Navegando por Palavras-chave "questionários auxiliares de audição"
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- ItemSomente MetadadadosAvaliação eletrofisiológica e comportamental em adultos novos usuários de próteses auditivas com compressão de frequências(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-02-02) Souza, Euth Maria Magalhaes Eringer de [UNIFESP]; Iorio, Maria Cecilia Martinelli Iorio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A deficiência auditiva restringe o desempenho comunicativo do indivíduo, impactando negativamente seu papel na sociedade. Para minimizar os efeitos negativos causados pela deficiência auditiva é indicado o uso de próteses auditivas. Objetivo: Verificar a efetividade do algoritmo compressão de frequências (CF), em novos usuários de próteses auditivas, por meio de avaliação auditiva eletrofisiológica e comportamental. Método: Participaram do estudo 12 indivíduos distribuídos em dois grupos G1 e G2, com idade entre 18 a 59 anos, portadores de PANS bilateral simétrica de grau até moderadamente severo. Os indivíduos foram avaliados por meio de Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE), Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (P300) com estímulo Tone Burst, Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (P300) com estímulo de Fala, Teste Lista de Sentenças em Português (LSP) e o questionário Hearing Handicap Inventory for the Adults Screening Version (HHIA-S), antes do uso das próteses auditivas (T0), após três meses (T3) e após seis meses (T6). Os resultados revelaram que as médias das latências das Ondas I, III e V do PEATE, foram menores após a utilização da CF ativada nos períodos de T3 no G1, e T6 no G2. No P300 TB não foram encontradas diferenças significantes entre grupos no período T0. Nos períodos T3 e T6 as médias das latências foi significante menor independentemente do uso da CF. A amplitude do P300 TB não revelou diferença significante entre períodos, grupos e orelhas. No P300 com estímulo de fala, no período T0 os grupos eram semelhantes. Já no período T3 a média da latência do G1 foi menor do que no grupo G2 na condição sem ou com prótese auditiva, já no período T6 o grupo G2 apresentou menor latência que o G1 na condição com prótese auditiva. Na amplitude não houve diferenças significantes entre orelhas, grupos e períodos. No teste LSP não foram encontradas diferenças significantes nas relações S/R obtidas entre orelhas, grupos e períodos e nas condições com e sem prótese auditiva. No HHIA-S os indivíduos apresentaram autopercepção significantemente menor após o uso da prótese auditiva, e o Grupo G2 apresentou maior benefício após o uso da prótese auditiva com a ativação do algoritmo de CF. Conclui-se que a estimulação auditiva promovida com o uso da prótese auditiva com a CF ativada, propiciou a redução da latência da Onda I, III e V do PEATE assim como do P300 com estímulo de fala, não influenciou no reconhecimento de fala na presença de ruído competitivo e reduz a autopercepção da restrição de participação em atividades de vida diária.