Fisioterapia
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Navegando Fisioterapia por Palavras-chave "Adolescent"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação das propriedades de medidas de testes clínicos para a postura dos pés em crianças e adolescentes: Uma revisão Sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-18) Oliveira, Leticia Colombo de [UNIFESP]; Yi, Liu Chiao [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6106154677645509; http://lattes.cnpq.br/7265591866054060; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O pé humano, considerado uma estrutura complexa, pode ser classificado como neutro, cavo ou plano, por meio de testes clínicos, exames de imagem, pressão plantar, avalia-ções visuais e outros. Uma criança com desenvolvimento típico pode apresentar pé plano até os oito anos de idade, devido as estruturas que compõem os arcos longitudinal medial, lateral e transverso, ainda estarem em formação. Apesar dessa postura ter resolução espontânea em al-guns casos, algumas crianças e adolescentes podem apresentar sintomas, relatando dor e fra-queza nos membros inferiores. A utilização de testes clínicos para classificar a postura do pé e identificar quando é necessária uma intervenção, é de grande importância no processo de toma-da de decisão do profissional. Para isso, a escolha do melhor teste clínico deve ser baseada em propriedades de medidas previamente estabelecidas na literatura, e validadas em crianças e ado-lescentes. Objetivo: Avaliar e sintetizar criticamente os testes clínicos utilizados na literatura para avaliar a postura dos pés de crianças e adolescentes, além de investigar a propriedade de medida mais confiável, válida e de melhor responsividade. Método: Foram incluídos estudos que apresentaram em sua metodologia pelo menos uma propriedade de medida de testes clínicos que identifiquem a postura do pé (validade, confiabilidade, responsividade, sensibilidade ou especificidade) em crianças com idade entre quatro e 12 anos e/ou adolescentes entre 12 e 18 anos, do sexo feminino ou masculino, com pés assintomáticos e/ou sintomáticos e sem históri-co de cirurgia nos membros inferiores. Uma pesquisa bibliográfica computadorizada nas bases de dados MEDLINE, CENTRAL, EMBASE, CINAHL, PEDro e SciELO foi realizada por dois revisores independentes e a estratégia de busca foi composta por termos indexados, pala-vras-chave ou termos de pesquisa livre, utilizando sinônimos e combinações através de opera-dores booleanos para capturar todos os estudos relacionados. Qualquer discordância entre os dois revisores, foi solucionada por meio de um terceiro pesquisador. Resultados: Oito artigos científicos foram incluídos nesta revisão. A partir dos artigos incluídos, foram identificados oito testes clínicos. Todos os estudos avaliaram a confiabilidade intra e/ou inter-avaliador, dois estu-dos avaliaram a validade e nenhum estudo avaliou a responsividade. Conclusão: Foi constata-do que os testes clínicos que avaliam a postura de pés de crianças e adolescentes são confiáveis para análise intra e inter avaliador. Apesar da pouca quantidade de estudos que avaliaram a vali-dade, os estudos mostraram uma boa associação com medidas em imagens radiográficas. Não foi possível identificar a responsividade dos testes clínicos devido à ausência de estudos. Registro PROSPERO: CRD42021244879
- ItemAcesso aberto (Open Access)Distúrbios visuais e desequilíbrios posturais: uma revisão de escopo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-27) Tseng, Tereza [UNIFESP]; Cockell, Fernanda Flávia [UNIFESP]; Ostolin, Thatiane Lopes Valentim Di Paschoale [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4675570734968007; http://lattes.cnpq.br/9338283259338237; http://lattes.cnpq.br/6999388140297755; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os períodos de transição entre a infância e a adolescência, no decorrer do processo de desenvolvimento e produção social do corpo apresentam-se como fatores complexos que podem contribuir para o aparecimento de problemas posturais e visuais. Os distúrbios visuais, posturais e as dores crônicas associadas a eles tornaram-se problemas de saúde pública devido ao seu ônus econômico e social. Além de altamente prevalentes na fase infanto-juvenil, tais distúrbios são responsáveis pela redução da qualidade de vida, bem como pelo risco aumentado de evoluir para escoliose e cegueira quando nãotratados e, por isso, carecem de estratégias preventivas. Com o objetivo de identificar a literatura existente e as principais lacunas relacionadas a este tema, realizamos uma revisão de escopo com os termos “Child”, “Adolescent”, “Vision Disorders” e “Posture” nas seguintes bases de dados: Scielo, PMC, BIREME, PEDro e Cochrane, assim como na literatura cinzenta: CAPES e Open Grey. Foram encontrados no total 16698 citações referentes à comprometimentos visuais e posturais. Todavia, apenas foram selecionados 51 estudos publicados nos anos de 1982 a 2021. Dentre eles, houve 48 estudos primários, subdivididos em observacionais (n= 42) e experimentais (n= 6), e 3 artigos secundários. Os participantes desses estudos foram principalmente crianças e adolescentes que apresentavam distúrbios visuais (erros refracionais, nistagmo e estrabismo) ou escoliose idiopática e não foram relatados os possíveis comorbidades associados. As iniquidades em saúde não foram abordadas, exceto sexo. As possíveis relações foram descritas, sobretudo, por meio das avaliações estáticas da postura cervical, métodos de Cobb e testes de movimentos oculares. E foi encontrado que os erros de refração podem refletir no desalinhamento da cabeça, bem como o sistema proprioceptivo do cervical alterado devido às curvaturas das colunas podem levar à disfunção oculomotora. No entanto, as intervenções orientadas para a saúde postural nem sempre culminam efeitos positivos na saúde visual. Ademais, não se sabe da eficácia do tratamento ocular no controle postural pela falta de estudos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo de dois métodos de avaliação das pressões respiratórias máximas em indivíduos com escoliose idiopática do adolescente(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-10-05) Pessoa, Thais de Oliveira [UNIFESP]; Vidotto, Milena Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0334734747375995; http://lattes.cnpq.br/1638295274013625; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é uma deformidade complexa da coluna vertebral de etiologia desconhecida, que ocasiona deformidade do gradil torácico e consequente diminuição da força dos músculos respiratórios. A força dos músculos respiratórios (FMR) pode ser medida a partir das pressões respiratórias máximas, utilizando a manovacuometria pelo método da capacidade pulmonar total e volume residual (CPT-VR) ou da capacidade residual funcional (CRF). Embora a American Thoracic Society (ATS) recomenda que a mensuração da força seja feita pela CRF, grande parte dos estudos realizam a técnica utilizando o método da CPT/VR. Acredita-se que maiores valores são obtidos na CPT/VR devido às forças extrínsecas aos músculos respiratórios, sendo a CRF uma manobra mais fidedigna de avaliar a FMR. Objetivo: Avaliar a FMR utilizando dois métodos de manovacuometria em indivíduos com EIA, além de avaliar possíveis diferenças nos valores das pressões respiratórias máximas utilizando as manobras CPT/VR e CRF nesta população. Métodos: Este foi um estudo transversal que recrutou adolescentes do sexo feminino com idade entre 10 a 18 anos diagnosticados com EIA. As medidas de pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx) foram realizadas utilizando dois métodos, a partir da capacidade residual funcional (CRF) e a partir da CPT e VR. Em ambos os casos, houve a realização de três a cinco manobras, obtendo três manobras aceitáveis e duas reprodutíveis. O maior valor foi considerado para análise dos dados. Método estatístico: Os dados foram avaliados descritivamente. A normalidade das variáveis foi investigada pelo teste Shapiro-Wilk. Para comparação das médias ou medianas entre os dois métodos de manovacuometria no mesmo indivíduo foi utilizado o teste t pareado ou Wilcoxon, respectivamente. A probabilidade de erro alfa foi estipulada em 5%. Resultados: Os valores encontrados pelo teste de função pulmonar estão dentro do previsto para a idade. O valor médio da PImáx no método CPT-VR foi significantemente maior (-65±15 cmH2O) quando comparado ao método CRF (-56±17 cmH2O) ( p=0,013). Assim como o valor médio da PEmáx no método CPT-VR foi significantemente maior (65±12 cmH2O) quando comparado ao método CRF (56±15 cmH2O)( p=0,013). O método CPT-VR apresentou em média valores 14% maiores em relação ao método CRF tanto na PImáx como na PEmáx. A equação de referência descrita por Schmidt et. al (1999) não demonstrou-se eficaz para predizer os valores de PImáx e PEmáx obtidos pelo método CPT/VR na população estudada. Conclusão: Podemos afirmar que existe uma diferença importante entre os métodos de avaliação das pressões respiratórias máximas. O método CPT-VR apresenta valores maiores quando comparados ao método CRF em adolescentes com EIA.