Utilizacao do teste da glicose na avaliacao da funcao da tuba auditiva

dc.contributor.authorSantos, Ana Carolina Sallum dos [UNIFESP]
dc.date.accessioned2015-12-06T23:45:13Z
dc.date.available2015-12-06T23:45:13Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractObjetivo: Verificar a possibilidade do uso do teste da glicose na avaliacao da funcao da tuba auditiva. Metodo: Trata-se de um estudo prospectivo, onde foram avaliados 20 pacientes portadores de otite media cronica nao colesteatomatosa, com idade entre 8 e 18 anos e portadores de perfuracao timpanica com orelha media seca ou sem sinais infecciosos ha pelo menos 30 dias. Esses pacientes foram submetidos a aplicacao topica de solucao de glicose na orelha que apresentava perfuracao timpanica sem sinais infecciosos por um maior periodo de tempo. Considerou-se um teste com resposta positiva para aqueles pacientes que sentissem o gosto doce antes de 40 minutos e negativa para aqueles que nao sentissem o gosto doce ou que referissem sentir somente acima de 40 minutos. Posteriormente esses mesmos pacientes foram submetidos a uma avaliacao audiologica com audiometria e impedanciometria com prova de funcao tubaria (pressao) na mesma orelha submetida ao teste da glicose, sendo determinados tres tipos de resposta para esse teste: a impermeavel, quando a pressao residual na orelha media apos a terceira degluticao foi &#8805; 200 mmHg, semipermeavel, quando a pressao residual variou de 100 a 200 mm Hg, e permeavel, quando nao houve pressao residual ou quando essa foi < 100 mm Hg. Resultados: No teste da glicose foi encontrada diferenca estatistica entre os dois tipos de resposta, uma vez que pode-se afirmar que existe uma maior porcentagem de individuos com respostas positivas (80%), isto e, que sentiram o gosto doce na boca antes de 40 minutos. A resposta de funcao tubaria mais recorrente foi a oImpermeavelo, com 50%, seguida da oSemipermeavelo, com 45%, porem observa-se que nao ha diferenca estatistica significante entre essas duas respostas (p-valor = 0,752). Considerando-se que a resposta Negativa no teste da glicose equivale a resposta Impermeavel na prova de funcao tubaria e que a resposta Positiva equivale a resposta Semipermeavel, pode-se afirmar que houve diferenca estatistica entre os testes para ambas as respostas. Nota-se que o teste com maior percentual de Semipermeavel foi o teste da glicose, com 80%, contra 45% da prova de funcao tubaria. Consequentemente a prova de funcao tubaria teve maior indice de Impermeavel, com 50% contra 20% do teste da glicose. Verifica-se que existe relacao estatistica entre os testes, pois dentre pessoas impermeaveis no teste da glicose, 100% foram semipermeaveis na prova de funcao tubaria. Ja entre as pessoas semipermeaveis no teste da glicose, 63% foram impermeaveis na prova de funcao tubaria. Dentre pessoas Impermeaveis na prova de funcao tubaria, 100% sao positivos no teste da glicose e dentre as pessoas semipermeaveis na prova de funcao tubaria, 33% sao negativas no teste da glicose. Dessa forma, o teste de glicose possui uma excelente sensibilidade, com 100%, mas sua especificidade e bem baixa, ou seja, apenas 33,3%. A Acuracia e um valor mediano alto, de 68,4%. Conclusao: O teste da glicose colabora para o fornecimento de informacoes sobre a funcao mucociliar da tuba auditivapt
dc.description.sourceBV UNIFESP: Teses e dissertações
dc.format.extent53 p.
dc.identifier.citationSão Paulo: [s.n.], 2011. 53 p.
dc.identifier.fileepm-2072014521064.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21941
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectHumanospt
dc.subjectTuba Auditivapt
dc.subjectDepuração Mucociliarpt
dc.subjectGlucosept
dc.subject.decsHumanospt
dc.titleUtilizacao do teste da glicose na avaliacao da funcao da tuba auditivapt
dc.title.alternativeUse of the glucose test in evaluation of the auditive tube functionen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis
unifesp.campusUniversidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Programa de Pós-graduação em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeca e Pescocopt
Arquivos
Coleções