Navegando por Palavras-chave "Venenos"
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- ItemSomente MetadadadosAcao do extrato de cerdas de lagarta Lonomia obliqua sobre o fator XIII da coagulacao sanguinea(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2002) Ribeiro, Ana Laura Quintana [UNIFESP]Lonomia e um genero de lagartas que em contato com a pele humana causa uma i severa sindrome hemorragica, e no Sul do Brasil, estes acidentes sao devidos a Lonomia obliqua, e o seu veneno induz uma coagulopatia de consumo. Acidentes i semelhantes, causados pela Lonomia achelous, ocorrem na Venezuela e sao induzidos por fibrinolise primaria devido a proteinas fibrinoliticas capazes de degradar o Fator XIII (FXIII). Objetivo: analisar a acao do extrato de cerdas da Lonomia obliqua sobre a atividade do FXIII plasmatico, uma enzima que esta envolvida nos mecanismos de coagulacao e fibrinolise. Metodos: A influencia do veneno sobre o FXIII foi analisada de duas formas: in vitro e in vivo. Para a realizacao dos experimentos in vivo, o FXIII foi purificado e incubado por 4 horas a 37 ºC e esta mistura foi submetida a cromatografia em gel filtracao, eletroforese em SDS-PAGE, e dosagem da atividade do FXIII pelos metodos da incorporacao de monodansil cadaverina, hidrolise de substrato peptidico e dissolucao do coagulo atraves do ensaio com mono iodoacetato. Para a realizacao dos experimentos in vivo, ratos foram injetados com o extrato das cerdas de Lonomia ( obliqua e alguns parametros da coagulacao tais como fibrinogenio, tempo de sandramento, tempo de protrombina e niveis de FXIII foram avaliados. Resultados: De acordo com os experimentos de cromatografia e eletroforese verificou-se que nao houve degradacao ou formacao de complexos quando o FXIII purificado foi incubado como veneno. Alem disso, um outro fator relevante para a evidencia de que nao houve interacao foi a manutencao da atividade do FXIII apos a incubacao. Em experimentos in vivo, o plasma de ratos envenenados apresentou niveis de FXIII reduzidos quando o fibririogenio foi totalmente consumido. Contudo, quando FXIII foi medido em plasma depletado de fibrinogenio, os niveis encontrados eram semelhantes ao controle normal. Conclusao: A reducao dos niveis do FXIII observada no plasma de ratos envenenados, provavelmente deve ser causada pela coagulopatia de consumo que o veneno induz e nao pela inibicao ou degradacao do FXIII plasmatico. No extrato de cerdas de L. obliqua nao estao presentes proteinas capazes de degradar o FXIII
- ItemSomente MetadadadosAlterações pulmonares e hemodinâmicas provocadas por duas frações do veneno da Bothrops jararaca: estudo experimental em cães(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1990) Aide, Miguel Abidon [UNIFESP]; Santos, Manuel Lopes dos [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosAvancos na caracterizacao biologica da protease trombica Lachesis muta muta(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Magalhaes, Henrique Pimenta Barroso [UNIFESP]1) Quanto ao efeito de cations mono e bivalentes na atividade amidasica da PTLmm sobre BZ-L-Arg-pNA, concluimos que a enzima em estudo e ativada significativamente pelo sodio (Na+) e inibida fortemente pelo cadmio (cd2+). 2) Quanto aos estudos cineticos da PTLmm frente a varios substratos fluorogenicos, que mimetizam o sitio de clivagem da trombina na cadeia (x e P do fibrogenio, no fator XIII, na protrombina; concluimos que a PTLmm apresentou maior especificidade pelos substratos que mimetizou a cadeia a do fibrogenio, sendo que a medida que aumentamos o tamanho do substrato, aumentou de modo direto a especificidade da enzima pelo substrato. A PTLmm nao hidrolisou o substrato de protrombina. 3) Quanto aos estudos cineticos da PTLmm frente aos substratos fluorogenicos que mimetizam o sitio de clivagem da calicreina plasmatica humana no cininogenio de alto peso molecular; concluimos que a PTLmm hidrolisou com efiCiência somente o substrato que mimetiza a sequencia carboxi-terminal do cininogenio, nao hidrolisou o substrato que mimetiza a sequencia N-terminal do cininogenio e nem o substrato maior que mimetiza a sequencia LeU373 _ lle 393 do cininogenio humano. Pelas experiencias com substratos sinteticos justificamos o fato da PTLmm nao ter atividade cinina liberadora. 4) Os diferentes substratos fluorogenicos com ligacoes Arg-X, potencialmente clivaveis pela PTLmm, nao sofreram hidrolise pela enzima, confirmando a natureza especifica da enzima pela cadeia a do fibrinogenio e pelos substratos que a mimetizam. 5) A PTLmm hidrolisou o substrato do receptor plaquetario de trombina de modo diferente da trombina, a trombina quebra somente a ligacao Arg@ser desencadeando o processo de agregacao, a PTLmm quebra in vitro a ligacao Arg@ser e outra ligacao Arg@Asn. 6) A PTLmm nao hidrolisou a cadeia P da insulina (substrato natural) que contem ligacao Arg-Gly, confirmando sua especificidade natural para quebra de ligacao Arg-Giy na cadeia a do fibrinogenio. 7) A curva de pH x atividade da PTLmm nos permitiu fixar a faixa de pH entre 8 e 9 com o pH adequado para maximizar a atividade da PTLmm sobre substratos fluorogenicos. 8) O estudo in vitro com fatores de coagulacao, nos permitiu concluir que a PTLmm tem atividade dirigida para...(au)
- ItemSomente MetadadadosCaracterizacao morfologica das celulas epidermicas secretoras de veneno em ferroes de arraias marinhas e de agua doce(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Pedroso, Catia Martins [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosEfeitos da injeção intrahipocampal de crotoxina, crotamina e giroxina em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1993) Moreira, Vania Maria Trajano da Silva [UNIFESP]; Cavalheiro, Esper Abrão [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosEfeitos de metaloproteases do veneno de jararaca (Bothrops leucurus) e do veneno de aranha marrom (Loxosceles intermedia) sobre células endoteliais e componentes da matriz extracelular(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Gremski, Luiza Helena [UNIFESP]; Veiga, Silvio Sanches [UNIFESP]A nova metaloprotease fibrinolítica isolada do veneno de Bothrops leucurus, denominada leucurolisina-a (23kDa), apresenta-se como um componente de significativo potencial terapêutica para o tratamento de distúrbios de coagulação, pela sua capacidade de dissolução de trombos. A caracterização dessa enzima mostrou similaridade de seqüência com outras metaloproteases de veneno de cabra que pertencem à classe P-I, além de exibir o sítio catalítico consenso para ligação do íon zinco. É destituída de atividade hemorrágica. Além de fibrinolítica, a enzima mostrou atividade também sobre fibronectina e fibrinogênio. No entanto, a laminina, não foi degradada pela protease, assim como o colágeno I. A protease inibiu a agregação plaquetária induzida por ADP de maneira dose dependente. O efeito citotóxico da leuc¬a sobre células endoteliais em cultura pôde ser observado apenas quando a exposição ocorreu em tempos prolongados e com altas concentrações da metaloprotease. Quando nessas condições, as células expostas alteram a sua morfologia por uma diminuição da adesão, tornando-se arredondadas e culminando no desprendimento lotal do substrato. Não houve redução da viabilidade das células endoteliais expostas à leuc-a em concentrações moderadas. Quando a sua concentração e tempo de exposição foram aumentados de maneira significativa, as células desprendidas perderam sua estabilidade estrutural, o que resultou na lise de parte delas. A atividade do veneno total de B. leucurus sobre as células endoteliais foi similar à leuc-a, porém numa intensidade muito maior. Outra metaloprotease purificada do veneno de Bothrops leucurus pelo grupo foi uma enzima pertencente à classe P-III das metaloproteases de venenos de serpentes (55 kDa). Resultados preliminares mostram uma atividade hemorrágica intensa por parte dessa protease. Análises do perfil proteolítico dessa nova metaloprotease caracterizaram-na com uma potente α-fibrinogenase. A metaloprotease de 55 kDa não mostrou atividade proteolítica sobre laminina e degradou apenas parcialmente colágeno IV. No entanto, mostrou atividade bastante potente sobre a entactina. Análises da atividade dessa protease sobre os colágenos do tipo I e IV mostraram apenas degradação parcial. No entanto, quando testada sobre gelatina essa protease de massa molecular aproximada de 55 kDa comporta-se com uma gelatinase. Diversas metaloproteases também já foram isoladas e caracterizadas nos venenos de aranhas marrons (gênero Loxosceles). Quando células endoteliais em cultura foram expostas ao veneno do L. intermedia observou-se uma profunda alteração na morfologia dessas células, tornando-se arredondadas e com longas filopodia sendo projetadas da periferia da célula. A marcação dos filamentos de actina e da vinculina por fluorescência, mostrou a desorganização do citoesqueleto e reorganização dos pontos de adesão focal, eventos estes que acontecem simultaneamente com as mudanças morfológicas observadas. Houve diminuição do perfil de adesão das células sobre fibronectina após exposição ao veneno de L. intermedia. Além disso, a imunomarcação da fibronectina na matriz extracelular das células em cultura expostas ao veneno confirmou a atividade fibronectinolítica do veneno. Esse resultado, junto com a observação da ligação direta do veneno à superfície celular, pode explicar a citotoxicidade induzida pelo veneno sobre as células endoteliais.
- ItemSomente MetadadadosEnzimas proteolíticas no veneno de aranha marrom (Gênero Loxosceles): identificação, caracterização bioquímica e sua relevância biológica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2002) Silveira, Rafael Bertoni da [UNIFESP]; Dietrich, Carl Peter von [UNIFESP]Os acidentes envolvendo aranhas marrons (genero Loxosceles) tem sido descritos como causadores de dois sinais clinicos distintos de grande importancia medica. As lesoes na pele, caracterizadas inicialmente por uma reacao inflamatoria que progride para uma lesao dermonecrotica com espalhamento gravitacional, e os efeitos sistemicos compostos por desordens hematologicas como anemia hemolitica, trombocitopenia e coagulacao intravascular disseminada, bem como outros disturbios como falencia renal, febre, fraqueza, nausea e vomito. Apesar dos mecanismos moleculares pelos quais os venenos de aranhas marrons causam estes efeitos patologicos serem complexos e obscuros, eles permanecem sob continua investigacao e muitos relatos na literatura apontam para enzimas proteoliticas como importantes agentes para o desenvolvimento do loxoscelismo. A presente dissertacao e um estudo mais aprofundado da relevancia biologica e das propriedades bioquimicas das enzimas proteoliticas presentes nos venenos de aranhas marrons, bem como uma descricao do aparato produtor de veneno nestes animais. O veneno de Loxosceles intermedia contem duas serino proteases de alta massa molecular, ativadas pelo tratamento com proteases exogenas, com estreita (ou especifica) especificidade de substrato. Tambem e relatado aqui o dano aos vasos sanguineos e os efeitos trombogenicos observados durante o loxoscelismo experimental, alem de uma caracterizacao bioquimica mais detalhada da atividade fibrinogenolitica presente em venenos de Loxosceles. A glandula de veneno de L. intermedia e uma estrutura muscular de formato bulbar, diretamente conectada a quelicera da aranha. Esta glandula possui um epitelio no seu lumen, com um mecanismo holocrino de secrecao do veneno. A glandula exibe, entre o epitelio e os feixes musculares, matriz extracelular conjuntiva e membrana basal. Uma vez que as atividades proteoliticas tambem sao identificadas no extrato de glandula de aranhas marrons, com as mesmas metaloproteases com atividades gelatinolitica, fibronectinolitica e fibrinogenolitica como previamente descrito para o veneno eletroestimulado, fica evidente que estes sao componentes proprios do veneno. Este resultado responde a critica da possivel contaminacao do veneno com enzimas hidroliticas presentes nas secrecoes orais e abdominais da aranha, durante o processo de obtencao do veneno
- ItemSomente MetadadadosEstudo morfologico da pele e das glandulas inguinais de Physalaemus nattereri(Anua, Leptodactydae)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Mattos, Rosangela Lenzi de [UNIFESP]A pele dos anfibios e caracterizada pela presenca de glandulas mucosas, relacionadas a respiracao, reproducao e balanco hidrico e, granulosas, relacionadas a defesa atraves da producao de toxinas. As glandulas granulosas podem, em alguns casos, formar acumulos em certas regioes do corpo, como e o caso das macroglandulas inguinais de Physalaemus nattereri. Tais estruturas, localizadas na regiao posterior ao sacro, formam um par de discos negros associados a um display de defesa passiva conhecido como comportamento deimatico. Este trabalho objetivou o estudo histologico, histoquimico e ultra-estrutural da pele e das macroglandulas inguinais de P. nattereri, relacionando-as com o comportamento deimatico dessa especie. As glandulas mucosas sao acinosas simples, todas aparentemente de um unico tipo, e produzem mucossubstancias acida e neutra. As glandulas granulosas sao sinciciais e apresentam granulos heterogeneos e compactados. As macroglandulas inguinais sao formadas por glandulas granulosas alongadas que, contrastando com as glandulas granulosas do restante de pele, contem granulos pequenos, esfericos e de conteudo proteico. Na derme da pele de todo o corpo, com excecao das macroglandulas inguinais e da regiao inguinal, existe uma camada calcificada bem desenvolvida. A diferenca em morfologia nas glandulas inguinais quando comparada as demais glandulas granulosas da pele, fato que geralmente nao ocorre em outras especies de anuros, e provavelmente reflexo de diferencas nos componentes quimicos das secrecoes, indicando uma especializacao da secrecao toxica dessa regiao na defesa contra predadores. A exibicao das macroglandulas inguinais de P. nattereri para o potencial predador durante o comportamento deimatico deve ser, na maioria das vezes, suficiente para desencoraja-lo de um possivel ataque. No caso da intimidacao nao ser eficaz e de haver insistencia por parte do predador, os granulos toxicos contidos nas macroglandulas devem provavelmente ser eliminados em sua boca. Essa eliminacao deve ser favorecida pela ausencia da camada calcificada nas macroglandulas, que torna essa regiao cutanea mais maleavel do que o restante da pele dorsal
- ItemSomente MetadadadosEstudo Morfologico da pele e das macroglandulas parotoides de Phyllomedusa distinta(Anura; Hylidae;Phyllomedusinae)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Neves, Patricia Regina [UNIFESP]A pele dos anfibios distingue-se por apresentar glandulas; mucosas, associadas a respiracao cutanea, e granulosas, responsaveis pela producao de toxinas para a defesa. Nas filomedusas (pererecas do genero Phyllomedusa), ocorre ainda um terceiro tipo glandular, secretor de lipideos, associado a protecao contra a dessecacao. As glandulas granulosas podem, em alguns casos, aumentar de tamanho e formar acumulos em certas regioes do corpo. Dentre eles os mais conhecidos sao as macroglandulas parotoides, presentes na maioria dos sapos e nas filomedusas. As parotoides sao estrategicamente localizadas em posicao dorsal, proximas a cabeca dos anuros, possibilitando a defesa ao serem abocanhados por um potencial predador. Por existirem em diversas familias, as parotoides devem ter historias evolutivas distintas. Em filomedusas nao existiam dados morfologicos sobre estas estruturas. Este trabalho objetivou o estudo histologico, histoquimico e ultra-estrutural da pele e das glandulas parotoides de Phyllomedusa distincta comparados aos de sapos do genero Bufo. O tegumento de P. distincta segue o padrao dos anfibios anuros. No entanto, em relacao as outras pererecas, o tegumento e pouco vascularizado, o que pode indicar uma baixa atividade respiratoria tegumentar, que estaria relacionada a presenca das glandulas lipidicas, responsaveis pela impermeabilizacao cutanea. As glandulas mucosas sao de dois tipos distintos e produzem mucossubstancias neutras e acidas, alem de proteinas. As glandulas granulosas sao sinciciais e produzem principalmente material proteico. As parotoides em P. distincta, sao, de uma maneira geral, semelhantes as dos bufonideos. Apresentam, entretanto, detalhes morfologicos que as distinguem, tornando-as estruturas menos especializadas do que as dos bufonideos. As filomedusas apresentam outras estrategias de defesa, como a cor verde para camuflagem, as cores apossematicas nos flancos do corpo e a presenca de uma abundante secrecao venenosa em todo o corpo. As macroglandulas parotoides teriam, nesse caso, papel secundario na defesa desses animais
- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigação do efeito da administração de melitina em um modelo de crises convulsivas em ratos(Universidade Federal de São Paulo, 2020-07-16) Soares-Silva, Beatriz [UNIFESP]; Ribeiro, Alessandra Mussi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7373640456805525; http://lattes.cnpq.br/8095426379200980; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A epilepsia é uma doença neurológica crônica caracterizada por uma hiperatividade anormal dos neurônios que geram impulsos nervosos recorrentes, espontâneos, paradoxais e sincronizados, podendo ou não produzir crises convulsivas. Esse transtorno neurológico é um dos mais comuns e afeta aproximadamente 70 milhões de indivíduos no mundo. Cabe ressaltar que cerca de 30% dos pacientes desenvolvem farmacorresistencia em relação aos antiepilépticos disponíveis na clínica. Ademais, o uso desses fármacos pode estar associado ao surgimento de efeitos adversos graves. Estudos têm mostrado o potencial terapêutico de substâncias bioativas isoladas a partir de produtos naturais no tratamento de doenças do sistema nervoso. Por exemplo, compostos isolados a partir de venenos de artrópodes contem neurotoxinas que apresentam afinidade por estruturas moleculares do tecido nervoso, podendo agir em receptores, transportadores, canais iônicos dependentes de ligante e de voltagem localizados na membrana neuronal ou glial. Nas últimas décadas com o aprimoramento de técnicas de isolamento e síntese de compostos isolados de venenos ocorreu um aumento no número de pesquisas com foco no desenvolvimento de novos fármacos. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos neuroprotetores da administração de melitina (MEL) intracerebral em ratos submetidos ao modelo de crises convulsivas induzidas por bicuculina (BIC). Para isto, ratos Wistar machos (3 meses) foram submetidos a cirurgia para a implantação de cânula unilateral no ventrículo lateral e após o período de recuperação receberam previamente uma microinjeção de solução salina (Grupo controle, NaCl 0,9%) ou MEL (Grupo tratamento, MEL 0,1 mg/por dose). Primeiramente, os animais foram avaliados em um campo aberto (CA) por 20 min e em seguida submetidos ao teste de labirinto em cruz elevado (LCE) por 5 min, e os comportamentos dos animais foram registrados através de filmagem para posterior análise comportamental. Para a avaliação da atividade anticonvulsivante os animais receberam previamente salina ou MEL, e após 30 min os animais receberam microinjeção de BIC (10 mg/ml) e novamente foram observados no CA (20 min). Nossos principais resultados mostram que a administração de MEL provocou um efeito hiperlocomotor nos animais quando avaliados no LCE, além de aumentar o tempo de latência para a primeira crise convulsiva e proteger 90% dos animais de crises tônico-clônicas induzidas pela BIC. Tomados juntos nossos resultados sugerem que a MEL apresenta potencial anticonvulsivante, entretanto, mais pesquisas são necessárias para elucidar seu(s) mecanismo(s) de ação.
- ItemSomente MetadadadosMacroglandulas paratoides de sapos (Anura: Bufonidae): um estudo integrativo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Lobo, Silas [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosProteômica, Peptidômica E Transcriptômica Do Veneno Da Aranha Nephilingis Cruenta Ta(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-05-30) Lomazi, Rafael Lucena [UNIFESP]; Tashima, Alexandre Keiji [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Araneae is represented by more than 46,000 species distributed in 4,029 genera, and its evolutionary success is established thanks, among other reasons, the toxic properties of venom of the spiders, used as defense against predators and as a form of subjugation of preys much larger than them. The venomic study had an increasead focus over the years, since the proteins and peptides that generally compound the venom indicate biotechnological properties of interest, such as antibacterial and antifungal activities, as well as interaction with ion channels. Instrumental and bioinformatics advances have promoted proteomic, peptidomic and transcriptomic analyzes of spiders venom, but studies are still scarce. Nephilidae (Araneae, Araneomorphae), a family with much synanthropic spiders, has few "ômic" studies, which highlights the presented work, in order to elucidate the biological relevance of the components of the venom of Nephilingis cruentata, contributing with biological aspects of the species. Transcriptomic analysis ofthe venom glands revealed 47.951 transcripts, used to predict a protein database used for proteomic analysis. The annotation of the transcriptome demonstrated that toxins represent approximately 14% of total components. The supernatant of removed glands and the venom extracted by electric stimulation were digested with trypsin and analyzed by mass spectrometry in LTB Orbitr~R VeIos (date dependent acquisition) and Synapt G2 (independent data acquisition), forming a total of 556 proteins in the proteome of N cruentata. Astacine-like metalloproteases were the most abundant components of the biological poison pool, and paralytic bioassays in crickets, gelatinolytic and hyaluronic activities were performed in order to elucidate the connexion between venom action on prey and its abundant components.
- ItemSomente MetadadadosRelação mecanística entre a atividade fosfolipásica e os efeitos tóxicos induzidos pela toxina dermonecrótica do veneno de aranha marrom (Loxosceles intermedia)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009) Chaim, Olga Meiri [UNIFESP]; Veiga, Silvio Sanches [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)