Antagonista do receptor b1 de bradicinina inibe a nefrotoxicidade induzida por cisplatina em modelo de melanoma murino

dc.contributor.advisorKeller, Alexandre de Castro Keller [UNIFESP]pt
dc.contributor.authorMonteiro, Ana Paula Fernandes da Silva [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt
dc.date.accessioned2018-07-30T11:53:18Z
dc.date.available2018-07-30T11:53:18Z
dc.date.issued2015-12-31
dc.description.abstractA cisplatina ainda é um dos tratamentos mais utilizados contra diferentes tumores sólidos, sendo seu uso limitado pela nefrotoxicidade e o risco do desenvolvimento de lesão renal aguda (LRA). Tendo em vista que o receptor de bradicinina B1R já foi associado tanto com a nefrotoxicidade pela cisplatina quanto com o controle da agressividade de tumores, nosso objetivo foi estudar a influência do seu antagonista Lys-(Des-Arg9,Leu8)-bradykinin (LDALBK) em um modelo experimental de quimioterapia com cisplatina. No modelo clássico de LRA por cisplatina, o pré-condicionamento dos animais com LDALBK inibiu tanto a morte das células tubulares quanto a expressão, no tecido renal, de moléculas pró-inflamatórias como o TNF-?, preservando a função renal dos animais. Essa mesma abordagem durante um protocolo de quimioterapia, em animais inoculados com o melanoma murino B16F10, foi capaz de inibir a nefrotoxicidade inerente à cisplatina sem influenciar sua atividade antineoplásica. O tratamento com cisplatina estabilizou o crescimento tumoral, inibindo tanto a mitose celular quanto a formação de vasos, sendo esse mesmo fenômeno observado nos animais pré-condicionados com LDALBK, mostrando que o antagonismo do receptor B1R não influencia o controle tumoral pela quimioterapia. Além da nefrotoxicidade, a cisplatina também age sobre o sistema imunológico, sendo associada com o desenvolvimento de um quadro de imunossupressão. Nesse sentido, observamos que o pré-condicionamento dos animais com o LDALBK preserva a capacidade dos linfócitos T e dos macrófagos de responder in vitro a estimulação via TCR e receptor TLR-4. Portanto, nossos dados indicam que o antagonismo do receptor B1R durante um protocolo de quimioterapia pode ser uma alternativa para melhorar o prognóstico do tratamento.pt
dc.description.sourceDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2722444pt
dc.identifier.citationMONTEIRO, Ana Paula Fernandes da Silva. Antagonista do receptor b1 de bradicinina inibe a nefrotoxicidade induzida por cisplatina em modelo de melanoma murino. 2015. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.
dc.identifier.file2015-0575.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48649
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectlesão renal agudapt
dc.subjectcisplatinapt
dc.subjectbradicininapt
dc.subjectmelanomapt
dc.titleAntagonista do receptor b1 de bradicinina inibe a nefrotoxicidade induzida por cisplatina em modelo de melanoma murinopt
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramMedicina (Nefrologia)pt
unifesp.knowledgeAreaCiências da saúdept
unifesp.researchAreaMedicinapt
Arquivos