Estudo comparativo das propriedades fundamentais das redes de polipropileno usadas no tratamento da incontinência urinária de esforço
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Data
2008-05-28
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objective: With the aim of understanding what distinguishes the different polypropylene meshes, used for the treatment of the stress urinary incontinence (SUI), we investigated their fundamental properties. Methods: Five different mesh types were tested. The mechanical methods used consisted on uniaxial tension test (tensile stiffness) and tape ring tests, experimental continuous compression of the mesh loops (flexural stiffness). The chemical tests performed were differential scanning calorimetry (DSC), microtomography and infrared (FTIR). Furthermore, the geometry (electronic microscopy) and linear density (pyknometer) of the meshes were investigated. Results: The most significant difference of tensile stiffness behaviour appears between Aris™ and TVTO™. From the analysis of the experimental data, we divided the flexural stiffness in two main groups. The first group includes Auto Suture™ and Aris™ meshes. These meshes seem to have a similar flexural behaviour. The second group includes TVTO™, Uretex™ and Avaulta™. The difference between these two groups is clear when comparing TVTO™ and Aris™. The material of the meshes is the isotactic polypropylene. Aris™ mesh presented the smallest fiber diameter, linear density and level of crystallinity of all the meshes used for the treatment of the SUI. Conclusions: Concerning the polypropylene meshes used for the treatment of the SUI, this study shows that there are significant differences on the mechanical properties, and a direct relation between fiber diameter, linear density and level of crystallinity with flexural stiffness.
Objetivo: A fim de compreender o que distingue as diferentes redes de polipropileno, usadas como implantes para o tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE), foram avaliadas suas propriedades fundamentais. Métodos: Cinco diferentes tipos de redes foram testadas. Os métodos mecânicos usados consistiram no teste de tração uniaxial (rigidez à tração) e no teste experimental de compressão contínua do anel (rigidez à flexão). Os testes químicos consistiram na calorimetria exploratória diferencial (DSC), microtomografia e infravermelho (FTIR). Ademais, foram pesquisadas a geometria da rede (microscopia eletrônica) e a densidade linear (picnômetro). Resultados: A diferença mais significativa do comportamento de rigidez à tração foi entre Aris™ (maior rigidez à tração) e TVTO™ (menor rigidez à tração). Para a análise dos dados experimentais, dividimos a rigidez a flexão em dois grupos. O primeiro grupo incluiu Auto Suture™ e Aris™. As duas redes apresentaram comportamentos similares de rigidez à flexão. O segundo grupo incluiu TVTO™, Uretex™ e Avaulta™. A diferença entre os dois grupos é evidente comparando TVTO™ (maior rigidez à flexão) e Aris™ (menor rigidez à flexão). O material das redes é o polipropileno isotático. Entre as redes usadas no tratamento da IUE, a Aris™ apresentou o menor diâmetro de fibra, densidade linear e grau de cristalinidade. Conclusões: Em relação às redes usadas no tratamento da IUE, este estudo demonstrou que há diferenças significativas nas propriedades mecânicas, e uma relação direta entre o diâmetro da fibra, densidade linear e grau de cristalinidade do polipropileno com a rigidez à flexão.
Objetivo: A fim de compreender o que distingue as diferentes redes de polipropileno, usadas como implantes para o tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE), foram avaliadas suas propriedades fundamentais. Métodos: Cinco diferentes tipos de redes foram testadas. Os métodos mecânicos usados consistiram no teste de tração uniaxial (rigidez à tração) e no teste experimental de compressão contínua do anel (rigidez à flexão). Os testes químicos consistiram na calorimetria exploratória diferencial (DSC), microtomografia e infravermelho (FTIR). Ademais, foram pesquisadas a geometria da rede (microscopia eletrônica) e a densidade linear (picnômetro). Resultados: A diferença mais significativa do comportamento de rigidez à tração foi entre Aris™ (maior rigidez à tração) e TVTO™ (menor rigidez à tração). Para a análise dos dados experimentais, dividimos a rigidez a flexão em dois grupos. O primeiro grupo incluiu Auto Suture™ e Aris™. As duas redes apresentaram comportamentos similares de rigidez à flexão. O segundo grupo incluiu TVTO™, Uretex™ e Avaulta™. A diferença entre os dois grupos é evidente comparando TVTO™ (maior rigidez à flexão) e Aris™ (menor rigidez à flexão). O material das redes é o polipropileno isotático. Entre as redes usadas no tratamento da IUE, a Aris™ apresentou o menor diâmetro de fibra, densidade linear e grau de cristalinidade. Conclusões: Em relação às redes usadas no tratamento da IUE, este estudo demonstrou que há diferenças significativas nas propriedades mecânicas, e uma relação direta entre o diâmetro da fibra, densidade linear e grau de cristalinidade do polipropileno com a rigidez à flexão.
Descrição
Citação
AFONSO, Jose Sebastiao. Estudo comparativo das propriedades fundamentais das redes de polipropileno usadas no tratamento da incontinência urinária de esforço. 2008. 139 f. Tese (Doutorado em Ciências) - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2008.