Avaliação Ecográfica Biométrica Dos Ventrículos Laterais E Necessidade De Derivação Ventrículo-Peritoneal Pós-Cirurgia De Correção Da Mielomeningocele Pré E Pós-Natal Dissertação
Data
2017-07-31
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Objective: To compare the ventricle-hemisphere indexes evaluated by transfontanelar ultrasonography of newborns undergoing myelomeningocele correction surgery in the pre and postnatal period and the need for peritoneal ventricular shunting between them. Method: Data from 60 patients with prenatal surgical correction of myelomeningocele were compared with data from 18 post-natal patients, regarding the ventricle-hemisphere index, need for ventriculoperitoneal shunt valve placement, lesion level and number of patients. vertebrae. Results: A statistically significant difference was observed between the pre and postnatal groups for the right ventricle-hemisphere index (p <0.0001) and left (p = 0.001) indices. There was a statistically significant difference between the groups in relation to the placement of ventriculoperitoneal shunts (p <0.0001). The majority of neonates from both groups presented lesion level at L3 or below (p = 0.326). Conclusion: The data suggest that correction of prenatal myelomenomycele is associated with lower ventricular-hemispheric indexes and, therefore, reduces the indication of placement of ventriculoperitoneal shunts when compared to the group of postnatal correction.
Objetivo: Comparar os índices ventrículo-hemisfério avaliados pela ultrassonografia transfontanelar de recém-nascidos submetidos à cirurgia de correção da mielomeningocele no período pré e pós-natal e a necessidade de derivação ventrículo peritoneal entre eles. Método: Foram comparados os dados de 60 pacientes com correção cirúrgica pré-natal de mielomeningocele com os dados de 18 pacientes operados pós-natal, quanto ao índice ventrículo-hemisfério, necessidade de colocação de válvula de derivação ventriculoperitoneal, nível da lesão e número de vértebras acometidas. Resultados: Foi observado diferença estatisticamente significante entre os grupos pré e pós-natal para os índices ventrículo-hemisfério direito (p<0,0001) e esquerdo (p=0,001). Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação à colocação de derivação ventriculoperitoneal (p<0,0001). A maioria dos neonatos de ambos dois grupos apresentou nível de lesão em L3 ou abaixo (p=0,326). Conclusão: Os dados sugerem que a correção de mielomenigocele pré-natal está associado a índices ventrículo-hemisfério menores e, portanto, reduz a indicação de colocação de derivação ventriculoperitoneal, quando comparado ao grupo de correção pós-natal.
Objetivo: Comparar os índices ventrículo-hemisfério avaliados pela ultrassonografia transfontanelar de recém-nascidos submetidos à cirurgia de correção da mielomeningocele no período pré e pós-natal e a necessidade de derivação ventrículo peritoneal entre eles. Método: Foram comparados os dados de 60 pacientes com correção cirúrgica pré-natal de mielomeningocele com os dados de 18 pacientes operados pós-natal, quanto ao índice ventrículo-hemisfério, necessidade de colocação de válvula de derivação ventriculoperitoneal, nível da lesão e número de vértebras acometidas. Resultados: Foi observado diferença estatisticamente significante entre os grupos pré e pós-natal para os índices ventrículo-hemisfério direito (p<0,0001) e esquerdo (p=0,001). Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação à colocação de derivação ventriculoperitoneal (p<0,0001). A maioria dos neonatos de ambos dois grupos apresentou nível de lesão em L3 ou abaixo (p=0,326). Conclusão: Os dados sugerem que a correção de mielomenigocele pré-natal está associado a índices ventrículo-hemisfério menores e, portanto, reduz a indicação de colocação de derivação ventriculoperitoneal, quando comparado ao grupo de correção pós-natal.