Navegando por Palavras-chave "doença de alzheimer"
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- ItemSomente MetadadadosAtitudes em relação aos idosos com demência: o que pensam os médicos recém-ingressos em programas de residência nas áreas de clínica médica, geriatria, psiquiatria e neurologia(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-12-21) Siviero, Livia Pero [UNIFESP]; Citero, Vanessa de Albuquerque Citero [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The elderly population, defined as the number of people over 60 and over 65 years has increased considerably, and this fact also observed in Brazil from the 1980s In 2005, Alzheimer's Disease International estimated that, worldwide 24.3 million people have dementia and about 4.6 million new cases per year. Given this panorama, medical education should be the focus of study in relation to vocational training for the diagnosis of dementia, and to understand the attitudes of medical professional front of the elderly demented patient. The objective is to describe the attitudes toward patient demented that are reported by freshmen resident doctors in residency programs in areas that handle the elderly with dementia. This is a descriptive cross-sectional study, consisting of a convenience sample, with 71 resident doctors of psychiatry areas (N = 11), Neurology (N = 6), Internal Medicine (N = 34) and Geriatra (N = 10) the first month of residency. Most doctors agreed fully that much can be done to improve the quality of life of caregivers of people with dementia (86.9%) and that much can be done to improve the quality of life of people with dementia (59.0% ). Most participants (63.9%) states that dementia is best diagnosed in specialized services. Much of the doctors (41%) disagree that patients with dementia can deplete resources with little positive result and 85.2% also disagree that it is better to talk to the patient using euphemisms. Only 21.3% of respondents believe that treating dementia often more frustrating than rewarding and 24.6% that is not worth driving families to specialized services when they do not want to use them. Most physicians (88.5%) disagree that primary care team has a very limited role in the care of people with dementia. The main recommendation of this study is the attention that should be given to dementia teaching in medical schools, especially in making the diagnosis, so that the doctor has an optimistic view of his role as elder care provider with dementia.
- ItemSomente MetadadadosFarmacogenética dos moduladores do metabolismo cerebrovascular na síndrome demencial da doença de alzheimer(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-10-31) Oliveira, Fabricio Ferreira de [UNIFESP]; Bertolucci, Paulo Henrique Ferreira Bertolucci [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: The aim of this study consisted on the investigation of risk factors for cognitive and functional decline of patients with Alzheimer?s disease dementia, as well as on the pharmacogenetic analysis of centrally and peripherally acting angiotensinconverting enzyme inhibitors, angiotensin receptor blockers and lipophilic statins, taking into account APOE haplotypes in addition to genotypes and haplotypes of ACE, CETP, LDLR, and the LXR-? gene (intron 2). Methods: Comparative analysis of neuropsychiatric and functional evolution of patients with the diagnosis of Alzheimer?s disease dementia throughout one year, taking into account schooling, age at onset of dementia, body mass index, coronary heart disease risk, gender, pharmacological treatment and APOE haplotypes, as well as genotypes and haplotypes of ACE, CETP, LDLR, and of the intron 2 of the LXR-? gene. Results: For a total of 193 patients, there was significant decline in cognition and functionality throughout one year, with no impact over caregiver distress. Nevertheless, levels of independence in activities of daily living did not necessarily follow variations in cognitive scores. For all patients, age at onset of dementia was the most important risk factor for faster cognitive and functional decline, while late life coronary heart disease risk was inversely related with cognitive decline only for carriers of APOE4+ haplotypes. Schooling was protective against cognitive decline only for women and carriers of APOE4+ haplotypes, while higher body mass index in late life was protective against cognitive decline only for men. Genotypes of CETP and LDLR that had traditionally been associated with higher risk of Alzheimer?s disease dementia were associated with later onset of the dementia syndrome. Carriers of the APOE-?4/?4 haplotype had earlier onset of dementia, besides faster worsening of CDR sum-of-boxes scores when they used lipophilic statins, and vice-versa. In general, patients with genetic propensity for faster cognitive and functional decline had maximum benefits when they used lipophilic statins, and vice-versa. For all patients, lipophilic statins slowed the worsening of independence in activities of daily living, while angiotensin-converting enzyme inhibitors caused a 50% reduction in Mini-Mental State Examination score change. Angiotensin-converting enzyme inhibitors improved the instrumental functionality of carriers of the APOE-?4/?4 haplotype. Angiotensin receptor blockers had genetically mediated effects that led to faster cognitive and functional decline. Angiotensin-converting enzyme inhibitors as a whole had more benefits than centrally-acting angiotensin-converting enzyme inhibitors only. Conclusions: Angiotensin-converting enzyme inhibitors seem to have Alzheimer?s disease modifying properties, while the effects of lipophilic statins seem to depend on specific genotypes for improvement or worsening of cognition and functionality, and angiotensin receptor blockers may worsen cognitive and functional decline.
- ItemSomente MetadadadosReabilitação das habilidades de comunicação em idosos deficientes auditivos com doença de alzheimer leve(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-02-25) Bezerra, Samira Teixeira [UNIFESP]; Iorio, Maria Cecilia Martinelli Iorio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A senescência provoca uma série de alterações por degeneração neural, fato que leva a um declínio funcional do idoso. Sabe-se que a perda auditiva em idosos interfere na comunicação, na qualidade de vida do paciente e de sua família, nas funções cognitivas e na interação social. A reabilitação, ou seja, a adaptação de próteses auditivas e orientações de estratégias facilitadoras de comunicação ao idoso com perda auditiva e à sua família, são de extrema importância. Até mesmo em indivíduos com algum déficit cognitivo considera-se a possibilidade de intervenção visando a melhora da comunicação. Objetivo. Verificar o desempenho cognitivo e auditivo de idosos deficientes auditivos com e sem doença de Alzheimer antes e após diferentes processos fonoaudiológicos terapêuticos. Método. A amostra foi constituída por 38 idosos com perda auditiva neurossensorial adquirida, simétrica, de grau leve a moderado. Os grupos foram constituídos por 19 idosos com provável doença de Alzheimer leve e 19 idosos saudáveis. Todos foram submetidos à avaliação audiológica e cognitiva, e posteriormente adaptados com próteses auditivas retroauriculares. Cada grupo foi dividido em quatro subgrupos que foram submetidos a modalidades de intervenção distintas: acompanhamento proposto pelo serviço de saúde auditiva; sessões de atividade neutra no laboratório de pesquisa, sessões de treinamento auditivo musical; sessões de treinamento auditivo musical e estimulação de percepção de fala concomitante. Após a intervenção, os idosos foram reavaliados por meio dos mesmos instrumentos aplicados na avaliação inicial. Resultados: Quanto à fluência verbal semântica houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p<0,001); a tarefa de fluência verbal com critério ortográfico a diferença entre os grupos (p=0,037), e a diferença dos dois períodos é dependente das intervenções (p=0,007). Na evocação da lista de palavras não houve mudanças estatisticamente significantes (p=0,148) independentemente das intervenções (p=0,101). No teste do relógio também foi observado ausência de valores estatisticamente significantes. No tarefa de span de dígitos- ordem direta foi observada diferença estatisticamente significante (p=0,008), nos dois momentos (pré e pós reabilitação), e na ordem inversa não foi encontrada diferença estatisticamente significante. No limiar de reconhecimento de sentenças no ruído em português foi encontrada diferença estatisticamente significante ao comparar os dois períodos (p=0,001) em todos os subgrupos (p=0,777). A relação sinalruído, ao comparar o desempenho dos grupos controle e estudo mostrou diferenças significantes. Quanto ao teste Gin houve diferença estatisticamente significante independentemente da intervenção (p=0,199) e do período (p=0,115). No DSI- tarefa de integração a orelha direita foi observada diferença estatisticamente significante (p=0,007), enquanto que a orelha esquerda não apresentou mudanças (p=0,421). Na tarefa de escuta direcionada à orelha direita houve diferença nos dois períodos (p=0,001) independente da intervenção p=0,160 e do subgrupo (p=0,303). Na escuta direcionada à orelha esquerda não houve diferença estatisticamente significante p=0,918, independentemente do período (p=0,871). No teste de padrão de frequência a diferença entre os períodos resultou (p= 0,002) independentemente da intervenção (p=0,540) e do subgrupo (p=0,335). Quanto à latência a diferença foi significante entre os períodos (p=0,001), independentemente da intervenção (p=0,300) e subgrupo (p=0,571). Quanto à amplitude não houve diferença significante entre os períodos (p=0,481), independentemente da intervenção (p=0,200) e do subgrupo (p=0,810). Idosos com doença de Alzheimer se beneficiam da adaptação de prótese auditiva, e as intervenções, principalmente o treinamento auditivo musical associado à estimulação de percepção de fala otimizaram o processo de aclimatização a prótese auditiva e melhora das habilidades auditivas e cognitivas. Discussão: A melhora do desempenho cognitivo auditivo da população com doença de Alzheimer pode ser decorrente da doença estar em processo inicial, o que permite que ainda hajam mecanismos eficazes de aprendizagem e fixação de conhecimentos mesmo que pontuais. A reabilitação visando estimular os processos ? bottom-up e top down- permite que idosos com doença de Alzheimer possam retomar suas atividades e trabalhar informações com mais facilidade, uma vez que o treinamento auditivo musical e de estimulação de percepção de fala solicitam constantemente os mecanismos mnemônicos, atencionais e executivos, os quais são os principais aspectos prejudicados. Quanto à avaliação eletrofisiológica, a melhora se justifica tanto pela intervenção que se mostrou eficaz, mas também ao uso de anticolinesterásicos que o grupo de estudo se submetia há anos, que por sua vez melhoram as respostas obtidas em idosos com doença de Alzheimer. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, foi possível estabelecer que a intervenção fonoaudiológica por meio da estimulação acústica com o uso de próteses auditivas associada a distintas abordagens terapêuticas : Não promove melhora dos domínios cognitivos; Propicia melhora das habilidades auditivas avaliadas por meio de avaliação comportamental e eletrofisiológica da audição.