trigeminal que se projetam para o nucleo Rubro em camundongos C57BL10 (normais) e distroficos (mdx) de diferentes idades. Para tanto, os animais foram submetidos a cirurgia estereotaxica para as injecoes dos tracadores de transporte retrogrado Fluorogold, Rodamina e Fluoresceina, bilateralmente, no nucleo Rubro. Sete dias depois, os animais foram sacrificados sob anestesia atraves de perfusao transcardiaca e os encefalos foram congelados em meio de embebicao proprio no uso do aparelho criostato e, destes encefalos foram realizados cortes seriados na espessura de 35 ƒÊm. A analise foi realizada em microscopico de epifluorescencia. Foram contados os neuronios do subnucleo oral do nucleo espinal do nervo trigemeo em camundongos normais e distroficos de 3, 6 e 12 meses de idade. No Sistema Intersticial, foram contados todos os neuronios marcados ao longo de sua extensao. Nossos resultados mostraram que existe uma organizacao topografica na projecao dos neuronios do Complexo Trigeminal e do Sistema Intersticial para o nucleo Rubro, em camundongos. Todos os nucleos sensoriais do Complexo Trigeminal apresentaram intensa marcacao bilateral, com predominio contralateral quando o sitio de injecao foi na regiao magnocelular do nucleo Rubro; os neuronios apresentaram pouca ou nenhuma marcacao quando o sitio atingiu a região parvocelular e, quando o sítio de injeção atingiu a região intermediária do núcleo a qual abrange suas partes magnocelular e parvocelular, a marcação retrógrada foi mais intensa só quando o foco do sítio atingiu mais a região magnocelular. O núcleo motor do Complexo Trigeminal não foi marcado em nenhuma das situações. No Sistema Intersticial, foram marcados os neurônios apenas quando o sítio de injeção abrangeu a região magnocelular do núcleo Rubro. Também foi verificado que no Complexo Trigeminal essa organização é semelhante em ambos os grupos normais e distróficos. Os resultados mostraram uma redução de 50% no número de neurônios do Complexo Trigeminal no mdx com a idade de 3 meses. Essa redução neuronal se manteve nos camundongos mdx nos grupos de 6 e 12 meses, não ocorrendo progressão desta perda com a idade. Além disso, o grupo de camundongos C57BL10 (normais) também não apresentou perda neuronal com a idade. Concluímos que a diferença observada no complexo trigeminal no grupo de 3 meses já está estabelecida e que não é progressiva com o avanço da idade; portanto, é bem provável que os camundongos mdx já nasçam com essa redução ou que a mesma ocorra logo nas primeiras semanas após o nascimento.