Monoaminas e epilepsia: estudo atraves do modelo experimental induzido pela pilocarpina

Data
2000
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
O modelo de epilepsia experimental induzido pela pilocarpina tem sido amplamente usado no estudo das epilepsias em virtude de sua semelhanca fisiopatologica com a epilepsia do lobo temporal. Esse tipo de sindrome epileptica, acomete cerca de 40 por cento dos casos de epilepsia em humanos e e responsavel pelo surgimento de crises parciais complexas de dificil controle. O modelo da pilocarpina foi dividido em 3 fases: periodo agudo, no qual os animais apresentam crises limbicas evoluindo para status epilepticus; periodo silencioso, com duracao de 4 a 44 dias, caracterizado pela ausencia de sinais comportamentais e eletrograficos de atividade epileptica; e periodo cronico, que inicia-se com a primeira crise espontanea durando por toda a vida do animal (LEITE, et ai., 1990; CAVALHEIRO et ai., 1991). Estudos experimentais realizados ja ha alguns anos evidenciaram o envolvimento dos sistemas monoaminergicos (noradrenalina, serotonina e dopamina) na expressao ou na regulacao das epilepsias. O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da deplecao dos sistemas monoaminergicos: noradrenalina (NA), serotonina (5-HT) e dopamina (DA) sobre o modelo de epilepsia induzido pela injecao de pilocarpina. As deplecoes das monoaminas foram obtidas pela injecao de cloroetii-etil-bromobenzilamina (DSP-4); i.p.); 6-hidroxidopamina (6-HODA; intracerebral na substancia negra) e 5,7-dihidroxitriptamina (5,7-DHT; intracerebral no nucleo mediano da rafe) para depletar os sistemas noradrenergico, dopaminergico e serotonergico, respectivamente. Os experimentos foram divididos em duas fases: Fase I na qual os animais eram previamente depletados de cada monoamina e em seguida eram injetados com pilocarpina. Nessa fase do experimento foram analisados: latencia para as primeiras crises convulsivas, latencia para o status epilepticus (SE), evolucao para SE e gravidade das crises convulsivas. Na Fase II, na qual os animais eram inicialmente injetados com pilocarpoina e recebiam a neurotoxina quando encontravam-se na fase cronica do modelo. Nessa fase do experimento foram avaliados; gravidade e frequencia das crises convulsivas. A deplecao dos niveis cerebrais de noradrenalina durante a Fase I do experimento facilitou a evolucao para SE ao mesmo tempo em que aumentou a gravidade das crises convulsivas resultando em maior mortalidade dos animais. Durante a Fase II, por outro lado, a deplecao cerebral de NA nao promoveu ...(au)
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2000. 112 p. tabgraf.
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