Tradução e adaptação cultural da escala de qualidade de vida no AVE “SIS” Stroke Impact Scale 20
Data
2015-06-30
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introduction: There are today few specific scale to measure the quality of life of Cerebral Vascular Accident (CVA) patients; and none of these questionnaires have been translated into the Portuguese language or had their reliability assessed. The Stroke Impact Scale (SIS) is available in the international literature as a tool to analyze the overall impact of light and moderate CVA on the patients? daily living. Objective: Translate the SIS ? Stroke Impact Scale 2.0 into the Portuguese language (Brazilian Portuguese), carry out cross-cultural adaptation and assess its reliability. Correlate SIS 2.0 with the SF-36 and with HADS (Hospital Anxiety and Depression Scale) in CVA patients. Methods: The process of translation and back-translation was carried out, along with adaptation to the Portuguese language and Brazilian culture. In order to assess the reliability of the scale, it was applied on 40 CVA patients from the Neurovascular outpatient clinic, who answered the questions for three times. On the first day, the scale was applied twice by two independent researchers (interobserver reproducibility); and after 15 days the scale was applied or the third time by researcher 1 (intraobserver reproducibility). The intraclass correlation coefficient (ICC) was used to test the reliability of the SIS 2.0 scale. Results: The reliability of the scale was very good (ICC: 0.73 to 0.99). The intraobserver reliability was also very good for all domains (ICC = 0.85 to 0.95). Correlating SIS 2.0 with SF-36, for the domains strength, mobility; ADL and functional capacity, and ADL correlated with general health conditions, the correlations were moderate. For all other domains the correlations were weak. Moderate negative correlation was observed between depression and the domains memory and communication. Conclusion: The version of SIS 2.0 translated into Portuguese and adapted to the Brazilian culture proved to be patient-friendly and presented good reliability to be used with patients diagnosed with CVA.
Introdução: Existem poucos questionários de qualidade de vida específicos para pacientes com Acidente Vascular Encefálico (AVE). Na língua portuguesa nenhuma escala de qualidade de vida específico para pacientes com AVE foi traduzida e avaliada sua reprodutibilidade. Na literatura internacional o instrumento para tal propósito é o The Stroke Impact Scale (SIS). O uso da Escala de Impacto do AVE (SIS) pretende analisar, de modo integral, o impacto do AVE leve e moderado na vida dos pacientes. Objetivo: Traduzir para Língua Portuguesa (português do Brasil), adaptar culturalmente e avaliar a reprodutibilidade da Escala de Impacto do AVE (SIS ? Stroke Impact Scale 2.0). Correlacionar a SIS 2.0 com SF-36 e com HADS em pacientes com AVE. Métodos: O processo de tradução inicial e retrógrada foi realizado, além da adaptação cultural para a língua e cultura brasileira. Para avaliar a reprodutibilidade da escala, ela foi aplicada em 40 pacientes com diagnóstico de AVE provenientes do Ambulatório de Neurovascular. Os pacientes responderam às perguntas três vezes. No primeiro dia, a escala foi aplicada duas vezes por dois pesquisadores independentes (reprodutibilidade interobservador) e após 15 dias a escala foi aplicada a terceira vez pelo pesquisador 1 (reprodutibilidade intraobservador). Para mensurar a reprodutibilidade da escala SIS 2.0 foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Resultados: A reprodutibilidade da escala foi muito boa (CCI: 0,73 a 0,99). A reprodutibilidade intraobservador em todos os domínios também foi muito boa (CCI = 0,85 a 0,95). Quando correlacionada a SIS 2.0 com o SF-36 foram observadas correlações moderadas nos domínios força, mobilidade e AVD quando correlacionadas com o domínio capacidade funcional e também no domínio AVD quando correlacionada com o estado geral de saúde. As demais correlações foram fracas. Foi observado correlação negativa moderada do domínio depressão com os domínios memória e comunicação. Conclusão: A tradução e a adaptação à língua e à cultura brasileira da escala SIS 2.0 mostrou-se de fácil entendimento e com boa reprodutibilidade em pacientes com diagnóstico de AVE.
Introdução: Existem poucos questionários de qualidade de vida específicos para pacientes com Acidente Vascular Encefálico (AVE). Na língua portuguesa nenhuma escala de qualidade de vida específico para pacientes com AVE foi traduzida e avaliada sua reprodutibilidade. Na literatura internacional o instrumento para tal propósito é o The Stroke Impact Scale (SIS). O uso da Escala de Impacto do AVE (SIS) pretende analisar, de modo integral, o impacto do AVE leve e moderado na vida dos pacientes. Objetivo: Traduzir para Língua Portuguesa (português do Brasil), adaptar culturalmente e avaliar a reprodutibilidade da Escala de Impacto do AVE (SIS ? Stroke Impact Scale 2.0). Correlacionar a SIS 2.0 com SF-36 e com HADS em pacientes com AVE. Métodos: O processo de tradução inicial e retrógrada foi realizado, além da adaptação cultural para a língua e cultura brasileira. Para avaliar a reprodutibilidade da escala, ela foi aplicada em 40 pacientes com diagnóstico de AVE provenientes do Ambulatório de Neurovascular. Os pacientes responderam às perguntas três vezes. No primeiro dia, a escala foi aplicada duas vezes por dois pesquisadores independentes (reprodutibilidade interobservador) e após 15 dias a escala foi aplicada a terceira vez pelo pesquisador 1 (reprodutibilidade intraobservador). Para mensurar a reprodutibilidade da escala SIS 2.0 foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Resultados: A reprodutibilidade da escala foi muito boa (CCI: 0,73 a 0,99). A reprodutibilidade intraobservador em todos os domínios também foi muito boa (CCI = 0,85 a 0,95). Quando correlacionada a SIS 2.0 com o SF-36 foram observadas correlações moderadas nos domínios força, mobilidade e AVD quando correlacionadas com o domínio capacidade funcional e também no domínio AVD quando correlacionada com o estado geral de saúde. As demais correlações foram fracas. Foi observado correlação negativa moderada do domínio depressão com os domínios memória e comunicação. Conclusão: A tradução e a adaptação à língua e à cultura brasileira da escala SIS 2.0 mostrou-se de fácil entendimento e com boa reprodutibilidade em pacientes com diagnóstico de AVE.
Descrição
Citação
BRANDAO, Aline Dias. Tradução e adaptação cultural da escala de qualidade de vida no AVE “SIS” Stroke Impact Scale 20. 2015. 60 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.