Navegando por Palavras-chave "iNKT"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da sinalização adrenérgica sobre a resposta das células iNKT e a injuria hepática induzida pela α-galactosilceramida(Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-11) Bauwelz Gonzatti, Michelangelo [UNIFESP]; Castro Keller, Alexandre [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9264244341601758; http://lattes.cnpq.br/8758972433215336As células T Natural Killer invariantes (iNKT) são linfócitos T não convencionais que reconhecem antígenos lipídicos apresentados por moléculas de CD1d. A produção de citocinas, como TNF-α e IFN-γ, após a estimulação com a α-galactosilceramida (αGC), faz dessas células um excelente alvo para a imunoterapia contra o câncer. Visto que a sinalização adrenérgica inibe a imunovigilância contra tumores e a escassez de conhecimento sobre seu efeito sobre os linfócitos iNKT, buscou-se investigar o impacto da noradrenalina na atividade dessas células. Para tanto, avaliamos a ativação das células iNKT in vitro na presença de noradrenalina e em um modelo in vivo de hiperativação da sinalização adrenérgica (animais Adra2ac-/-), em conjunto com a utilização de agonistas e antagonistas dos receptores adrenérgicos. A produção de citocinas foi avaliada no sobrenadante da cultura celular, no soro dos animais e por marcação intracelular. Foi utilizado um modelo de melanoma murino com células B16F10 para avaliar o impacto da sinalização adrenérgica sobre atividade antitumoral das células iNKT. Análises histológicas e quantificação das enzimas hepáticas TGP e TGO foram realizadas para avaliar a lesão do fígado. Utilizou-se citometria de fluxo para avaliar as dinâmicas celulares no pulmão e fígado após a ativação das células iNKT. Nos ensaios realizados, a sinalização adrenérgica não modulou a resposta das células iNKT à αGC. Ademais, a hiperativação adrenérgica foi capaz de inibir o dano hepático sem alterar a atividade antitumoral das células iNKT. No entanto, foi observado que a sinalização adrenérgica inibiu o infiltrado de células mieloides no fígado após a administração de αGC. Portanto, nossos dados mostram que as células iNKT não são susceptíveis à sinalização adrenérgica como os linfócitos T convencionais e a inibição de célulasmieloides pode ser responsável pela proteção hepática. Assim, a modulação dos receptores adrenérgicos pode ser utilizada como alternativa para melhorar o prognóstico imunoterapia baseada em linfócitos iNKT, diminuindo os efeitos colaterais sem prejudicar a sua eficácia terapêutica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo sobre o papel dos processos infecciosos na hepatotoxicidade induzida por células iNKT(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Labate, Juliana da Luz [UNIFESP]; Keller, Alexandre de Castro [UNIFESP]; Popi, Ana Flavia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6073701470193039; http://lattes.cnpq.br/9264244341601758; http://lattes.cnpq.br/8308175118377209O fígado está exposto, diariamente, a potenciais estímulos lesivos derivados de microrganismo provenientes do intestino ou que alcançam a circulação pela veia porta. Assim, o sistema imunológico precisa manter um equilíbrio entre tolerância e ativação a fim de controlar o dano hepático. Nesse contexto, as células T invariantes natural killer (iNKT) exercem um papel importante na fisiopatologia do tecido hepático, podendo contribuir tanto para a homeostasia quanto para o dano. Nesse sentido, já foi demonstrado que a expressão de CD1d, molécula responsável pela apresentação de antígenos lipídicos às iNKTs, é de extrema importância para o controle e ativação dessas células. Em vista disso, nosso objetivo foi avaliar se estímulos que mimetizam infecções bacterianas (LPS) e virais (Imiquimod) induzem modificações moleculares em hepatócitos e, se estas, influenciam a relação entre as iNKT e as células hepáticas. Para isso, hepatócitos murinos da linhagem AML12 foram estimulados com LPS e Imiquimod por 16 horas. A análise da expressão de CD1d, Fas e moléculas coestimuladoras (CD80 e CD86) por citometria de fluxo demonstrou que o LPS é capaz de promover redução na expressão de CD1d e de CD86, e o aumento de Fas na superfície das células AML12, enquanto o Imiquimod aumenta a expressão de CD1d e reduz a de Fas. A quantificação da enzima lactato desidrogenase (LDH) na cocultura entre AML12 e iNKT, demonstrou a indução de citotoxicidade apenas após o estímulo com Imiquimod. Ademais, nenhuma das mudanças induzidas pelo LPS ou pelo Imiquimod em células AML12 foram capazes de alterar a apresentação de antígenos cognatos para a iNKT. Portanto, nossos dados sugerem que o aumento da expressão de CD1d e a redução de Fas, resultante do estímulo com Imiquimod, interferem de maneira expressiva na relação entre as iNKTs e os hepatócitos.