Navegando por Palavras-chave "Trombose venosa"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Agentes antiplaquetários para o tratamento da trombose venosa profunda : revisão sistemática Cochrane(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-12-20) Flumignan, Carolina Dutra Queiroz [UNIFESP]; Silva, José Carlos Costa Baptista da [UNIFESP]; Amorim, Jorge Eduardo de [UNIFESP]; Nakano, Luis Carlos Uta [UNIFESP]; Jorge Eduardo de Amorim : http://lattes.cnpq.br/4643413023371496 ; Luis Carlos Uta Nakano : http://lattes.cnpq.br/7498955151131694 ; http://lattes.cnpq.br/7216436712130915; http://lattes.cnpq.br/4945693154870418; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Os agentes antiplaquetários (AA) podem ser úteis para melhorar o tratamento da trombose venosa profunda (TVP) juntamente com a melhor prática médica (MPM), que inclui anticoagulação, meias de compressão elástica graduada e cuidados clínicos. Os AA poderiam minimizar complicações como síndrome pós-trombótica (SPT) e embolia pulmonar (EP) e diminuir a recorrência da doença, embora isso possa aumentar a chance de eventos hemorrágicos. Há também um potencial em alterar a morbidade e a mortalidade relacionadas à TVP, EP e SPT com o seu uso. No entanto, as evidências de maior qualidade disponíveis ainda são conflitantes. Objetivos: Avaliar os efeitos dos AA em adição à MPM atual, comparado com os efeitos da MPM (com ou sem placebo) para tratamento da TVP através de uma revisão sistemática Cochrane. Método: Foi realizada a busca de maneira sistemática, de acordo com o método Cochrane e com finalidade de se condensar todos os ensaios clínicos randomizados (ECR) que avaliaram o uso de algum tipo de AA como única diferença entre os grupos em adição à MPM para TVP, com ou sem uso de placebo. Resultados: Foram incluídos cinco estudos com 1.042 participantes e os resultados foram apresentados por 24 meses de acompanhamento. Das quatro comparações préespecificadas, apenas uma (AA com uso da MPM versus MPM mais placebo) para TVP em fase aguda não teve ECRs incluídos. Evidências de qualidade moderada sugerem que o uso de AA para o tratamento da TVP em fase crônica, após a interrupção do tratamento inicial padrão com anticoagulantes, reduz o risco de tromboembolismo venoso (TEV) recorrente de 3 a 24 meses de seguimento [risco relativo (RR) 0,52; intervalo de confiança (IC) 95% de 0,31 a 0,87; três estudos; 318 participantes; P = 0,01; I2 = 37%]. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação à mortalidade até 3 meses de seguimento, com evidência de qualidade moderada (RR 0,33; IC 95% de 0,01 a 7,55; dois estudos; 66 participantes; P = 0,49; I2 não aplicável) nem em incidência de eventos adversos aos 18 meses de seguimento, com evidência de qualidade moderada (RR 7; IC 95% de 0,39 a 126,92; um estudo; 38 participantes; P = 0,19; I2 não aplicável). Evidências de baixa qualidade baseadas em apenas um ECR (224 participantes), que avaliou AA em TVP em fase crônica sem controle de placebo, sugerem uma redução no risco de TEV recorrente sem riscos adicionais, como sangramento maior, mortalidade e qualquer eventos adversos. Na TVP em fase aguda, encontrou-se um estudo que apresentou menor risco de síndrome pós-trombótica no uso do AA (RR 0,74; IC 95% de 0,61 a 0,91; P = 0,003; I2= 50%), com maior risco de eventos adversos (RR 2,88; IC 95% de 1,06 a 7,80; P = 0,04; I2= 0%), com evidências de qualidade muito baixa. Conclusões: Evidências de qualidade moderada favorecem o uso de AA para o tratamento da TVP em adição à MPM em fase crônica, e são baseadas no aparente equilíbrio entre os benefícios e os danos dessa intervenção.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Angioplastia para trombose venosa profunda: revisão sistemática cochrane(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-05-25) Flumignan, Ronald Luiz Gomes [UNIFESP]; Silva, Jose Carlos Costa Baptista da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7216436712130915; http://lattes.cnpq.br/6751410694690699; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objectives: To evaluate the effectiveness and safety of angioplasty (with or without stent) alone or more anticoagulation or more anticoagulation and thrombolysis in treating people with deep venous thrombosis, acute or chronic, through a Cochrane systematic review. Method: It was utilized the recommended Cochrane method. All randomized controlled trials that have examined angioplasty for deep venous thrombosis, along the lines of the objectives were considered. Searches were carried out in specialized register, the Cochrane Register of Studies and on the basis ?Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde? e ?Indice Bibliográfico Español de Ciencias de la Salud?. References of the included studies were checked for other relevant studies. Experts, manufacturers and the authors of the included studies were contacted for any unpublished data. Participants who have received any form of mechanical thrombectomy were excluded. Two reviewers selected and extracted data from the studies independently. A third reviewer was consulted in case of disagreements. Results: Of the 12 pre-specified comparisons, only one [angioplasty (with or without stent) plus thrombolysis and best medical practice against best medical practice and thrombolysis] was identified for acute deep venous thrombosis. In both included studies (238 participants) thrombolysis was catheter-directed performed in the two groups: control and angioplasty. At 24 months, there was no difference in the incidence of venous thromboembolism and post-thrombotic syndrome. The most marked effects with angioplasty were seen in improving secondary patency (angioplasty group), which results in both periods early (12 months follow-up) and intermediate (24 months) showed significant differences. There were no cases of death or major bleeding and there was no difference in quality of life between the study arms (intermediate). The quality of the evidence, at 24 months of follow-up is moderate [lowered by indirectness (post-thrombotic syndrome) and imprecision (venous thromboembolism)]. Conclusions: This is the first systematic review of randomized controlled trials that with moderate-quality evidence suggests that angioplasty (with or without stent) offers potential advantages over standard treatment of deep venous thrombosis, through improved patency rate, without additional risk such as mortality, pulmonary embolism, major bleeding or recurrent DVT, even without significant improvement in quality of life and post-thrombotic syndrome in 24 months of follow-up.
- ItemSomente MetadadadosAspectos diagnósticos da trombofilia congênita e hereditária(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Lourenco, Dayse Maria [UNIFESP]O tromboembolismo venoso e causa frequente de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Felizmente podemos contar com medidas profilaticas eficazes e seguras, de modo que se tornou imperativo identificar individuos de maior risco de desenvolver trombose venosa, a fim de protege-los desta doenca. Dai a importancia do diagnostico preciso da trombofilia congenita e adquirida, assim como da afericao do risco de trombose conferido pelos defeitos associados a ela. As causas geneticas de trombofilia inicialmente reconhecidas representam mutacoes raras das moleculas dos inibidores da coagulacao, a antitrombina e as proteinas C e S. Ha cerca de uma decada reconheceu-se o papel de mutacoes dos genes do fator V de da protrombina, muito frequentes na populacao geral e com distribuicao particular em diversas etnias. No texto a seguir apresentamos resultados de estudos que realizamos no sentido de identificar fatores de risco em pacientes com tromboembolismo venoso e de verificar a existencia de ativacao da coagulacao em algumas situacoes associadas a trombofilia adquirida. Em nossa populacao normal miscigenada da cidade de São Paulo, observamos prevalencia de 3,3 por cento para o fator V de Leiden e de 1,1 por cento para a mutacao da protrombina FIIG20210A, o que e menor do que a observada em populacoes caucasoides, como era esperado. Entre pacientes com tromboembolismo venoso, esta prevalencia foi de 5,5 por cento para o fator V de Leiden e de 6,7 por cento para a mutacao da protrombina, o que correspondeu a risco relativo menor do que o observado nas populacoes europeias e estatisticamente significante apenas para a mutacao da protrombina. Estes dados sugerem que estas mutacoes tem papel limitado na genese de tromboembolismo venoso na nossa populacao. Da mesma forma, observamos que apenas a mutacao da protrombina mostrou ser fator de risco em pacientes com trombose venosa cerebrala(au)
- ItemEmbargoAvaliação de polimorfismos de genes relacionados à hemostasia e de receptores de estrógeno como fatores de risco para desenvolvimento de trombose venosa cerebral(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-02-21) Orikaza, Cristina Mary [UNIFESP]; Lourenco, Dayse Maria [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Cerebral venous thrombosis (CVT) is na uncommon disease with some particularities in relation to other-site thrombosis, including a higher frequency in young people, female sex and users of oral contraceptive (OC). Classic inherited risk factors for venous thromboembolism (VTE) and pulmonary embolism (PE) has already been investigated in CVT, yielding some controversial results. Objectives: to investigate in a case-control study the impact of polymorphisms of hemostasis and hormone genes on the risk of CVT in relation to other sites of VTE and of CVT in relation to controls. The polymorphisms included prothrombin mutation G20210A; Factor V Leiden; thrombin-activatable fibrinolysis inhibitor (TAFI) -1053 C/T, -438 G/A, -152 A/G, 505 G/A, 1040 C/T e 1542 C/T; plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1) 4G/5G; factor XIII Val34Leu and estrogen receptors (ER)-ƒÑ (-351A/G e -397 T/C) and ER-ƒÒ 1082 G/A. Patients and controls: the study population was composed of 72 CVT cases (56 women, median age 32.5, range 8-69 years), 128 VTE or PE cases (94 women, median age 38, range 17-70 years) and 143 normal controls (110 women, median age 37, range 18-66 years), sex, age and race matched. Methods: The polymorphisms were detected by PCR technique followed by enzyme digestion or allele-specific PCR. Results: when compared to controls, only prothrombin mutation increased the risk for CVT (OR 7.1; CI 95%: 1.77-28.3) and TEV (OR 5.48; CI 95%: 1.5-20.1). Among women, CVT risk related to prothrombin mutation was no longer significant after adjustment for hormone exposure (OR 0.13; CI 95% 0.02-0.97). Considering only men, the wild haplotype of ER-ƒÑ (351A e 397T) increased CVT risk in comparison to VTE (OR 5.53; CI 95% 1.08 - 28.19). However, due to the large confidence interval, it is necessary to confirm this finding with a higher number of male subjects. TAFI gene haplotypes demonstrated interesting differences in CVT group, with higher presence of cis effect. In cis effect, rare alleles segregate together in the same chromosome, which may cause cumulative effects in a single protein. In order to emphasize this result, it was demonstrated that the presence of wild haplotype TAFI 505G/1040C resulted in a protector effect of CVT compared to control (OR 0.54; CI 95%: 0.03-0.96) and VTE (OR 0.42; CI 95% 0.23-0.76) groups. Conclusions: Prothrombin mutation was a risk factor for CVT and VTE compared to controls. Hormonal exposure seems to modulate CVT risk determined by prothrombin mutation and PAI-1 4G4G. The haplotypes of ER-ƒÑ (351A and 397T) and of TAFI (505G and 1040C) were associated to CVT, increasing or lowering its risk, respectively. The other polymorphisms did not show any influence on CVT and VTE risk in this study population.