Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)
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A Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) foi inaugurado em março de 2007 e fica no campus Guarulhos. Informações: https://www.unifesp.br/campus/gua/
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Navegando Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) por Palavras-chave ""sebastianismo popular""
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- ItemAcesso aberto (Open Access)O “sebastanianismo popular" e o fenômeno visionário na análise dos relatos manuscritos de Maria de Macedo (1650 – 1658)(Universidade Federal de São Paulo, 2021-03-05) Rodrigues, Victoria [UNIFESP]; Lima, Luís Filipe Silvério; http://lattes.cnpq.br/1254684857020143; http://lattes.cnpq.br/0930204886923701Esta monografia se dedica à análise de dois manuscritos que trazem o relato de Maria de Macedo e de seu esposo, Feliciano Machado, acerca de suas visitas a um lugar identificado como “Ilha Encuberta” e encontros com os seus habitantes, os “mouros encantados” e o rei Dom Sebastião. Graças a divulgação de suas idas à “Ilha Encuberta”, Maria de Macedo foi condenada pela Inquisição de Lisboa em 1666, pelos crimes de fingimento de visões e revelações espirituais, estando os dois manuscritos anexados como provas de seu processo inquisitorial. Com base nas referências a Dom Sebastião, as experiências de Maria de Macedo foram entendidas como representativas do chamado “sebastianismo popular”. Assim como, compreendendo o que ela defendia como visões, outro campo utilizado pela historiografia para identificar suas experiências foi o fenômeno visionário. Para isso, os estudos acerca do seu caso se basearam principalmente na análise de seu processo inquisitorial, sendo que, até aqui, os dois manuscritos com seu relato foram quase que inteiramente desconsiderados. Diante disso, a partir da análise dos relatos manuscritos de Maria de Macedo, o objetivo deste trabalho é problematizar a compreensão do seu caso por meio das categorias de sebastianista popular e visionária. Acreditamos que a investigação dos manuscritos, ao nos permitir localizar a construção de sua formulação, seus elementos centrais, especificidades e possíveis referências, possibilita a reflexão sobre a compreensão que a própria Maria de Macedo tinha acerca do que lhe acometia e como isso foi transmitido para o seu relato, o que complexifica e apresenta novas perspectivas para o entendimento do seu caso.