Effects of prone position on the oxygenation of patients with acute respiratory distress syndrome

Data
2006-02-01
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT AND OBJECTIVE: Acute respiratory distress syndrome (ARDS) is characterized by arterial hypoxemia, and prone position (PP) is one possible management strategy. The objective here was to evaluate the effects of PP on oxygenation. DESIGN AND SETTING: Non-randomized, open, prospective, controlled clinical trial, in a surgical intensive care unit at a tertiary university hospital. METHODS: Forty-one ARDS patients underwent PP for three-hour periods. Arterial partial oxygen pressure (PaO2) was measured immediately before changing to PP, after 30, 60, 120 and 180 minutes in PP and 60 minutes after returning to dorsal recumbent position (DP). The paired-t and Dunnett tests were used. RESULTS: A notable clinical improvement in oxygenation (> 15%) was detected in 78.0% of patients. This persisted for 60 minutes after returning to DP in 56% and lasted for 12 and 48 hours in 53.6% and 46.3%, respectively. Maximum improvement was seen after 30 minutes in 12.5% of responding patients and after 180 minutes in 40.6%. No statistically significant associations between PP response and age, gender, weight, PEEP level, tidal volume, respiratory rate, PaO2/FiO2 or duration of mechanical ventilation were detected. One accidental extubation and four cases of deterioration through oxygenation were detected. The 48-hour mortality rate was 17%. CONCLUSIONS: For a significant number of ARDS patients, PP may rapidly enhance arterial oxygenation and its inclusion for management of severe ARDS is justified. However, it is not a cost-free maneuver and caution is needed in deciding on using PP.
CONTEXTO E OBJETIVO: A síndrome de desconforto respiratório agudo (SDRA) é caracterizada por hipoxemia arterial e a posição em pronação (PP) é uma das estratégias de tratamento. O objetivo do trabalho é avaliar os efeitos da PP na oxigenação. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo clínico não randomizado, aberto, prospectivo, controlado, realizado em uma unidade de terapia intensiva cirúrgica de hospital universitário terciário. MÉTODOS: 41 pacientes com SDRA com idade variando entre 17 e 83 anos foram submetidos a PP durante três horas. Determinou-se a pressão parcial de oxigênio arterial imediatamente antes da mudança para PP, após 30, 60, 120 e 180 minutos em PP e 60 minutos depois de retornar para a posição dorsal (PD). Os resultados foram analisados através dos testes T pareado e Dunnett, e considerados significantes se p < 0.05. RESULTADOS: Melhora clínica significativa na oxigenação (> 15%) foi detectada em 78% dos pacientes. Após 60 minutos do retorno para a posição dorsal, o efeito persistiu em 56% dos pacientes e, após 12 e 48 horas, em 53.6% e 46.3%, respectivamente. A melhora máxima ocorreu após 30 minutos apenas em 12.5% dos respondedores e em 40,6% após 180 minutos. Não foi demonstrada associação significativa entre a resposta à PP e idade, gênero, peso, nível de pressão expiratória final positiva, volume corrente, freqüência respiratória, relação PaO2/FiO2 ou duração da ventilação mecânica. Somente uma desintubação acidental e sete casos de deterioração da oxigenação foram detectados. A mortalidade em 48 horas foi de 17%. CONCLUSÕES: Em um número significativo de pacientes com SDRA, a PP pode rapidamente melhorar a oxigenação arterial e sua inclusão no tratamento da SDRA grave está justificada. Entretanto, não se trata de uma manobra inócua e cautela é necessária quando da decisão de colocar um paciente em pronação.
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Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 124, n. 1, p. 15-20, 2006.
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