Autoavaliação do comportamento comunicativo de líderes de diversas profissões ao falar em público
Data
2017-02-24
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: Understanding how corporate leaders evaluate themselves in situations of public speaking, taking into consideration specific aspects of speech, voice and manifestations of nervousness and anxiety. Methods: Three hundred and twenty-eight individuals participated in this study, being 143 men and 185 women, having corporate leadership positions in various segments, mean age of 41 years old. Three evaluation instruments were applied: a Communication Contexts Questionaire CCQ-R reduced from Questionnaire of Self-Evaluation on Speech and Voice Abilities in Various Communication Contexts – QCC, with 23 questions, the Self-Statements during Public Speaking Scale - SSPS, with 10 questions and the Voice Handicap Index 10 – VHI-10, also with 10 questions. The results were evaluated according to sex and age. Results: Speaking in meetings was the most referred experience of speaking in public (88.4). The participants indicated perceived modifications in the aspects of speech, voice, nervousness and anxiety, with different distribution in relation to sex and age. Perceiving that the speech and voice become different on speaking in public is the most pointed symptom (50.3% and 78.5%, respectively). The majority of leaders feel nervous in this situation (84.4%), being the insecurity about the context the factor which generates more nervousness (69.0%). The majority of the leaders also feel anxious when speaking in public (83.3%), showing the symptom of sweating on the hands (31.3%). Despite the negative manifestations in the researched aspects, the leaders evaluated themselves positively in the situation of speaking in public, according to SSPS. There are fewer occurrences of negative manifestations in speech, voice, nervousness and anxiety in older participants, which can suggest that a positive effect of the experience and the informal learning on this practice. A high percentage of leaders, 14.7%, perceived some vocal disadvantage according to the VHI-10. Conclusion: For the majority of leaders, speaking in public pose a challenge, which can generate negative impacts in communication. Positions of leadership evaluate their communication on speaking in public as good, although they recognize the occurrence of various deviations in speech and voice, including manifestations of nervousness and anxiety in this situation. For both sexes, aging seems to have a positive effect in public speaking situations.
Objetivo: Caracterizar como os líderes empresariais se avaliam na situação de falar em público, levando em consideração aspectos específicos de voz, fala e principais manifestações de nervosismo e ansiedade, além de identificar a ocorrência de uma possível desvantagem vocal nos líderes empresariais. Métodos: Participaram do estudo 328 indivíduos, 143 homens e 185 mulheres, em função de liderança empresarial de diversos segmentos, média de idade de 41 anos. Foi aplicado um questionário de autoavaliação produzido a partir de três instrumentos, nas versões online e presencial: o Questionário de Autoavaliação das Habilidades de Voz e Fala em Diversos Contextos Comunicativos – QCC-R - versão reduzida, com 23 questões, a Escala de Autoavaliação ao Falar em Público - EAFP, com 10 questões, e o Índice de Desvantagem Vocal IDV-10, também com 10 questões. Os resultados foram analisados de acordo com o sexo e a faixa etária. Resultados: Nas situações de falar em público os participantes perceberam modificações nos aspectos de voz, fala, manifestações de nervosismo e ansiedade, com diferente distribuição de acordo com o sexo e faixa etária. Falar em reuniões foi a experiência de falar em público mais referida (88,4%) e foram percebidos que a voz e a fala ficam diferentes nessa situação (50,3% e 78,5% respectivamente). A maioria dos líderes fica nervoso diante dessa situação (84,4%), sendo que a insegurança quanto ao conteúdo foi o contexto gerador de maior nervosismo (69,0%). A maioria dos líderes também fica ansioso diante dessa tarefa (83,3%), manifestando-se principalmente por sudorese nas mãos (31,3%). Apesar das manifestações negativas nos aspectos pesquisados, os líderes avaliam-se positivamente na situação de falar em público, de acordo com o protocolo EAFP. Há menor ocorrência de manifestações negativas de voz, fala, nervosismo e ansiedade, nos participantes de mais idade, o que sugere um efeito positivo da experiência e aprendizado informal na tarefa. Um número significativo (14,7%) percebe desvantagens vocais, de acordo com o IDV-10. Conclusão: Líderes empresariais avaliam positivamente sua comunicação na situação de falar em público e reconhecem que essa tarefa desafiadora pode gerar impactos negativos na comunicação, como: desvios vocais e alterações na qualidade da fala. Perceberam também a presença de manifestações de nervosismo e ansiedade diante dessa situação. Para ambos os sexos parece haver influência positiva da idade no rendimento frente a essa situação. Uma parte da amostra apontou presença de desvantagem vocal que merece ser melhor investigada devido a um possível problema de voz ou por provável timidez.
Objetivo: Caracterizar como os líderes empresariais se avaliam na situação de falar em público, levando em consideração aspectos específicos de voz, fala e principais manifestações de nervosismo e ansiedade, além de identificar a ocorrência de uma possível desvantagem vocal nos líderes empresariais. Métodos: Participaram do estudo 328 indivíduos, 143 homens e 185 mulheres, em função de liderança empresarial de diversos segmentos, média de idade de 41 anos. Foi aplicado um questionário de autoavaliação produzido a partir de três instrumentos, nas versões online e presencial: o Questionário de Autoavaliação das Habilidades de Voz e Fala em Diversos Contextos Comunicativos – QCC-R - versão reduzida, com 23 questões, a Escala de Autoavaliação ao Falar em Público - EAFP, com 10 questões, e o Índice de Desvantagem Vocal IDV-10, também com 10 questões. Os resultados foram analisados de acordo com o sexo e a faixa etária. Resultados: Nas situações de falar em público os participantes perceberam modificações nos aspectos de voz, fala, manifestações de nervosismo e ansiedade, com diferente distribuição de acordo com o sexo e faixa etária. Falar em reuniões foi a experiência de falar em público mais referida (88,4%) e foram percebidos que a voz e a fala ficam diferentes nessa situação (50,3% e 78,5% respectivamente). A maioria dos líderes fica nervoso diante dessa situação (84,4%), sendo que a insegurança quanto ao conteúdo foi o contexto gerador de maior nervosismo (69,0%). A maioria dos líderes também fica ansioso diante dessa tarefa (83,3%), manifestando-se principalmente por sudorese nas mãos (31,3%). Apesar das manifestações negativas nos aspectos pesquisados, os líderes avaliam-se positivamente na situação de falar em público, de acordo com o protocolo EAFP. Há menor ocorrência de manifestações negativas de voz, fala, nervosismo e ansiedade, nos participantes de mais idade, o que sugere um efeito positivo da experiência e aprendizado informal na tarefa. Um número significativo (14,7%) percebe desvantagens vocais, de acordo com o IDV-10. Conclusão: Líderes empresariais avaliam positivamente sua comunicação na situação de falar em público e reconhecem que essa tarefa desafiadora pode gerar impactos negativos na comunicação, como: desvios vocais e alterações na qualidade da fala. Perceberam também a presença de manifestações de nervosismo e ansiedade diante dessa situação. Para ambos os sexos parece haver influência positiva da idade no rendimento frente a essa situação. Uma parte da amostra apontou presença de desvantagem vocal que merece ser melhor investigada devido a um possível problema de voz ou por provável timidez.