Navegando por Palavras-chave "Urgência hipertensiva"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Drogas orais para urgências hipertensivas: Revisão sistemática e metanálise(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-06-24) Souza, Luciana Mendes de [UNIFESP]; Atallah, Álvaro Nagib [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar efetividade e segurança dos bloqueadores de canal de cálcio comparando-os com inibidores da enzima conversora de angiotensina, placebo ou outros fármacos de uso oral ou sublingual em pacientes com urgência hipertensiva. Métodos: Revisão sistemática da literatura utilizando a metodologia da Colaboração Cochrane. Estratégia de Busca: As bases pesquisadas foram: MEDLINE (1966-2007), EMBASE (1980-2007), CENTRAL - Cochrane Central Register of Controlled Trials (2007), LILACS (1982-2007), em sites de registros de ensaios clínicos; busca manual em anais de congressos e listas de referências de artigos publicados; contato com companhias farmacêuticas e autores de artigos publicados. Não houve restrição de linguagem. Critérios de Seleção: ensaios clínicos randomizados sobre utilização de fármacos orais ou sublinguais para tratamento de urgências hipertensivas em adultos de ambos os sexos. Os critérios de exclusão foram: ensaios clíncos não randomizados, pré-eclampsia/eclâmpsia, epistaxe não tratável, overdose por fármacos simpatomiméticos, feocromocitoma e emergências hipertensivas. Coleta de dados e análise: a extração de dados e avaliação de qualidade foi feita de acordo com critérios previamente determinados e os resultados foram comparados para determinação do grau de concordância. Avaliação de qualidade foi feita usando os critérios do “Cochrane Handbook” e escores de Jadad. Medidas de desfecho contínuas foram analisadas usando diferenças de médias ponderadas (DMP). Medidas de desfecho dicotômicas foram somadas usando modelo de efeito randômico e os resultados foram expressos como riscos relativos (RR). Resultados: Coletivamente, os 16 ensaios clínicos randomizados identificados incluíram 769 participantes e demonstraram um efeito superior dos inibidores da ECA no tratamento da urgência hipertensiva, avaliada em 223 participantes. Quanto aos efeitos adversos os mais freqüentes para os bloqueadores de canal de cálcio foram cefaléia (35/206), rubor (17/172) e alterações do ritmo cardíaco (14/189); para os inibidores da enzima conversora de angiotensina o efeito colateral mais freqüente foi disgeusia (25/38). Conclusões: Há evidências significantes a favor do uso de inibidores da ECA para o tratamento de urgências hipertensivas, quando comparados os efeitos adversos como cefaléia e rubor.