Comparação das alterações do potencial evocado somatosensorial no tratamento cirúrgico da escoliose idiopática entre técnicas com e sem amarrilha sublaminar

Data
2010-09-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: to compare the number of events with alteration in the somatosensory evoked potentials (SSEP) and its repercussion between different techniques of surgical treatment for idiopathic scoliosis, with and without sublaminar wiring. METHODS: twenty-five surgical procedures with flexible curves for treatment of idiopathic scoliosis were reviewed in the period of November 1996 to September 1999. They were divided into two groups: without sublaminar wiring (Cotrel-Dubousset's system) (Group I); and with sublaminar wiring (Harrington-Luque's system and rectangle of Hartshill) (Group II). In all surgeries, the intraoperative neurophysiologic monitoring with Somatosensory Evoked Potentials (SSEPs) was used. RESULTS: according to the findings, a bigger frequency of monitoring changes was observed during and at the end of the surgery in Group II. A high incidence of false-negative changes was also verified. No patient with neurological damages was observed. CONCLUSION: There are still doubts about the safest method for the surgical treatment of idiopathic scoliosis. The results presented in this study suggest a smaller incidence of SSEPs changes in the patients treated with Cotrel-Dubousset's system.
OBJETIVO: comparar el número de eventos con alteración en el potencial evocado somatosensorial (PESS) y su repercusión entre técnicas de tratamiento quirúrgico de la escoliosis idiopática, con y sin amarilla sublaminar. MÉTODOS: análisis retrospectivo de 25 cirugías de corrección de escoliosis idiopática, flexibles, realizadas en el periodo de noviembre de 1996 a septiembre de 1999, en las cuales fueron utilizadas técnicas sin amarilla sublaminar (sistema de Cotrel-Dubousset) (Grupo I) y con amarilla (sistema de Harrington-Luque y asta de Hartshill) (Grupo II). Todas las cirugías fueron realizadas con monitorización neurofisiológica de la función medular por medio de PESS. RESULTADOS: en el Grupo II fue observada una frecuencia mayor de alteraciones del PESS, tanto en la amplitud como en la latencia de onda, durante y al final de la cirugía. En la serie revista, se constató un elevado porcentaje de resultados falsos-positivos. En ningún paciente fue observada cualquier alteración neurológica en el postoperatorio. CONCLUSIÓN: está en discusión cuál es el método más seguro para el tratamiento quirúrgico de la escoliosis idiopática. Los resultados presentados en este trabajo sugieren una menor incidencia de alteraciones en la monitorización neurofisiológica de la médula en los pacientes tratados por el sistema de Cotrel-Dubousset.
OBJETIVO: comparar o número de eventos com alteração no potencial evocado somatosensorial (PESS) e sua repercussão entre técnicas de tratamento cirúrgico da escoliose idiopática com e sem amarrilha sublaminar. MÉTODOS: análise retrospectiva de 25 cirurgias de correção de escoliose idiopática, flexíveis, realizadas no período de novembro de 1996 a setembro de 1999, nas quais foram utilizadas técnicas sem amarrilha sublaminar (sistema de Cotrel-Dubousset) (Grupo I) e com amarrilha (sistema de Harrington-Luque e haste de Hartshill) (Grupo II). Todos os procedimentos foram realizados com monitoração neurofisiológica da função medular através do PESS. RESULTADOS: no Grupo II, foi observada uma frequência maior de alterações do PESS tanto na amplitude como na latência da onda, durante e ao final da cirurgia. Na série revista, constatou-se uma elevada porcentagem de resultados falso-positivos. Em nenhum paciente foi observada qualquer alteração neurológica no pós-operatório. CONCLUSÃO: permanece em aberto qual o método mais seguro para o tratamento cirúrgico da escoliose idiopática. Os resultados apresentados neste trabalho sugerem uma menor incidência de alterações na monitoração neurofisiológica da medula em pacientes tratados pelo sistema de Cotrel-Dubousset.
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Coluna/Columna. Sociedade Brasileira de Coluna, v. 9, n. 3, p. 277-281, 2010.
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