Navegando por Palavras-chave "Women´s health"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Identificação dos principais fatores associados à síndrome da apneia obstrutiva do sono em mulheres(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05-27) Polesel, Daniel Ninello [UNIFESP]; Hachul, Helena [UNIFESP]; Andersen, Monica Levy [UNIFESP]; Tufik, Sergio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0292346083994904; http://lattes.cnpq.br/9197635589105181; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O processo de envelhecimento natural da mulher é acompanhado pela perda da função ovariana e uma série de consequências negativas à saúde da mulher, sendo o aumento na incidência de distúrbios respiratórios do sono uma das mais relevantes no contexto clínico. A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é o distúrbio de sono mais prevalente na população e está associada com desfechos negativos à saúde, como a sonolência diurna, comprometimento cognitivo, imunológico, cardiovascular e disfunção metabólica. Assim, diante das repercussões expressivas causadas pela SAOS à saúde, o presente projeto avaliou os fatores associados a esse distúrbio de sono em mulheres. O presente trabalho enfatizou a investigação os estágios reprodutivos como um fator associado à SAOS em mulheres de uma amostra representativa de São Paulo, Brasil. 407 mulheres foram submetidas à avaliação clínica, polissonografia e análises bioquímicas. Os estágios reprodutivos foram definidos como: pré-menopausa, pós-menopausa recente e pós-menopausa tardia. A SAOS foi mais frequente nos grupos pós-menopausais, sendo que 68,4% das mulheres acometidas pela SAOS grave eram do grupo em pós-menopausa tardia. Após o controle para potenciais fatores de confusão, os fatores associados com a SAOS, independentemente da sua gravidade foram circunferência da cintura, Escore IV de Mallampati modificado e ambos os estágios pós-menopausais. Em relação à SAOS moderada-grave e grave, observou-se que a circunferência da cintura e ambos os estágios pós-menopausais foram os principais fatores associados. Foi desenvolvida uma análise pela curva Característica de Operação Relativa que demonstrou que o valor de corte para a circunferência da cintura foi 87,5 cm, com uma precisão máxima de 75,7% na classificação de mulheres com e sem SAOS. A SAOS é uma condição prevalente em mulheres pós-menopausais, especialmente na pós-menopausa tardia. Este estudo ressalta a associação entre circunferência da cintura, pós-menopausa recente, pós-menopausa tardia e a gravidade da SAOS. Nossos achados sugerem que os estágios pós-menopausais podem exacerbar potencialmente a presença do distúrbio de sono e que a redução da circunferência da cintura pode ser uma estratégia importante para o controle da SAOS na mulher.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Parteiras indígenas e os objetos do partejar : apropriação, usos, sentidos e significados(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-11-17) Gusman, Christine Ranier [UNIFESP]; Villela, Wilza Vieira [UNIFESP]; Rodrigues, Douglas Antonio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7808005294527243; http://lattes.cnpq.br/1311802831007681; http://lattes.cnpq.br/7658080225128628; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This thesis is the result of a study that sought to analyze the strategies of the Working with Traditional Midwives Program and its repercussions on a group of Krahô women. Midwife kit delivery is an icon of the program, a presumption that a new practice aligned with hegemonic knowledge will begin there after. Thus, the study sought to analyze how Krahô women view their participation in the program and take ownership of and resignify midwife kit objects in the home birth context. The thesis is structured in four papers, each representing different moments of the study. The first two occurred prior to fieldwork and result from issues raised during the development stage of the midwifery program and throughout the process of approval by ethics committees.The last two stem from fieldwork and were mainly supported by anthropology and the ethnographic method. The procedures for the ethical approval of the study were tortuous and overly bureaucratic. Experience has indicated that ethical or unethical stances can be experienced in the singular and subjective processes, regardless of what may be recorded in forms. Results point to a mismatch between the discourse and the practice of recognizing traditional knowledge and a clear ethnocentric bias of the program when offering tools outside the rationale of women care and assuming an impact on health indicators from the acquisition of hegemonic knowledge. The objects were appropriated and resignified in the daily life of villages, but they failed to find a clear place in the context of home birth. Symbolic violence traits emerged and the categorization of Krahô women as midwives brought impacts and losses in the social relationship of some women. We suggest reviving the intercultural realm in the formulation and implementation of public policies directed to this public as a profitable pathway, under penalty of engendering an alienated and alienating cycle, wasting resources and delaying important discussions such as the strengthening of the health care network around indigenous women.