Consumo alimentar dos portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica: comparação entre a presença e ausência de síndrome metabólica e a gravidade da doença
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Data
2011-05-25
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Purpose: To evaluate the dietary intake of subjects with nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) and compare with recommended dietary intake, presence and absence of metabolic syndrome (MS) and disease severity (presence and absence of nonalcoholic steatohepatitis). Methods: We first evaluated 158 patients with a diagnosis of NAFLD by clinical examination, histological analysis, anthropometry (weight, height, BMI, waist circumference) and dietary intake (3 days food record) with analysis of protein, carbohydrates and lipids, including saturated fatty acids (SFA), monounsaturated (MUFA), polyunsaturated (PUFA) and cholesterol, micronutrients (vitamins A, C and E) and total dietary fiber. Of these, 59 presented dietary changes as a result of previous nutritional instruction and were excluded from the analysis. Results: Among the remaining 99 patients, when compared to the recommended dietary intake, we observed a higher intake of cholesterol and saturated fatty acids in 59,5% and 87,8%, respectively, in addition to deficient ingestion of mono- and polyunsaturated fatty acids, fibers, and vitamin E in 98,9 %, 76,7%, 64,6% and 68,6% of these patients, respectively. These findings agree with previous studies involving this population. No significant differences in diet were observed when these patients were divided according to the presence or absence of metabolic syndrome and nonalcoholic steatohepatitis (NASH). Conclusions: In this study, we observed that individuals with NAFLD presented inadequate intake of MUFA, PUFA, vitamin E and fiber and excessive consumption of SFA and cholesterol. However, no significant differences were found in diet of these patients when divided according to presence or absence of MS and NASH.
Objetivo: Analisar o consumo alimentar de indivíduos portadores de Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica (DHGNA) em atendimento ambulatorial em relação à ingestão dietética recomendada e comparar com presença e ausência de síndrome metabólica e a gravidade da doença (presença e ausência de esteatoepatite). Métodos: Foram estudados inicialmente 158 pacientes com diagnóstico de DHGNA, por avaliação clínica, histológica, antropométrica (peso, estatura, IMC, circunferência da cintura) e da ingestão alimentar (registro alimentar de 3 dias) com análise dos macronutrientes (proteínas, carboidratos e lipídios, incluindo gordura saturada, monoinsaturada, poliinsaturada e colesterol), alguns micronutrientes (vitaminas A, C e E) e fibras alimentares totais. Desse total, 59 apresentavam modificação significativa da dieta a partir de alguma orientação nutricional prévia e foram excluídos da análise do consumo alimentar. Resultados: Dos 99 pacientes restantes, quando confrontados com a ingestão dietética recomendada, 59,5% apresentavam maior ingestão de colesterol e 87,8% de ácidos graxos saturados, além de deficiente ingestão de AGMI em 98,9%, AGPI em 76,7%, fibras em 64,6% e vitamina E em 68,6% dos pacientes, confirmando estudos prévios nessa população. Em nenhum dos grupos, quando divididos de acordo com a presença ou ausência de síndrome metabólica e esteatoepatite não alcoólica (EHNA), notou-se diferenças significantes com relação à ingestão alimentar. Conclusões: Nesse estudo foi possível observar que indivíduos portadores de DHGNA apresentaram ingestão insuficiente de AGMI, AGPI, fibras e vitamina E e consumo excessivo de AGS e colesterol. Entretanto, não foram encontradas diferenças significantes na dieta desses pacientes quando divididos de acordo com a presença ou ausência de síndrome metabólica e EHNA.
Objetivo: Analisar o consumo alimentar de indivíduos portadores de Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica (DHGNA) em atendimento ambulatorial em relação à ingestão dietética recomendada e comparar com presença e ausência de síndrome metabólica e a gravidade da doença (presença e ausência de esteatoepatite). Métodos: Foram estudados inicialmente 158 pacientes com diagnóstico de DHGNA, por avaliação clínica, histológica, antropométrica (peso, estatura, IMC, circunferência da cintura) e da ingestão alimentar (registro alimentar de 3 dias) com análise dos macronutrientes (proteínas, carboidratos e lipídios, incluindo gordura saturada, monoinsaturada, poliinsaturada e colesterol), alguns micronutrientes (vitaminas A, C e E) e fibras alimentares totais. Desse total, 59 apresentavam modificação significativa da dieta a partir de alguma orientação nutricional prévia e foram excluídos da análise do consumo alimentar. Resultados: Dos 99 pacientes restantes, quando confrontados com a ingestão dietética recomendada, 59,5% apresentavam maior ingestão de colesterol e 87,8% de ácidos graxos saturados, além de deficiente ingestão de AGMI em 98,9%, AGPI em 76,7%, fibras em 64,6% e vitamina E em 68,6% dos pacientes, confirmando estudos prévios nessa população. Em nenhum dos grupos, quando divididos de acordo com a presença ou ausência de síndrome metabólica e esteatoepatite não alcoólica (EHNA), notou-se diferenças significantes com relação à ingestão alimentar. Conclusões: Nesse estudo foi possível observar que indivíduos portadores de DHGNA apresentaram ingestão insuficiente de AGMI, AGPI, fibras e vitamina E e consumo excessivo de AGS e colesterol. Entretanto, não foram encontradas diferenças significantes na dieta desses pacientes quando divididos de acordo com a presença ou ausência de síndrome metabólica e EHNA.
Descrição
Citação
CRISPIM, Fany Govetri Sena. Consumo Alimentar dos Portadores de Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica: Comparação entre a Presença e Ausência de Síndrome Metabólica e a Gravidade da Doença. 2011. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2011.