Relação entre força máxima de mordida e ângulo goníaco na mordida cruzada
Data
2017-02-24
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objective: To analyze the maximum bite force in unilateral posterior cross-bite and the correlation between maximum bite force and gonial angle in adults. Method: A total of 160 individuals, 88 males and 72 females, aged between 18 and 39 years old, were divided into two groups: without cross-bite, composed of 130 individuals (75 males and 55 females) and with cross-bite, consisting of 30 individuals (13 males and 17 females). The method consisted of the steps of anamnesis, evaluation of the occlusion, recording of the maximum bite force and registration of the gonial angle. The occlusion evaluation was performed to classify the occlusion in without or with cross-bite. The maximum bite force was recorded with a DDK / M model digital dynamometer (Kratos, São Paulo, Brazil) and in all subjects, three measurements were performed with the device positioned on the occlusal surface of the first molars, alternately, and with one minute interval between each series, and the averages are then calculated. The registration of the gonial angle was obtained with a goniometer measuring the right and left sides. The data collected were statistically analyzed by ANOVA, paired T-Student and Pearson's correlation, considering a significance level of 0.05 (5%). Results: There was greater maximum bite force in males, independently of the group and side; in the without cross-bite group there was difference of the maximum bite force between sides only in females; between groups, there was greater maximum bite force in males in the without cross-bite group. The correlations found between maximum bite force and gonial angle in both groups were negative or inversely proportional. Conclusions: The cross-bite group had a lower maximum bite force in males and the correlation between maximum bite force and gonial angle was negative, indicating that greater the maximum bite force, lower the gonial angle or vice versa. The direct measurement was shown as a good clinical option for recording the gonial angle.
Objetivo: Analisar a força máxima de mordida na mordida cruzada posterior unilateral e a correlação entre força máxima de mordida e ângulo goníaco em adultos. Método: Foram avaliados 160 indivíduos, 88 do sexo masculino e 72 do sexo feminino com idades entre 18 e 39 anos, divididos em dois grupos: sem mordida cruzada, composto por 130 indivíduos (75 homens e 55 mulheres) e com mordida cruzada, formado por 30 indivíduos (13 homens e 17 mulheres). O método constou das etapas de anamnese, avaliação da oclusão, registro da força máxima de mordida e registro do ângulo goníaco. A avaliação da oclusão foi realizada para classificar a oclusão em sem ou com mordida cruzada. A força máxima de mordida foi registrada com um dinamômetro digital modelo DDK/M (Kratos, São Paulo, Brasil) e em todos os indivíduos foram realizadas três medidas com o aparelho posicionado na superfície oclusal dos primeiros molares, alternadamente, e com um minuto de intervalo entre cada série, sendo posteriormente calculadas as médias. O registro do ângulo goníaco foi obtido com um goniômetro medindo-se os lados direito e esquerdo. Os dados coletados foram analisados estatisticamente pelos testes ANOVA, T-Student pareado e correlação de Pearson, considerado o nível de significância de 0,05 (5%). Resultados: Houve maior força máxima de mordida no sexo masculino, independentemente do grupo e do lado; no grupo sem mordida cruzada houve diferença da força máxima de mordida entre os lados apenas no sexo feminino; entre os grupos, houve maior força máxima de mordida no sexo masculino no grupo sem mordida cruzada. As correlações encontradas entre força máxima de mordida e ângulo goníaco nos dois grupos foram negativas ou inversamente proporcionais. Conclusões: O grupo com mordida cruzada apresentou menor força máxima de mordida no sexo masculino e a correlação entre força máxima de mordida e ângulo goníaco foi negativa, indicando que quanto maior a força máxima de mordida, menor o ângulo goníaco ou vice-versa. A medida direta se mostrou como uma boa opção clínica para registro do ângulo goníaco.
Objetivo: Analisar a força máxima de mordida na mordida cruzada posterior unilateral e a correlação entre força máxima de mordida e ângulo goníaco em adultos. Método: Foram avaliados 160 indivíduos, 88 do sexo masculino e 72 do sexo feminino com idades entre 18 e 39 anos, divididos em dois grupos: sem mordida cruzada, composto por 130 indivíduos (75 homens e 55 mulheres) e com mordida cruzada, formado por 30 indivíduos (13 homens e 17 mulheres). O método constou das etapas de anamnese, avaliação da oclusão, registro da força máxima de mordida e registro do ângulo goníaco. A avaliação da oclusão foi realizada para classificar a oclusão em sem ou com mordida cruzada. A força máxima de mordida foi registrada com um dinamômetro digital modelo DDK/M (Kratos, São Paulo, Brasil) e em todos os indivíduos foram realizadas três medidas com o aparelho posicionado na superfície oclusal dos primeiros molares, alternadamente, e com um minuto de intervalo entre cada série, sendo posteriormente calculadas as médias. O registro do ângulo goníaco foi obtido com um goniômetro medindo-se os lados direito e esquerdo. Os dados coletados foram analisados estatisticamente pelos testes ANOVA, T-Student pareado e correlação de Pearson, considerado o nível de significância de 0,05 (5%). Resultados: Houve maior força máxima de mordida no sexo masculino, independentemente do grupo e do lado; no grupo sem mordida cruzada houve diferença da força máxima de mordida entre os lados apenas no sexo feminino; entre os grupos, houve maior força máxima de mordida no sexo masculino no grupo sem mordida cruzada. As correlações encontradas entre força máxima de mordida e ângulo goníaco nos dois grupos foram negativas ou inversamente proporcionais. Conclusões: O grupo com mordida cruzada apresentou menor força máxima de mordida no sexo masculino e a correlação entre força máxima de mordida e ângulo goníaco foi negativa, indicando que quanto maior a força máxima de mordida, menor o ângulo goníaco ou vice-versa. A medida direta se mostrou como uma boa opção clínica para registro do ângulo goníaco.
Descrição
Citação
SAID, Angelica Da Veiga. Relação entre força máxima de mordida e ângulo goníaco na mordida cruzada. 2016. 34 f. Dissertação (Mestrado em Distúrbios Da Comunicação Humana: Fonoaudiologia) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2016.