Caracterização farmacológica da Crotamina sintética como antitumoral em modelos de melanoma in vivo. Otimização da atividade neoplásica com uso de adjuvantes
Data
2020-05-28
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Toxins are of great scientific interest, mainly due to their possible use for therapeutic purposes as drugs, or as a structural model for its development. Crotamine, which is one of the most abundant toxins present in the rattlesnake venom, can penetrate cells, with special specificity and cytotoxic activity against active proliferating cells. Daily treatment of animal models of melanoma, with crotamine administered through intraperitoneal or oral routes, showed a significant remission of tumor growth such as an increase in survival of the treated animals. In order to continue and improve the anti-tumor treatment with crotamine, the present work consisted to show the use of crotamine obtained by chemical synthesis, associated with thioridazine or with silica nanoparticles in the therapy of animal models of melanoma, such as the evaluation of treatment-related toxicity through the administration of these associated compounds in isolated skeletal muscle or with high doses injections in vivo. The remission of tumor growth in vivo was evaluated comparing these associations/formulations with the effect of native crotamine alone, suggesting that, although significant toxicity has been observed in the treatment with crotamine associated with thioridazine, which is not due to local effect, it is feasible to decrease the amount of crotamine needed for anti-tumor treatment.
As toxinas de veneno são um material de grande interesse científico, principalmente devido à sua possível utilização para fins terapêuticos, ou seja, como fármacos ou para uso como modelo estrutural para o desenvolvimento destes. A crotamina, que é uma das toxinas mais abundantes da peçonha de cascavel, é capaz de penetrar células, com especial especificidade e atividade citotóxica por células em proliferação. Significativa remissão do crescimento tumoral e aumento de sobrevida do animal tratado foi observada no tratamento diário com a crotamina administrada por via intraperitoneal ou oral, de modelos animais com melanoma murino subcutâneo. Com o intuito de dar continuidade e aperfeiçoar o tratamento antitumoral com a crotamina, avaliamos o uso da crotamina obtida por síntese química, associada ao quimioterápico tioridazina ou associada a nanopartículas de sílica na terapia de modelos animais de melanoma subcutâneo, avaliamos também a toxicidade relacionada ao tratamento por meio da administração destes compostos associados na musculatura esquelética isolada ou administração em altas doses in vivo. Averiguamos o emprego destas associações/formulações na remissão do crescimento tumoral in vivo, em comparação ao efeito da crotamina nativa isoladamente, nos permitindo sugerir que, apesar de ter sido observada toxicidade no tratamento com crotamina associada à tioridazina não decorrente de efeito local, é viável diminuir a quantidade de crotamina necessária para o tratamento antitumoral ao associá-la com nanopartículas de sílica.
As toxinas de veneno são um material de grande interesse científico, principalmente devido à sua possível utilização para fins terapêuticos, ou seja, como fármacos ou para uso como modelo estrutural para o desenvolvimento destes. A crotamina, que é uma das toxinas mais abundantes da peçonha de cascavel, é capaz de penetrar células, com especial especificidade e atividade citotóxica por células em proliferação. Significativa remissão do crescimento tumoral e aumento de sobrevida do animal tratado foi observada no tratamento diário com a crotamina administrada por via intraperitoneal ou oral, de modelos animais com melanoma murino subcutâneo. Com o intuito de dar continuidade e aperfeiçoar o tratamento antitumoral com a crotamina, avaliamos o uso da crotamina obtida por síntese química, associada ao quimioterápico tioridazina ou associada a nanopartículas de sílica na terapia de modelos animais de melanoma subcutâneo, avaliamos também a toxicidade relacionada ao tratamento por meio da administração destes compostos associados na musculatura esquelética isolada ou administração em altas doses in vivo. Averiguamos o emprego destas associações/formulações na remissão do crescimento tumoral in vivo, em comparação ao efeito da crotamina nativa isoladamente, nos permitindo sugerir que, apesar de ter sido observada toxicidade no tratamento com crotamina associada à tioridazina não decorrente de efeito local, é viável diminuir a quantidade de crotamina necessária para o tratamento antitumoral ao associá-la com nanopartículas de sílica.