Estudo longitudinal da dinamometria isocinética, índices de evolução clínica e respostas fisiológicas ao exercício do membro inferior em pacientes submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior

Data
2003
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objetivo: Determinar os deficits contra-laterais de desempenho muscular e de amplitude de movimento do joelho no 4º, 5º, 6º e 8º mes apos reconstrucao do ligamento cruzado anterior (RLCA), e investigar uma possivel correlacao entre os diferentes metodos de avaliacao. Avaliar se a diferenca de forca muscular entre os membros e capaz de provocar mudancas nos ajustes cardiorrespiratorios ao exercicio dinamico. Material e Metodos: Foram realizadas as seguintes avaliacoes em 25 homens submetidos a RLCA: dinamometria isocinetica, perimetria da coxa, goniometria do joelho, impulsao horizontal e teste ergoespirometrico unilateral. Resultados: todos os parametros musculares melhoraram do 4º ate o 8º mes de pos-operatorio (RO.). Os deficits foram mais evidentes no quadriceps (nao se recuperaram ate o 8º mes) do que nos isquiotibiais (recuperaram-se no 5º mes). A Escala de Lysholm apontou que 46 por cento dos avaliados tinham classificacao boa da funcao do joelho, e 54 por cento excelente. A melhor correlacao encontrada foi entre o desempenho dos extensores do joelho e os saltos (0,51-0,63). Nao encontramos diferencas significativas entre as respostas cardiorrespiratorias ao exercicio das pernas operada e normal. Conclusao: 1) Individuos submetidos a RLCA apresentam defiCiência de extensores do joelho ate o 8º mes de P.O. 2) quando um dinamometro isocinetico nao esta disponivel, a forca do quadriceps pode ser avaliada pelo teste de impulsao horizontal, mas nao pela perimetria da coxa. 3) A Escala de Lysholm nao e sensivel para identificar limitacao de desempenho. 4) Diferencas de forca muscular nao produzem diferencas de ajustes cardiorrespiratorios ao exercicio. Assim, podemos concluir com base nas hipoteses da literatura que explicam as respostas fisiologicas ao exercicio com diferentes massas musculares, que estes individuos provavelmente nao apresentam diferencas na capacidade oxidativa muscular e nem no grau de perfusao periferica que poderiam provocar niveis mais altos de estimulos cardiorrespiratorios durante o exercicio
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2003. 196 p.