O trabalho das agentes comunitárias de saúde pelo olhar de profissionais e gestores da atenção primária à saúde do município de Santos – SP

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dc.contributor.advisorNicolau, Stella Maris [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3496625318980062
dc.contributor.authorMello, Natalia Cristina Brito [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8388289538315560
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.coverage.spatialSantos
dc.date.accessioned2025-01-08T23:59:07Z
dc.date.available2025-01-08T23:59:07Z
dc.date.issued2024-10-22
dc.description.abstractO Sistema Único de Saúde (SUS) é fruto do movimento da Reforma Sanitária brasileira que propôs um modelo de atenção à saúde universal e integral e que busca responder às necessidades de saúde da população inserida em seus diversos contextos e territórios. Nesse modelo destaca-se a incorporação das agentes comunitárias de saúde (ACS) às equipes de atenção primária. Moradoras da comunidade, desempenham um papel híbrido ao transitar entre o território e o equipamento de saúde, com função de cadastrar, acompanhar as famílias e identificar situações de saúde da população atendida. O processo de trabalho das ACS passou por intensas transformações desde os anos iniciais do SUS, sendo que o perfil dessa profissional que se apresenta hoje é fruto das relações que construíram, das experiências no dia a dia no trabalho, e das expectativas, incidências e ingerências nos processos de trabalho das ACS pela gestão local e central na atuação dessas trabalhadoras, em sua grande maioria mulheres. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de natureza descritiva e exploratória, por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado e análise temática de conteúdo dos dados produzidos. Foram entrevistados 13 profissionais de UBS tradicional e ESF que atuam junto às ACS no cotidiano de trabalho. Emergiram três temas, a saber: o valor do trabalho e dos saberes das ACS, o modelo de trabalho das ACS: entre o biomédico-prescritivo e o modelo relacional-territorial, e, a ambiguidade na relação das ACS com as equipes e o território: entre o protagonismo e a subserviência. A discussão aponta para uma transformação nos processos de trabalho das ACS que embora apareçam nos discursos como essenciais para pensar o território e contribuir com as equipes na elaboração dos projetos de cuidado tanto individuais como coletivos, aparecem também como trabalhadoras subservientes às equipes e que cada vez mais são absorvidas pelas demandas de trabalho administrativo dentro das unidades de saúde.
dc.description.abstractThe Unified Health System (SUS) is the result of the Brazilian Health Reform movement, which proposed a model of universal and comprehensive health care that seeks to respond to the health needs of the population in its various contexts and territories. This model highlights the incorporation of community health agents (CHAs) into primary care teams. Residents of the community, they play a hybrid role by moving between the territory and the health facility, with the function of registering, monitoring families and identifying health situations of the population served. The work process of CHAs has undergone intense transformations since the early years of the SUS, and the profile of these professionals that we see today is the result of the relationships they have built, their day­to­day work experiences, and the expectations, incidences and interference in the work processes of CHAs by local and central management in the performance of these workers, the vast majority of whom are women. This is a qualitative research, descriptive and exploratory in nature, through interviews with a semi­structured script and thematic content analysis of the data produced. Thirteen professionals from traditional UBS and ESF who work with ACS in their daily work were interviewed. Three themes emerged: the value of the work and knowledge of ACS, the work model of ACS: between the biomedical­prescriptive and the relational­territorial model, and the ambiguity in the relationship of ACS with the teams and the territory: between protagonism and subservience. The discussion points to a transformation in the work processes of ACS who, although they appear in the discourses as essential for thinking about the territory and contributing to the teams in the elaboration of individual and collective care projects, also appear as workers subservient to the teams and who are increasingly absorbed by the demands of administrative work within the health units.en
dc.format.extent76 f.
dc.identifier.citationMELLO, Natalia Cristina Brito. O trabalho das agentes comunitárias pelo olhar de profissionais e gestores da atenção primária à saúde do município de Santos - SP. 2024. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de São Paulo, Instituto de Saúde e Sociedade, Santos, 2024.
dc.identifier.otherProcesso SEI 23089.041690/2024-13
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/72722
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectAgente Comunitário de Saúde
dc.subjectAtenção Primária à Saúde
dc.subjectSaúde da Família
dc.subjectTrabalho em equipe
dc.subjectInterprofissionalidade
dc.subjectCommunity Health Agenten
dc.subjectPrimary Health Careen
dc.subjectFamily Healthen
dc.subjectTeamworken
dc.subjectInterprofessionalityen
dc.titleO trabalho das agentes comunitárias de saúde pelo olhar de profissionais e gestores da atenção primária à saúde do município de Santos – SP
dc.title.alternativeThe work of community health agents from the perspective of professionals and managers of primary health care in the municipality of Santos – SPen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/other
unifesp.campusInstituto de Saúde e Sociedade (ISS)
unifesp.departamentoNão se aplica
unifesp.especializacaoOutra (especificar nome do curso no campo Descrição)
unifesp.graduacaoNão se aplica
unifesp.graduateProgramEnsino em Ciências da Saúde
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unifesp.researchAreaEducação Permanente em Saúde
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