Papel da alimentação na etiopatogenia e no tratamento da constipação intestinal na criança

dc.contributor.authorMorais, Mauro Batista de [UNIFESP]
dc.date.accessioned2015-12-06T23:00:27Z
dc.date.available2015-12-06T23:00:27Z
dc.date.issued1999
dc.description.abstractConstipação intestinal constitui um problema freqüente na população pediátrica que além do seu desconforto pode acarretar várias complicações. Existem várias lacunas nos conhecimentos relacionados à participação da alimentação na etiopatogenia e no tratamento da constipação. Os objetivos deste estudo foram avaliar o consumo de fibra alimentar por crianças com constipação crônica funcional, correlacionar o tipo de aleitamento e o consumo de fibras por lactentes com a ocorrência de constipação, avaliar a exeqüibilidade de uma terapia rica em fibra alimentar e a evolução antropométrica durante o tratamento da constipação intestinal crônica e, finalmente, estudar a ocorrência de intolerância ao leite de vaca associada à constipação crônica na criança. Os estudos foram realizados com quatro grupos de crianças. O primeiro grupo foi constituído por 58 crianças com constipação crônica, atendidas em ambulatório de referência, pareadas de acordo com o sexo e a idade com 58 crianças sem constipação. A ingestão mediana (percentis 25 e 75) de fibra alimentar total (g/dia), segundo uma tabela brasileira de fibra alimentar nos alimentos, pelas crianças com constipação (l3,5; 9,8-17,8) foi estatisticamente inferior à ingestão das crianças sem constipação (l6,8; 13,5-20,0; p=O,OO9). A ingestão mediana de fibra insolúvel (g/dia) foi, respectivamente, 6,3 (4,2-9,8) e 9,4 (7,3-11,1), para as crianças com e sem constipação (p=O,OOl). As estimativas de consumo de fibra alimentar de 114 destes 116 inquéritos foram avaliadas empregando outras quatro tabelas de fibras nos alimentos. Observou-se correlação estatística entre os diferentes pares de tabelas, no entanto, os valores medianos apresentaram grande variabilidade, exceto na comparação da tabela baseada no método da "Association of Official Analyticai Chemists", AOAC, com a tabela de Southgate. Com base na tabela de fibras nos alimentos baseada no método da AOAC, a "odds ratio" (limites de confiança de 95 por cento) mostrou que as crianças que consomem menos do que a recomendação mínima diária de fibra alimentar (idade + 5) apresentam 4,1 (l,64-10,32) vezes maior probabilidade de sofrerem de constipação crônica, em relação às crianças com ingestão superior ao mínimo recomendado. Em uma unidade básica de saúde, do Município do Embu, foram estudadas 275 crianças com idade inferior a 2 anos, consecutivamente atendidas em consultas de rotina. Constipação foi observada em 25,1 por cento destas crianças...(au).pt
dc.description.sourceBV UNIFESP: Teses e dissertações
dc.format.extent103 p.
dc.identifier.citationSão Paulo: [s.n.], 1999. 103 p.
dc.identifier.fileepm-016065.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/16356
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectFibras na dietapt
dc.subjectConstipação intestinalpt
dc.subjectAntropometriapt
dc.subjectAleitamento maternopt
dc.subjectHipersensibilidade alimentarpt
dc.titlePapel da alimentação na etiopatogenia e no tratamento da constipação intestinal na criançapt
dc.title.alternativeRole of feeding in the etiopathogeny and treatment of constipation in childrenen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
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