Utilização da técnica de realce por manganês em ressonância magnética no estudo da epilepsia induzida por pilocarpina
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Data
2010-04-28
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Recently, there is renewed interest in combining MRI relaxation effects of Mn2+ in temporal lobe epilepsy (TLE) models. Manganese-enhanced magnetic resonance imaging (MEMRI) could act as surrogate marker of calcium influx into cells and trace neuronal connections, suggesting that it can act as imaging marker of epileptic focus. The aim of this study was to investigate changes in the manganese enhanced contrast evaluated by image acquisitions in the acute and chronic phases of the pilocarpine model of TLE. At the acute phase, the MEMRI signal intensity was analyzed at three different time points after the beginning of SE (Status epilepticus): 5, 15 or 30 minutes. The SE 30 minutes group diminished MEMRI signal intensity in CA1 and dentate gyrus (DG). There were no differences between control and the other groups. The c-fos expression accessed in the same animals indicated that 5 minutes of SE is sufficient to cause maximal cellular activity. At the chronic phase of pilocarpine model, the aim was to compare the mossy fiber sprouting (MFS) and the MEMRI hiperintensity in dentate gyrus (DG) in animals co-treated with cycloheximide (CHX). The co-administration of the protein synthesis inhibitor CHX blocked the MFS in some animals and did not prevent subsequent epileptogenesis. The results indicate a strong correlation between MFS and MEMRI hiperintensity for CHX+pilocarpine group (r=0,864) as well as for pilocarpine and control groups (r=0,78). The results are in agreement with the proposal that MEMRI hiperintensity are correlated to MFS in chronic model of TLE, even in CHX+pilocapine-treated animals.
Recentemente, há um grande interesse em combinar os efeitos provocados pelo Mn2+ no contraste das imagens de ressonância magnética (IRM), e os modelos experimentais de epilepsia do lobo temporal (ELT). A técnica MEMRI (Manganeseenhanced MRI) pode atuar como um marcador do influxo de cálcio nas células ativadas e traçar conexões neuronais, o que sugere que esta técnica pode servir como um indicador do foco epileptogênico. O propósito deste estudo foi investigar as mudanças no contraste proporcionado pelo manganês nas fases aguda e crônica da ELT induzida por pilocarpina. Na fase aguda, a intensidade do sinal MEMRI foi analisada em três diferentes pontos temporais (5, 15 ou 30 minutos.) após o início do SE (Status epilepticus). O grupo que foi mantido em SE por 30 minutos mostrou diminuição na intensidade de sinal no CA1 e giro denteado (GD). Não houve diferenças entre o grupo controle e os outros grupos tratados com pilocarpina. A expressão da proteína c-fos, nos mesmos animais mostrou que mesmo no SE de curta duração (5 minutos) já há ativação celular máxima nas sub-regiões do hipocampo (GD, CA1 e CA3). Na fase crônica do modelo, o objetivo foi comparar o brotamento das fibras musgosas (BFM) e a hiperintensidade MEMRI no giro denteado em animais pré-tratados com cicloheximida (CHX). A co-administração do inibidor de síntese protéica, CHX, bloqueia o BFM sem alterar a epileptogênese subseqüente. Os resultados indicaram uma forte correlação entre o BFM e a hiperintensidade MEMRI para o grupo tratado com CHX (r=0,864), assim como para os grupos pilocarpina e controle (r=0,78). Os resultados encontrados estão de acordo com a proposta de que a hiperintensidade MEMRI está correlacionada ao BFM na fase crônica do modelo, mesmo em animais tratados com CHX.
Recentemente, há um grande interesse em combinar os efeitos provocados pelo Mn2+ no contraste das imagens de ressonância magnética (IRM), e os modelos experimentais de epilepsia do lobo temporal (ELT). A técnica MEMRI (Manganeseenhanced MRI) pode atuar como um marcador do influxo de cálcio nas células ativadas e traçar conexões neuronais, o que sugere que esta técnica pode servir como um indicador do foco epileptogênico. O propósito deste estudo foi investigar as mudanças no contraste proporcionado pelo manganês nas fases aguda e crônica da ELT induzida por pilocarpina. Na fase aguda, a intensidade do sinal MEMRI foi analisada em três diferentes pontos temporais (5, 15 ou 30 minutos.) após o início do SE (Status epilepticus). O grupo que foi mantido em SE por 30 minutos mostrou diminuição na intensidade de sinal no CA1 e giro denteado (GD). Não houve diferenças entre o grupo controle e os outros grupos tratados com pilocarpina. A expressão da proteína c-fos, nos mesmos animais mostrou que mesmo no SE de curta duração (5 minutos) já há ativação celular máxima nas sub-regiões do hipocampo (GD, CA1 e CA3). Na fase crônica do modelo, o objetivo foi comparar o brotamento das fibras musgosas (BFM) e a hiperintensidade MEMRI no giro denteado em animais pré-tratados com cicloheximida (CHX). A co-administração do inibidor de síntese protéica, CHX, bloqueia o BFM sem alterar a epileptogênese subseqüente. Os resultados indicaram uma forte correlação entre o BFM e a hiperintensidade MEMRI para o grupo tratado com CHX (r=0,864), assim como para os grupos pilocarpina e controle (r=0,78). Os resultados encontrados estão de acordo com a proposta de que a hiperintensidade MEMRI está correlacionada ao BFM na fase crônica do modelo, mesmo em animais tratados com CHX.
Descrição
Citação
MALHEIROS, Jackeline Moraes. Utilização da técnica de realce por manganês em ressonância magnética no estudo da epilepsia induzida por pilocarpina. 2010. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2010.