Oral health, hygiene practices and oral cancer
Data
2008-06-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To assess the association between oral health and hygiene practices and oral cancer. METHODS: Hospital-based case-control study in the metropolitan area of São Paulo, southeastern Brazil, from 1998 to 2002. A total 309 patients with squamous cell carcinoma of the mouth and the pharynx and 468 controls matched by sex and age were included in the study. Cases were recruited in seven reference hospitals and controls were selected in five out of the seven participating hospitals. Detailed information on smoking, alcohol consumption, schooling, oral health status and hygiene practices were obtained through interviews. Odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (95% CI), adjusted by sex, age, schooling, smoking, alcohol consumption as well as the variables oral health status and hygiene practices were estimated using unconditional logistic regression analyses. RESULTS: The use of complete dental prosthesis was not associated with oral cancer but regular gum bleeding showed a strong association (OR 3.1; 95% CI 1.2-7.9). Those who never attended a dental visit were more likely to have oral cancer (OR 2.5; 95% CI 1.3-4.8). Daily mouthwash use showed a stronger association to pharynx (OR 4.7; 95% CI 1.8-12.5) than mouth cancer (OR 3.2; 95% CI 1.6-6.3). CONCLUSIONS: Gum bleeding, no dental care, and daily mouthwash use were factors associated with oral cancer regardless of tobacco and alcohol consumption.
OBJETIVO: Avaliar a associação entre saúde e higiene bucal na ocorrência de câncer oral. MÉTODOS: Estudo caso-controle de base hospitalar, realizado entre 1998 e 2002 na área metropolitana de São Paulo, SP. Foram incluídos 309 pacientes com carcinoma epidermóide de boca e orofaringe e 468 controles, pareados com os casos por sexo e idade. Os casos foram levantados em sete hospitais que concentram a assistência médica a pacientes com a doença e os controles rastreados em cinco hospitais gerais dentre os sete. Informações pormenorizadas sobre tabagismo, consumo de álcool, escolaridade, saúde bucal e práticas de higiene bucal foram obtidas por entrevista. Por meio de análise de regressão logística não condicional foram calculados odds ratios (OR) e intervalos com 95% de confiança (IC 95%), ajustados por sexo, idade, nível educacional, tabagismo e consumo de álcool, bem como para as demais variáveis de saúde e higiene bucal. RESULTADOS: Uso de prótese bucal total não se associou a câncer oral, mas sangramento gengival freqüente apresentou alta associação (OR=3,1; IC 95%: 1,2;7,9). Nunca ter consultado dentista mostrou associação com câncer oral (OR=2,5; IC 95%: 1,3;4,8). Uso diário de enxaguatórios bucais apresentou associação mais intensa com tumores de faringe (OR=4,7; IC 95%: 1,8;12,5) do que com tumores de boca (OR=3,2; IC 95%: 1,6;6,3). CONCLUSÕES: Sangramento gengival, ausência de consultas com dentistas e uso regular de enxaguatórios bucais foram fatores associados com câncer oral, independentemente de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
OBJETIVO: Avaliar a associação entre saúde e higiene bucal na ocorrência de câncer oral. MÉTODOS: Estudo caso-controle de base hospitalar, realizado entre 1998 e 2002 na área metropolitana de São Paulo, SP. Foram incluídos 309 pacientes com carcinoma epidermóide de boca e orofaringe e 468 controles, pareados com os casos por sexo e idade. Os casos foram levantados em sete hospitais que concentram a assistência médica a pacientes com a doença e os controles rastreados em cinco hospitais gerais dentre os sete. Informações pormenorizadas sobre tabagismo, consumo de álcool, escolaridade, saúde bucal e práticas de higiene bucal foram obtidas por entrevista. Por meio de análise de regressão logística não condicional foram calculados odds ratios (OR) e intervalos com 95% de confiança (IC 95%), ajustados por sexo, idade, nível educacional, tabagismo e consumo de álcool, bem como para as demais variáveis de saúde e higiene bucal. RESULTADOS: Uso de prótese bucal total não se associou a câncer oral, mas sangramento gengival freqüente apresentou alta associação (OR=3,1; IC 95%: 1,2;7,9). Nunca ter consultado dentista mostrou associação com câncer oral (OR=2,5; IC 95%: 1,3;4,8). Uso diário de enxaguatórios bucais apresentou associação mais intensa com tumores de faringe (OR=4,7; IC 95%: 1,8;12,5) do que com tumores de boca (OR=3,2; IC 95%: 1,6;6,3). CONCLUSÕES: Sangramento gengival, ausência de consultas com dentistas e uso regular de enxaguatórios bucais foram fatores associados com câncer oral, independentemente de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
Descrição
Citação
Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 42, n. 3, p. 471-479, 2008.