Habilidade de atenção compartilhada em sujeitos com transtornos do espectro autístico
Data
2008-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
BACKGROUND: joint attention in children with autistic spectrum disorders. AIM: to evaluate joint attention ability in subjects with autistic spectrum disorders in different contexts and with different interlocutors. METHOD: twenty subjects with ages between four and twelve years, diagnosed with autism or asperger syndrome (DSM-IV-TR, 2002) by a multidisciplinary team, with no associated disorders, and who were enrolled in language therapy for at least six months were assessed. The Symbolic Maturity Assessment Test was used to evaluate joint attention behaviors. An adaptation that included the Semi-Structured Play situations was carried out for this research. For all of the studied situations (free play; semi-structured play with speech and language therapist and the caregiver; imitation) the following joint attention behaviors were observed: alternate, point, show (by child's initiative or in response to adult's action) and look at adult's action (response behavior). The last included the differentiation of the ways by which the adult drew the child's attention (talking; gesturing; or both). RESULTS: the different situations changed the way these subjects shared attention. The adult's intervention proved to be effective in triggering an increase in the occurrence of joint attention behaviors, mainly in response to the adult. No differences were found between interlocutors (speech therapist and mother) in semi-structured situations, probably because both interlocutors synchronized their behaviors with the children. CONCLUSION: the evaluation of joint attention behaviors in play contexts was effective and the interference of a known adult was reflected in the increase of the occurrence of these behaviors in semi-structured and imitation situations.
TEMA: atenção compartilhada em sujeitos do espectro autístico. OBJETIVO: avaliar a habilidade de atenção compartilhada em sujeitos com transtornos do espectro autístico em diferentes contextos e com diferentes interlocutores. MÉTODO: foram avaliados vinte sujeitos com idades entre quatro e doze anos, com autismo infantil ou síndrome de asperger (DSM-IV-TR, 2002) sem outros transtornos, diagnosticados por equipe multidisciplinar, que estavam em terapia fonoaudiológica há pelo menos seis meses. Para avaliação dos comportamentos de atenção compartilhada foram utilizados os materiais e procedimentos da Avaliação da Maturidade Simbólica, além de uma adaptação feita para esta pesquisa que incluiu as situações Semi-Dirigidas com interlocutores familiares. Para as situações estudadas (brincadeira livre; semi-dirigidas com terapeuta e cuidador; imitação), foram observados os comportamentos de atenção compartilhada alternar, apontar, mostrar (por iniciativa ou resposta da criança) e olhar para a ação do adulto (sempre por resposta da criança). Este último incluiu a diferenciação do meio utilizado pelo adulto para chamar a atenção da criança (fala; gestos; ou, ambos). RESULTADOS: as diferentes situações modificaram a forma como estes sujeitos compartilharam a atenção. A intervenção de um adulto aumentou a ocorrência dos comportamentos de atenção compartilhada principalmente em Resposta. Não foram observadas diferenças na intervenção dos diferentes interlocutores (fonoaudiólogo e mãe) nas situações semi-dirigidas, provavelmente porque ambos sincronizaram seus comportamentos com as crianças. CONCLUSÃO: a avaliação da atenção compartilhada em contexto de brincadeira foi eficaz e a intervenção do adulto refletiu no aumento destes comportamentos nas situações semi-dirigidas e de imitação.
TEMA: atenção compartilhada em sujeitos do espectro autístico. OBJETIVO: avaliar a habilidade de atenção compartilhada em sujeitos com transtornos do espectro autístico em diferentes contextos e com diferentes interlocutores. MÉTODO: foram avaliados vinte sujeitos com idades entre quatro e doze anos, com autismo infantil ou síndrome de asperger (DSM-IV-TR, 2002) sem outros transtornos, diagnosticados por equipe multidisciplinar, que estavam em terapia fonoaudiológica há pelo menos seis meses. Para avaliação dos comportamentos de atenção compartilhada foram utilizados os materiais e procedimentos da Avaliação da Maturidade Simbólica, além de uma adaptação feita para esta pesquisa que incluiu as situações Semi-Dirigidas com interlocutores familiares. Para as situações estudadas (brincadeira livre; semi-dirigidas com terapeuta e cuidador; imitação), foram observados os comportamentos de atenção compartilhada alternar, apontar, mostrar (por iniciativa ou resposta da criança) e olhar para a ação do adulto (sempre por resposta da criança). Este último incluiu a diferenciação do meio utilizado pelo adulto para chamar a atenção da criança (fala; gestos; ou, ambos). RESULTADOS: as diferentes situações modificaram a forma como estes sujeitos compartilharam a atenção. A intervenção de um adulto aumentou a ocorrência dos comportamentos de atenção compartilhada principalmente em Resposta. Não foram observadas diferenças na intervenção dos diferentes interlocutores (fonoaudiólogo e mãe) nas situações semi-dirigidas, provavelmente porque ambos sincronizaram seus comportamentos com as crianças. CONCLUSÃO: a avaliação da atenção compartilhada em contexto de brincadeira foi eficaz e a intervenção do adulto refletiu no aumento destes comportamentos nas situações semi-dirigidas e de imitação.
Descrição
Citação
Pró-Fono Revista de Atualização Científica. Pró-Fono Produtos Especializados para Fonoaudiologia Ltda., v. 20, n. 4, p. 273-278, 2008.