Effects of the polypropylene mesh implanted through inguinotomy in the spermatic funiculus, epididium and testis of dogs
Data
2005-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To investigate the effects of polypropylene mesh, implanted by inguinotomy, in the spermatic funiculus, epididium and testis of dogs. METHODS: Eighteen dogs were considered (12-23 Kg), separated in three groups. Group A (n=7): left side (with mesh) versus right side (without mesh); Group B (n=7): left side (without mesh) versus right side (with mesh) and Group C (n=4): without any surgical manipulation (control group). After being observed for 60 days, the animals were subjected to bilateral removal of the spermatic funiculus, epididium and testis that were submitted to histological analysis. During the re-operation, a macroscopic evaluation was performed. RESULTS: On the mesh side, we noted 100% of mesh adherence to the posterior wall of the inguinal canal, as well as the adherence of the spermatic funiculus to the mesh. A congestion of the pampiniform plexus was noted in three animals. Chronic inflammation reaction and foreign body reaction in the spermatic funiculus was observed in 100% of the animals. On the side that did not carry a mesh, chronic inflammatory reaction was observed in 71% of the animals. All the animals presented chronic inflammatory reaction in the deferent duct in the mesh side and in eleven animals in the side without the mesh. These alterations were not found in Group C. There was a considerable statistical reduction in the average difference of the diameter of the lumen of the deferent duct in the mesh side. In the epididium and testis, macro and microscopic alterations were not significant, although one animal presented a marked reduction of spermatogenesis on the mesh side. CONCLUSION: The polypropylene mesh, when in contact with the spermatic funiculus of dogs, causes a more intense chronic inflammatory reaction and a significant reduction in the diameter of the lumen of the deferent duct.
OBJETIVO: Investigar os efeitos da tela de polipropileno implantada por inguinotomia no funículo espermático, epidídimo e testículo de cães. MÉTODOS: Foram utilizados 18 cães (12-23 Kg) distribuídos em três grupos: Grupo A (n=7): lado esquerdo (com tela) e lado direito (sem tela); Grupo B (n=7): lado esquerdo (sem tela) e lado direito (com tela) e Grupo C (n=4): sem manipulação cirúrgica (Grupo controle). Após 60 dias, os animais foram submetidos a remoção bilateral do funículo espermático, do epidídimo e testículos e encaminhados para estudo histológico. Durante a re-operação foi realizada avaliação macroscópica. RESULTADOS: No lado com tela observou-se 100% de aderência à parede posterior do canal inguinal, assim como no funículo espermático. Observou-se congestão do plexo pampiniforme em três animais. Verificou-se reação inflamatória crônica e de corpo estranho em 100% dos funículos espermáticos. Do lado que não recebeu a tela observou-se reação inflamatória crônica em 71% dos animais. Todos os animais apresentaram reação inflamatória crônica no ducto deferente do lado com tela e em 11 animais no lado sem tela. Essas alterações não foram encontradas no Grupo C. Ocorreu uma redução estatisticamente significante na diferença de diâmetro do lúmen do ducto deferente no lado com tela. No epidídimo e testículo, as alterações macro e microscópicas não foram significantes, porém um animal apresentou redução acentuada da espermatogênese no lado com tela. CONCLUSÃO: A tela de polipropileno em contato com o funículo espermático de cães causa reação inflamatória crônica intensa e redução significante do diâmetro do lúmen do ducto deferente.
OBJETIVO: Investigar os efeitos da tela de polipropileno implantada por inguinotomia no funículo espermático, epidídimo e testículo de cães. MÉTODOS: Foram utilizados 18 cães (12-23 Kg) distribuídos em três grupos: Grupo A (n=7): lado esquerdo (com tela) e lado direito (sem tela); Grupo B (n=7): lado esquerdo (sem tela) e lado direito (com tela) e Grupo C (n=4): sem manipulação cirúrgica (Grupo controle). Após 60 dias, os animais foram submetidos a remoção bilateral do funículo espermático, do epidídimo e testículos e encaminhados para estudo histológico. Durante a re-operação foi realizada avaliação macroscópica. RESULTADOS: No lado com tela observou-se 100% de aderência à parede posterior do canal inguinal, assim como no funículo espermático. Observou-se congestão do plexo pampiniforme em três animais. Verificou-se reação inflamatória crônica e de corpo estranho em 100% dos funículos espermáticos. Do lado que não recebeu a tela observou-se reação inflamatória crônica em 71% dos animais. Todos os animais apresentaram reação inflamatória crônica no ducto deferente do lado com tela e em 11 animais no lado sem tela. Essas alterações não foram encontradas no Grupo C. Ocorreu uma redução estatisticamente significante na diferença de diâmetro do lúmen do ducto deferente no lado com tela. No epidídimo e testículo, as alterações macro e microscópicas não foram significantes, porém um animal apresentou redução acentuada da espermatogênese no lado com tela. CONCLUSÃO: A tela de polipropileno em contato com o funículo espermático de cães causa reação inflamatória crônica intensa e redução significante do diâmetro do lúmen do ducto deferente.
Descrição
Citação
Acta Cirurgica Brasileira. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, v. 20, n. 6, p. 461-467, 2005.