A performance da ressonância magnética como teste diagnóstico adicional na avaliação de calcificações mamográficas suspeitas
Data
2019-09-05
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Resumo
Objectives: To evaluate magnetic resonance (MRI) performance indicators as an additional method in the study of suspicious mammographic calcifications, identifying the enhancement patterns most related to malignancy and aggressiveness of carcinoma in situ. Methods: A prospective longitudinal study including 162 patients, whose mammographic screening exams showed suspicious calcifications clusters, categories 4 and 5 according to the system of BI-RADS® categorization. All patients underwent anatomopathological correlation and magnetic resonance of the breast, performed between January 2011 and July 2015 and the histological results were related to the presence and patterns of enhancement. Results: All 162 were female patients, mean age of 53 years old (34 to 82 years old) with 163 mammographic lesions. The anatomopathological biopsy results included 77/163 (47.2%) benign lesions, 64/163 (39.3%) malignant lesions and 22/163 (13.5%) precursor lesions. Benign lesions manifested enhancement in 17/77 (22.1%), malignant lesions in 56/64 (87.5%) and precursor lesions in 5/22 (22.7%). Malignant lesions were more associated with the presence of enhancement and benign lesions with the absence of it, with statistically significant results. The sensitivity, specificity and resonance accuracy values, PPV and NPV in evaluation of calcifications by MRI were 87.5%, 77.8%, 81.5%, respectively. Twenty two of 163 (13.5%) cases were PF and eight of 163 (5%) cases of NF were observed. Malignant lesions showed only suspicious enhancement 56/56 (100%), with predominance of non-nodular pattern in 38/56 (67.9%) and clumped segmental in 28/56 (50%) of the cases. In relation to in situ carcinomas we observed enhancement in 30/38 (78.9%) of the cases. High-grade DCIS exhibited enhancement in the majority 24/26 (92.3%) with a predominance of non-nodular enhancement in 17/23 (73.9%). Conclusions: MRI can be considered as an additional method for evaluating suspected mammographic calcifications, increasing specificity and PPV in comparison with mammography, especially when it presents clumped segmental enhancement. The presence of enhancement in DCIS showed a high association with high-grade lesions.
Objetivos: Avaliar indicadores de performance da ressonância magnética (RM) como método adicional no estudo das calcificações mamográficas suspeitas, identificando os padrões de realce mais relacionados a malignidade e com a agressividade dos carcinomas in situ. Métodos: Estudo prospectivo longitudinal de 162 pacientes cujos exames de rastreamento mamográfico evidenciaram agrupamentos de calcificações categorias 4 e 5 de acordo com o sistema de categorização BI-RADS® 5° edição. Todas as pacientes foram submetidas a estudo anatomopatológico e RM entre janeiro de 2011 e julho de 2015 e os resultados histológicos foram relacionados com a presença e padrões de realce. Resultados: Todas as 162 pacientes eram do sexo feminino, com média de idade de 53 anos (34 a 82 anos) totalizando 163 lesões mamográficas. Os resultados anatomopatológicos das biópsias incluíram 77/163 (47,2%) lesões benignas, 64/163 (39,3%) lesões malignas e 22/163 (13,5%) lesões precursoras. As lesões benignas manifestaram realce em 17/77(22,1%), as lesões malignas em 56/64 (87,5%) e as precursoras em 5/22 (22,7%). As lesões malignas foram mais associadas a presença de realce e as lesões benignas a ausência do mesmo, com resultados estatisticamente significantes. Os valores de sensibilidade, especificidade, acurácia, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN) na avaliação das calcificações por RM encontrados foram de 87,5%, 77,8%, 81,5%, 71,8% e 90,5%, respectivamente. Foram observados 22/163 (13 %) de casos de falsos positivos (FP) e 8/163 (5%) casos de falsos negativos (FN). As lesões malignas demonstraram somente realce suspeito 56/56 (100%) com predomínio do padrão não nodular em 38/56 (67,9%) e do tipo agrupado segmentar em 28/56 (50%) dos casos. Em relação às neoplasias in situ observamos a presença de realce em 30/38 (78,9%) dos casos. Os carcinomas ductais in situ (CDIS) de alto grau exibiram realce em sua maioria 24/26 (92,3%) com predomínio do padrão não nodular em 17/23 (73,9%) dos casos. Conclusões: A RM pode ser considerada como método adicional na avaliação de calcificações mamográficas suspeitas elevando a especificidade e o VPP na comparação com a mamografia, principalmente quando manifesta realce agrupado segmentar. A presença de realce nos CDIS mostrou elevada associação com lesões de alto grau.
Objetivos: Avaliar indicadores de performance da ressonância magnética (RM) como método adicional no estudo das calcificações mamográficas suspeitas, identificando os padrões de realce mais relacionados a malignidade e com a agressividade dos carcinomas in situ. Métodos: Estudo prospectivo longitudinal de 162 pacientes cujos exames de rastreamento mamográfico evidenciaram agrupamentos de calcificações categorias 4 e 5 de acordo com o sistema de categorização BI-RADS® 5° edição. Todas as pacientes foram submetidas a estudo anatomopatológico e RM entre janeiro de 2011 e julho de 2015 e os resultados histológicos foram relacionados com a presença e padrões de realce. Resultados: Todas as 162 pacientes eram do sexo feminino, com média de idade de 53 anos (34 a 82 anos) totalizando 163 lesões mamográficas. Os resultados anatomopatológicos das biópsias incluíram 77/163 (47,2%) lesões benignas, 64/163 (39,3%) lesões malignas e 22/163 (13,5%) lesões precursoras. As lesões benignas manifestaram realce em 17/77(22,1%), as lesões malignas em 56/64 (87,5%) e as precursoras em 5/22 (22,7%). As lesões malignas foram mais associadas a presença de realce e as lesões benignas a ausência do mesmo, com resultados estatisticamente significantes. Os valores de sensibilidade, especificidade, acurácia, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN) na avaliação das calcificações por RM encontrados foram de 87,5%, 77,8%, 81,5%, 71,8% e 90,5%, respectivamente. Foram observados 22/163 (13 %) de casos de falsos positivos (FP) e 8/163 (5%) casos de falsos negativos (FN). As lesões malignas demonstraram somente realce suspeito 56/56 (100%) com predomínio do padrão não nodular em 38/56 (67,9%) e do tipo agrupado segmentar em 28/56 (50%) dos casos. Em relação às neoplasias in situ observamos a presença de realce em 30/38 (78,9%) dos casos. Os carcinomas ductais in situ (CDIS) de alto grau exibiram realce em sua maioria 24/26 (92,3%) com predomínio do padrão não nodular em 17/23 (73,9%) dos casos. Conclusões: A RM pode ser considerada como método adicional na avaliação de calcificações mamográficas suspeitas elevando a especificidade e o VPP na comparação com a mamografia, principalmente quando manifesta realce agrupado segmentar. A presença de realce nos CDIS mostrou elevada associação com lesões de alto grau.