Estudo de base populacional sobre associações de hábitos alimentares a manifestações da síndrome metabólica
Data
2005
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
O estudo transversal (Artigo 1) comprovou a elevada prevalência de síndrome metabólica em nipo-brasileiros; a maior porcentagem em homens do que em mulheres não foi estatisticamente diferente. Na análise bruta, os homens com síndrome metabólica consumiam maior quantidade de gordura total, ácido oléico e colesterol quando comparados com os sem síndrome. Após ajustes para variáveis de controle, o alto consumo de gordura total (quinto quintil) mostrou-se associado a aumento de cinco vezes na chance de síndrome metabólica, quando comparado com o mais baixo de consumo (primeiro quintil). Ao contrário, o alto consumo de ácido graxo linoléico comportou-se como fator protetor. Quando os indivíduos foram avaliados por meio dos grupos de alimentos consumidos, observou-se associação de ingestão de frituras à síndrome metabólica, com tendência significante de acréscimo de risco através dos quintis. No estudo da coorte (Artigo 2) observou-se que tanto homens como mulheres diminuíram a ingestão de proteína e colesterol no período de sete anos, enquanto que aumentaram a de gorduras, particularmente as monoinsaturadas e poliinsaturadas. Nas análises brutas da ingestão de nutrientes e grupos de alimentos, os homens com síndrome metabólica apresentaram maior consumo de proteínas e de carne vermelha, respectivamente. Apenas neste sexo, o consumo de carne vermelha aumentou o risco de desenvolver a síndrome metabólica ao longo dos sete anos de acompanhamento, sendo que no terceiro tercil o OR foi de 4,78
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2005. 69 p.