Avaliação das vias aéreas e tipo facial, por meio da cefalometria e nasofibroscopia, em pacientes com classe III e/ou subdivisão de Angle
Data
2020-08-27
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Objective: To evaluate the correlation between cephalometric measurements of the nasopharynx and oropharynx with clinical and nasofibroscopy findings of adenoids and tonsils hypertrophy, as well as the correlation of airways and breathing patterns with facial patterns in children and adolescents with Angle class III or class III subdivision malocclusion. Methods: This study included 85 white and brown children and adolescents (51 girls) aged 7 to 14 years (mean age: 9.5 years; SD: 1.74 years). Lateral radiographs were used to collect cephalometric data about the nasopharynx, oropharynx and facial patterns. An otolaryngologist determined breathing patterns using patient history, clinical examination and nasofibroscopy. Analysis of variance (ANOVA), the Tukey, Kruskal-Wallis, Pearson and Fisher's exact tests were used for statistical analyses. The level of significance was set at p<0.05. Results: Tonsil obstruction revealed by nasofibroscopy was compatible with cephalometric measurements of the nasopharynx. However, it was not compatible with tonsil hypertrophy. Facial patterns were not correlated with breathing, septal deviation or adenoids, but facial patterns and inferior turbinate were correlated with tonsil hypertrophy. Conclusions: Lateral radiography was an efficient tool for the diagnosis of adenoid hypertrophy, but not of tonsil hypertrophy. There was no association between facial patterns and otolaryngologic findings of airways and breathing, and the variable results are evidence of the fundamental role of an interdisciplinary approach to establish a diagnosis.
Objetivo: Avaliar em crianças e adolescentes, com má-oclusão de classe III de Angle e/ou subdivisão, a correlação entre variáveis cefalométricas da nasofaringe e orofaringe, com os achados clínicos e por nasofibroscopia de hipertrofia das tonsilas faríngeas e palatinas e, das vias aéreas e do padrão respiratório, com o tipo facial. Metodologia: Participaram deste estudo 85 crianças e adolescentes, brancos e pardos, de ambos os gêneros (51 meninas), com idade entre 7 e 14 anos (média: 9,5 anos, D.P. 1,74 anos). Em telerradiografias laterais foram avaliadas variáveis cefalometricas da nasofaringe, orofaringe e o tipo facial. Um otorrinolaringologista avaliou as condições respiratórias por meio de anamnese, exame clínico e nasofibroscopia. Foram aplicados testes de Análise de Variância (ANOVA), Tukey, Kruskal-Wallis, Pearson e exato de Fisher. O nível de significância foi p<0,05. Resultados: O grau de obstrução das tonsilas faríngeas observada na nasofibroscopia foi compatível com a medida cefalométrica da nasofaringe. Porém, não foi para a hipertrofia das tonsilas palatinas. Não houve correlação do tipo facial com a respiração, desvio de septo e com as tonsilas faríngeas. Houve correlação entre o tipo facial e a hipertrofia das conchas nasais inferiores e a hipertrofia das tonsilas palatinas. Conclusões: A telerradiografia lateral foi eficiente para o diagnóstico da hipertrofia das tonsilas faríngeas porém, não foi para a hipertrofia das tonsilas palatinas. A variabilidade dos resultados não permite associar o tipo facial e os achados do otorrinolaringologista das vias aéreas e padrão respiratório, evidenciando que a abordagem interdisciplinar é de fundamental importância para o diagnóstico.
Objetivo: Avaliar em crianças e adolescentes, com má-oclusão de classe III de Angle e/ou subdivisão, a correlação entre variáveis cefalométricas da nasofaringe e orofaringe, com os achados clínicos e por nasofibroscopia de hipertrofia das tonsilas faríngeas e palatinas e, das vias aéreas e do padrão respiratório, com o tipo facial. Metodologia: Participaram deste estudo 85 crianças e adolescentes, brancos e pardos, de ambos os gêneros (51 meninas), com idade entre 7 e 14 anos (média: 9,5 anos, D.P. 1,74 anos). Em telerradiografias laterais foram avaliadas variáveis cefalometricas da nasofaringe, orofaringe e o tipo facial. Um otorrinolaringologista avaliou as condições respiratórias por meio de anamnese, exame clínico e nasofibroscopia. Foram aplicados testes de Análise de Variância (ANOVA), Tukey, Kruskal-Wallis, Pearson e exato de Fisher. O nível de significância foi p<0,05. Resultados: O grau de obstrução das tonsilas faríngeas observada na nasofibroscopia foi compatível com a medida cefalométrica da nasofaringe. Porém, não foi para a hipertrofia das tonsilas palatinas. Não houve correlação do tipo facial com a respiração, desvio de septo e com as tonsilas faríngeas. Houve correlação entre o tipo facial e a hipertrofia das conchas nasais inferiores e a hipertrofia das tonsilas palatinas. Conclusões: A telerradiografia lateral foi eficiente para o diagnóstico da hipertrofia das tonsilas faríngeas porém, não foi para a hipertrofia das tonsilas palatinas. A variabilidade dos resultados não permite associar o tipo facial e os achados do otorrinolaringologista das vias aéreas e padrão respiratório, evidenciando que a abordagem interdisciplinar é de fundamental importância para o diagnóstico.