Aspectos relacionados à dor e a ansiedade durante a inserção de dispositivo intrauterino com e sem suporte emocional da enfermeira
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Data
2020-12-10
Autores
Zara, Tatiane 
Orientadores
Bella, Zsuzsanna Ilona Katalin De Jarmy Di
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction: Although intrauterine device (IUD) is an excellent long-acting reversible contraceptive method, it is not widely used because many women are afraid of experiencing pain during the insertion. Objective: The aim of the study was to evaluate pain and anxiety-related symptoms during IUD insertion in patients with and without nursing emotional support during the procedure. Methods: This is a prospective randomized cohort analytical study. One hundred patients treated at the EPM-UNIFESP Family Planning Clinic who chose the IUD as a contraceptive method were randomize into two groups: with emotional support from the nurse throughout the procedure (research group) and without emotional support (control group). The inclusion criteria were childbearing age women older than 18 years who signed the consent form approved by Ethics Committee. The exclusion criteria were: hypertension, heart and psychiatric diseases and WHO eligibility criteria 3 or 4 for IUD. All participants answered the pre-procedure questionnaire to evaluate their basal health characteristics. The anxiety levels were measured using the Trait Anxiety Scale of the STAI, answered before and 5 minutes after the procedure. The presence or absence of signs of anxiety (sweating and dizziness) and their vital signs were measured before, during and 5 minutes after the procedure. Besides that the participants rated their pain on a Visual Analogue Scale (VAS) during and 5 minutes after the procedure. Results: The vital signs, anxiety signs and pain level did not have significant differences during the 3 moments of the procedure between the control group and the research group (p=0,831). Also, there was no significant difference in the anxiety level between the two groups (p=0,290). However, regarding to the need of painkiller after the procedure, there was a positive response of 21.4% in the control group and 41.3% in the research group (p=0.046).Conclusion: Contrary to expectations, the emotional support of the nurse during the procedure did not influence clinical parameters, or did it affect the incidence of pain, sweating, dizziness or anxiety during the IUD insertion procedure. On the other hand, it increases the painkiller use after the procedure.
Introdução: Embora o dispositivo intrauterino (DIU) seja um excelente método contraceptivo reversível de longa ação (LARC), muitas vezes é rejeitado pelas mulheres que têm receio de sentir dor durante a inserção. Objetivo: avaliar a dor e os sintomas relacionados à ansiedade durante a inserção do DIU em pacientes com e sem apoio emocional de enfermeira durante o procedimento. Métodos: este é um estudo analítico prospectivo de coorte randomizado. Cem pacientes acompanhadas no Ambulatório de Planejamento Familiar da EPM-UNIFESP escolheram o DIU como método contraceptivo e foram randomizadas em dois grupos: com apoio emocional da enfermeira durante o procedimento (grupo de pesquisa) e sem apoio emocional (grupo controle). Incluiu-se mulheres entre 18 e 50 anos que assinaram o termo de consentimento aprovado pelo Comitê de Ética. Os critérios de exclusão foram: hipertensão arterial sistêmica, doenças cardíacas e critérios de elegibilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS) 3 ou 4 para o DIU. As participantes responderam o questionário pré-procedimento para avaliação de suas características basais de saúde. Os níveis de ansiedade foram medidos pelo Inventário de Ansiedade Traço-Estado IDATE, respondido imediatamente antes e 5 minutos após o procedimento. Foram avaliados os sinais vitais, além da presença de sudorese ou tontura antes, durante e 5 minutos após o procedimento. Além disso, as participantes avaliaram a dor na Escala Visual Analógica (EVA) durante a inserção do DIU e 5 minutos após o procedimento. Resultados: Não houve diferença significativa nos sinais vitais, nos sinais de ansiedade e no nível de dor em ambos os grupos, e nos respectivos tempos avaliados (p=0,831). Também não houve diferença no nível de ansiedade entre os 2 grupos (p=0,290). No entanto, em relação à necessidade de analgésico após o procedimento, houve uma resposta positiva de 21,4% no grupo controle e 41,3% no grupo de pesquisa (p = 0,046). Conclusão: Contrário às expectativas, o apoio emocional da enfermeira durante o procedimento não influenciou os parâmetros clínicos ou afetou a incidência de dor, sudorese, tontura ou ansiedade durante o procedimento de inserção do DIU. Por outro lado, aumentou a solicitação de analgésicos após o procedimento.
Introdução: Embora o dispositivo intrauterino (DIU) seja um excelente método contraceptivo reversível de longa ação (LARC), muitas vezes é rejeitado pelas mulheres que têm receio de sentir dor durante a inserção. Objetivo: avaliar a dor e os sintomas relacionados à ansiedade durante a inserção do DIU em pacientes com e sem apoio emocional de enfermeira durante o procedimento. Métodos: este é um estudo analítico prospectivo de coorte randomizado. Cem pacientes acompanhadas no Ambulatório de Planejamento Familiar da EPM-UNIFESP escolheram o DIU como método contraceptivo e foram randomizadas em dois grupos: com apoio emocional da enfermeira durante o procedimento (grupo de pesquisa) e sem apoio emocional (grupo controle). Incluiu-se mulheres entre 18 e 50 anos que assinaram o termo de consentimento aprovado pelo Comitê de Ética. Os critérios de exclusão foram: hipertensão arterial sistêmica, doenças cardíacas e critérios de elegibilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS) 3 ou 4 para o DIU. As participantes responderam o questionário pré-procedimento para avaliação de suas características basais de saúde. Os níveis de ansiedade foram medidos pelo Inventário de Ansiedade Traço-Estado IDATE, respondido imediatamente antes e 5 minutos após o procedimento. Foram avaliados os sinais vitais, além da presença de sudorese ou tontura antes, durante e 5 minutos após o procedimento. Além disso, as participantes avaliaram a dor na Escala Visual Analógica (EVA) durante a inserção do DIU e 5 minutos após o procedimento. Resultados: Não houve diferença significativa nos sinais vitais, nos sinais de ansiedade e no nível de dor em ambos os grupos, e nos respectivos tempos avaliados (p=0,831). Também não houve diferença no nível de ansiedade entre os 2 grupos (p=0,290). No entanto, em relação à necessidade de analgésico após o procedimento, houve uma resposta positiva de 21,4% no grupo controle e 41,3% no grupo de pesquisa (p = 0,046). Conclusão: Contrário às expectativas, o apoio emocional da enfermeira durante o procedimento não influenciou os parâmetros clínicos ou afetou a incidência de dor, sudorese, tontura ou ansiedade durante o procedimento de inserção do DIU. Por outro lado, aumentou a solicitação de analgésicos após o procedimento.