Navegando por Palavras-chave "Unidade de Terapia Intensiva"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Adesão à técnica de lavagem de mãos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal(Sociedade de Pediatria de São Paulo, 2009-06-01) Martinez, Mariana Reclusa; Campos, Luiz Alexandre Albuquerque Freixo; Nogueira, Paulo Cesar Koch [UNIFESP]; Unilus Faculdade de Ciências Médicas de Santos; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE:To evaluate the hand washing technique employed by health professionals and visitors of patients treated in a Neonatal Intensive Care Unit (NICU). METHODS: A prospective observational study was performed in the NICU of a teaching hospital in Santos, São Paulo, Brazil. The evaluation was made during seven months, with mornings and afternoons observations. Data were collected by two medical students. Observed people were not informed of the objective of the research. Two approaches were used to compare the hand washing technique: a) analysis by intention to treat, considering individuals who did not wash their hands as using an inadequate technique and b) by protocol analysis, considering only those who washed their hands. The chi-square or Fisher's exact tests were used to compare the groups and p<0.05 was adopted in all tests to reject the null hypothesis. RESULTS: 43 observations were performed, which lasted about 30 minutes each, being 20 in the morning and 23 in the afternoon. We observed six physicians (14%), 26 nurses (60%), three (7%) laboratory and X-ray technicians and eight (19%) relatives of patients. Among these, 24 (55.8%) washed their hands before entering the unit. The procedure was adopted more frequently during the morning (75%) than in the afternoon (39%). The correct technique was never adopted by any observed category. CONCLUSIONS: Hand washing techniques are rarely followed in hospitals and, therefore, educational programs to increase the compliance with health professionals are urgent.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise de eventos adversos em Unidade de Terapia Intensiva(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-10-28) Ortega, Daniela Benevides [UNIFESP]; Bohomol, Elena [UNIFESP]; D'Innocenzo, Maria [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8539986249567784; http://lattes.cnpq.br/0048156985550471; http://lattes.cnpq.br/8548132550968446; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Eventos adversos (EA) são ocorrências indesejáveis, porém preveníveis, de natureza danosa ou prejudicial que comprometem a segurança dos pacientes que se encontram sob os cuidados dos profissionais de saúde. Objetivos: Caracterizar a população internada na UTI e analisar EA gerenciados pela enfermagem por meio da avaliação da sua prevalência e correlação com características dos pacientes e parâmetros relacionados a equipe de trabalho como a carga de trabalho e as relações entre enfermeiro/paciente e técnico de enfermagem/paciente. Método: Estudo prospectivo, correlacional, com abordagem quantitativa, em uma UTI geral de um hospital privado do município de São Paulo, SP. Foram avaliados 286 pacientes que tiveram 304 internações no período de 01 de setembro a 31 de dezembro de 2013. Por meio de instrumento de coleta de dados confeccionado pela pesquisadora, foram coletados dados da admissão do paciente como as escalas de APACHE II, Glasgow, Braden, NAS e cálculo do risco de queda. Subsequentemente, dados da evolução dos pacientes foram anotados diariamente em planilha específica, focando no registro dos dispositivos inseridos no paciente e no registro dos EA que foram objeto de estudo: queda, úlcera por pressão e perda dos dispositivos cateter venoso central (CVC), tubo orotraqueal (TOT), cateter central de inserção periférica (CCIP) e sonda nasoenteral (SNE). Na ocasião de um EA, foram anotados os parâmetros semelhantes à admissão do paciente como as escalas de NAS, Glasgow, Braden, risco de queda e as relações entre enfermeiro/paciente e técnico de enfermagem/paciente. Resultados: Houve grande variação na idade da casuística (14 a 108 anos) sendo 70 anos a mediana de idade tendo sido maior no sexo feminino. Não houve predomínio de gênero, o prontoatendimento foi a procedência mais comum e a mediana de tempo de permanência foi de três dias tendo sido maior nas internações por motivos clínicos. Na admissão, os pacientes apresentaram escore médio de 13,9 na escala APACHE II, 14,4 na escala de Glasgow, 13,0 na escala de Braden, 65,6 no escore NAS e a maioria dos casos apresentou elevado risco de queda. Foram inseridos dispositivos em 55% das internações, tendo sido a instalação de CVC o mais prevalente. A taxa de ocorrência de pelo menos um EA por internação foi de 8% considerando os eventos que foram objeto de estudo, tendo ocorrido ao total 39 EA sendo a UP o mais comum, seguido de perda de SNE. Em relação à comparação entre os grupos que tiveram ou não EA, o grupo que apresentou EA teve mediana de idade maior, maior prevalência de internações por motivos clínicos, internações mais prolongadas e maior escala de APACHE II na admissão na unidade. Além disso, o grupo que apresentou EA teve maior pontuação do NAS, menor escore na escala de Braden e menor escala de Glasgow, aferidos no dia da ocorrência do EA, em comparação ao grupo sem EA. Por último, não houve diferença na relação paciente/enfermeiro ou paciente/técnico de enfermagem entre os grupos com e sem EA. Conclusões: As análises das ferramentas utilizadas neste estudo, ao demonstrarem diferença entre os grupos de pacientes que tiveram ou não algum EA, responderam a pergunta desta pesquisa de que a ocorrência de EA em UTI sofre influência de fatores como a gravidade dos pacientes e carga de trabalho.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fisioterapia em pacientes adultos em estado crítico internados com Covid-19: revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-18) Ribeiro, Natália de Souza [UNIFESP]; Yamauchi, Liria Yuri [UNIFESP]; Oliveira, Daianny Seoni de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4811679938448350; http://lattes.cnpq.br/3898949209852523; http://lattes.cnpq.br/0179922466445494; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A pandemia de COVID-19 afetou a vida de milhares de pessoas, principalmente pela sua alta taxa de mortalidade e sequelas. Dados da literatura evidenciam que entre os pacientes internados em unidade de terapia intensiva, a maioria foi devido à insuficiência respiratória hipoxêmica, logo, a atuação do fisioterapeuta intensivista vem mostrando-se fundamental na reabilitação desses pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar e descrever as principais condutas e efeitos da fisioterapia em pacientes adultos infectados com COVID-19 sob cuidados intensivos. Para isto, utilizou-se a revisão integrativa da literatura incluindo estudos que relataram intervenções fisioterapêuticas em pacientes adultos sob cuidado intensivo, disponíveis eletronicamente de janeiro de 2019 a junho de 2021. Após a formulação da pergunta norteadora, cruzaram-se os descritores: “COVID-19”, “Unidade de Terapia Intensiva” e “Fisioterapia”. Utilizou-se as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PUBMED, EMBASE e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Resultados: Foram encontrados 698 artigos e após os processos de seleção e análise, 38 foram incluídos nesta revisão. Os artigos analisados possuem características observacionais, narrativas, revisionais e experimentais. As condutas fisioterapêuticas mais citadas foram relacionadas aos exercícios passivos e ativos (n=23), transferência e mudanças de posição (n=17), exercícios respiratórios (n=14), técnicas de remoção de secreção (n=13), ventilação mecânica invasiva (n=9) e técnicas de expansão pulmonar (n=9). Sendo assim, conclui-se que os resultados reforçam a importância da atuação do fisioterapeuta, principalmente em pacientes submetidos à internação e intubação pela COVID-19. Novos estudos serão necessários para avaliar o impacto da fisioterapia, tanto intra-hospitalar quanto após a alta hospitalar, na recuperação da qualidade de vida e da funcionalidade dessa população.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mobilização precoce para crianças na unidade de terapia intensiva: uma revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Gomes, Samantha Guerra Cabó Nunes [UNIFESP]; Flumignan, Ronald Luiz Gomes [UNIFESP]; Nakano, Luis Carlos Uta [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7498955151131694; http://lattes.cnpq.br/6751410694690699; http://lattes.cnpq.br/9438817772644460Contexto: As evidências atuais sugerem que a reabilitação baseada na mobilização precoce (MP) em adultos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) pode reduzir complicações decorrentes da imobilidade e doença crítica. No entanto, há uma falta de diretrizes de prática e há evidências conflitantes sobre a segurança e os benefícios na população pediátrica. Objetivos: Avaliar a eficácia e a segurança da MP em pacientes pediátricos internados em UTIs. Métodos: Revisão sistemática da literatura de ensaios clínicos randomizados (ECR) seguindo as recomendações do Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions. As bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via Pubmed, Excerpta Medica Database (EMBASE) via Elsevier, Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde e do Caribe (LILACS) via portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) via Cochrane Library, Physioterapy Evidence Database (PEDro) e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) via Ebsco foram utilizadas para recuperar os ECRs. Além disso, foram realizadas buscas manuais em resumos de conferências relacionados ao tema proposto. Não houve restrição quanto ao idioma ou data de publicação das citações recuperadas. Dois autores, de forma independente, selecionaram os estudos, assim como extraíram os dados e avaliaram o risco de vies dos ECR encontrados. Resultados: Foi encontrado um ECR que avaliou a eficácia da MP em pacientes pediátricos internados em UTI. Há muito baixa certeza de que não há diferença entre usar MP ou usar cuidados usuais em crianças internadas em UTIs com relação a mortalidade [RR: 0,17; IC 95% (0,01 a 3,94); 30 participantes; 1 estudo] e eventos adversos, incluindo deterioração funcional [RR: 1,21; IC 95% (0,78 a 1,90); 30 participantes; 1 estudo] e dor durante a terapia [RR: 2,62; IC 95% (0,14 a 49,91); 30 participantes; 1 estudo]. Outros desfechos clinicamente importantes não foram avaliados. Uma vez que as evidências são escassas e de muito baixa certeza, não é possível tirar conclusões sobre a efetividade e segurança da MP nesta população. O único ECR atualmente disponível na literatura demonstra que a MP é viável em pacientes pediátricos. Conclusão: Não há evidências suficientes para apoiar ou refutar a eficácia e segurança da MP em crianças internadas em UTIs.