Meninas do ERICA: uso precoce de contraceptivos orais e o risco cardiometabólico

Data
2021
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: Outline the profile of adolescent users of oral contraceptives according to Brazilian macro-regions. Methods: Data from 2,354 adolescents who participated in the Cardiovascular Risk Study in Adolescents (ERICA) conducted between 2013 - 2014. data on girls using and not using oral contraceptives and the relationship with arterial hypertension, dyslipidemia, insulin resistance, obesity and sedentary lifestyle. Results: The use of oral contraceptives was more observed among adolescents residing in the South macro-region (25.7%) (95% CI: 23.9 – 27.5). Regardless of the macro-region evaluated, the use of oral contraceptives was most reported among adolescents aged 16 to 17 years, enrolled in public and post-pubescent schools. were not differences were found between the macro-regions in relation to the distribution of nutritional status, physical activity, smoking and presence of dyslipidemia. Adolescents residing in the South Region were the ones who showed a higher percentage of arterial hypertension and resistance to insulin when compared to adolescents from other macro-regions Brazilians. The prevalence ratio for the presence of arterial hypertension, dyslipidemia and insulin resistance, presented a risk for developing with the use of oral contraceptives. Conclusions: There is some heterogeneity on the prevalence of oral contraceptive use among adolescent residents in the different Brazilian macro-regions. Arterial hypertension and resistance to insulin were the most evident risk factors among adolescents oral contraceptive users, especially those residing in the macro-region of southern Brazil. Physical activity demonstrated a protective effect for the development of insulin resistance. Public health measures are necessary for guidance and information of adolescent users of oral contraceptives.
Objetivo: Traçar o perfil das adolescentes usuárias de contraceptivo oral segundo as macrorregiões brasileiras. Métodos: Foram utilizados dados de 2.354 adolescentes que participaram do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) conduzido entre 2013 - 2014. Foram analisados dados de meninas usuárias e não usuárias de contraceptivos orais e a relação com a hipertensão arterial, dislipidemia, resistência insulínica, obesidade e sedentarismo. Resultados: O uso de contraceptivo oral foi mais observado entre as adolescentes residentes na macrorregião Sul (25,7%) (IC 95%: 23,9 – 27,5). Independente da macrorregião avaliada o uso de contraceptivo oral foi mais relatado entre as adolescentes na faixa etária de 16 a 17 anos, matriculadas em escolas da rede pública e pós-púberes. Não foram encontradas diferenças entre as macrorregiões em relação à distribuição do estado nutricional, prática de atividade física, tabagismo e presença de dislipidemia. As adolescentes residentes na Região Sul foram as que apresentaram maior porcentagem de hipertensão arterial e de resistência à insulina quando comparadas as adolescentes das outras macrorregiões brasileiras. A razão de prevalência a presença de hipertensão arterial, de dislipidemia e de resistência insulínica, apresentou risco para desenvolvimento com a utilização de contraceptivo oral. Conclusões: Há certa heterogeneidade na prevalência do uso de contraceptivo oral entre as adolescentes residentes nas diferentes macrorregiões brasileiras. A hipertensão arterial e a resistência à insulina foram os fatores de risco mais evidentes entre as adolescentes usuárias de contraceptivo oral, principalmente, naquelas que residem na macrorregião Sul do Brasil. A atividade física demonstrou efeito protetor para o desenvolvimento de resistência insulínica. Medidas de saúde pública são necessárias para orientação e informação de adolescentes usuárias de contraceptivos orais.
Descrição
Citação