Efeitos do treinamento musical em idosos candidatos ao uso de próteses auditivas
Data
2020-03-05
Autores
Oda, Danielle Tyemi Massukawa 
Orientadores
Martinelli, Maria Cecilia
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Objective: The purpose of the current study was to verify the benefit in the quality of life, depressive symptoms, cognitive aspects, temporal resolution and in the limitation in activities of daily living in elderly candidates for the use of amplification after the audiological intervention through the adaptation of hearing aids associated or not with musical auditory training. Methods: The study was approved by the institution's ethics committee under number 2.179.302. The study was accomplished at NIAPEA at UNIFESP University Hospital. The study included 10 elderly people divided into two groups: Experimental Group with five elderly people: three men and two women aged between 64 and 79 years old (mean of 71 years old) and Control Group with five elderly people: two men and three women aged 62 and 77 years (average of 72,8 years). They were submitted to anamnesis, cognitive screening CASI-S and the ABEP Criterion of economic classification. The study protocol consisted of the following assessments: basic audiological, limitations in activities of daily living (COSI), temporal resolution GIN, screening for depressive symptoms (EDG-15), quality of life questionnaire (SF-36), direct and reverse Digit Span, and IOI-HA self-assessment questionnaire. Participants underwent hearing rehabilitation through the adaptation of hearing aids and those from GE also to musical auditory training. They were evaluated in three moments: before the adaptation of the hearing aids through COSI, GIN, SF- 36 and EDG-15 (first evaluation); the second was held 11 weeks after fitting the hearing aids using the GIN and IPRF tests and the GE performed the Music Training for seven weeks before the second assessment. The third assessment was applied four months after the second assessment and included COSI, GIN, Digit span, SF36, EDG-15 and QI-AASI. Results: The comparative analysis in relation to age, education, CASI-S, Digit Span and Criteria Brazil did not reveal any significant difference between the groups. The analysis of the results of the GIN test threshold showed that the CG and the EG presented better performance in the evaluations after audiological intervention. The EG presented better results in the three IPRF evaluation moments, being this significant difference in the second evaluation. In the percentage of the GIN test, the values were similar in both groups and in the three evaluations. Comparison of the results of each group in the EDG-15 and SF-36 before and after six months of effective use of hearing aids revealed no statistically significant difference between the evaluations for both groups. The analysis of the correlation between the IOI-HA through pairs of variables with COSI, SF-36, EDG-15, GIN and IPRF in the evaluations after audiological intervention, demonstrated that there was a statistically significant and positive (directly proportional) correlation between the pairs of IOI-HA and SF-36 variables in the domain of functional capacity for the EG and in the domains of general health status and limitation due to emotional aspects for the CG. There was also a statistically significant and negative (inversely proportional) correlation between the pairs of IOI-HA and SF-36 variables in the general health domain for the EG. Conclusion: The effective use of hearing aids, associated or not with musical training, promoted an improvement in temporal resolution - threshold of the GIN test with audiological intervention. The group that performed the auditory training showed an improvement in the IPRF throughout the survey. There was no improvement in the quality of life, depressive symptoms, cognitive aspects and activities of daily living of the elderly who composed the two groups.
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi verificar o benefício na qualidade de vida, sintomas depressivos, aspectos cognitivos, resolução temporal e na limitação em atividades de vida diária em idosos candidatos ao uso de amplificação após a intervenção fonoaudiológica por meio da adaptação de próteses auditivas associadas ou não ao treinamento auditivo musical. Métodos: O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da instituição sob número 2.179.302. O estudo foi realizado no NIAPEA do Hospital Universitário da UNIFESP. Participaram do estudo 10 idosos distribuídos em dois grupos: Grupo Experimental com cinco idosos: três homens e duas mulheres com idade entre 64 e 79 anos (média de 71 anos) e Grupo Controle com cinco idosos: dois homens e três mulheres com idade entre 62 e 77 anos (média de 72,8 anos). Foram submetidos à anamnese, triagem cognitiva CASI-S e ao Critério ABEP de classificação econômica. O protocolo do estudo constou das seguintes avaliações: audiológica básica, limitações em atividades de vida diária (COSI), resolução temporal GIN, triagem para sintomas depressivos (EDG-15), questionário de qualidade de vida (SF-36), Digit Span direto e inverso, e questionário de autoavaliação QI-AASI. Os participantes foram submetidos à intervenção fonoaudiológica por meio da adaptação das próteses auditivas e os do GE também ao treinamento auditivo musical. Foram avaliados em três momentos: antes da adaptação das próteses auditivas por meio do COSI, GIN, SF-36 e EDG-15 (primeira avaliação); a segunda foi realizada 11 semanas após a adaptação das próteses auditivas por meio dos testes GIN e IPRF sendo que o GE realizou o Treinamento Musical por sete semanas antes da segunda avaliação. A terceira avaliação foi aplicada quatro meses após a segunda avaliação e incluiu o COSI, GIN, Digit span, SF36, EDG-15 e QI-AASI. Resultados: A análise comparativa em relação à idade, escolaridade, CASI-S, Digit Span e Critério Brasil não revelou diferença significante entre os grupos. As análises dos resultados do limiar do teste GIN evidenciaram que o GC e o GE apresentaram melhor desempenho nas avaliações após a intervenção fonoaudiológica. O GE apresentou melhores resultados nos três momentos de avaliação do IPRF, sendo esta diferença significante na segunda avaliação. Na porcentagem do teste GIN, os valores foram semelhantes nos dois grupos e nas três avaliações. A comparação dos resultados de cada grupo no EDG-15 e no SF-36 antes e após seis meses de uso efetivo de próteses auditivas não revelou diferença estatisticamente significante entre as avaliações para os dois grupos. A análise de correlação entre o QI-AASI por meio de duplas de variáveis com COSI, SF-36, EDG-15, GIN e IPRF nas avaliações após a intervenção fonoaudiológica, demonstrou que houve correlação estatisticamente significante e positiva (diretamente proporcional) entre as duplas de variáveis QI-AASI e SF-36 no domínio de capacidade funcional para o GE e nos domínios de estado geral da saúde e limitação por aspectos emocionais para o GC. Também houve correlação estatisticamente significante e negativa (inversamente proporcional) entre as duplas de variáveis QI-AASI e SF-36 no domínio estado geral da saúde para o GE. Conclusão: O uso efetivo das próteses auditivas associado ou não ao treinamento musical promoveu melhora da resolução temporal – limiar do teste GIN com a intervenção fonoaudiológica. O Grupo que realizou o treinamento auditivo apresentou melhora do IPRF ao longo da pesquisa. Não houve melhora da qualidade de vida, dos sintomas depressivos, dos aspectos cognitivos e das atividades de vida diária dos idosos que compuseram os dois grupos.
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi verificar o benefício na qualidade de vida, sintomas depressivos, aspectos cognitivos, resolução temporal e na limitação em atividades de vida diária em idosos candidatos ao uso de amplificação após a intervenção fonoaudiológica por meio da adaptação de próteses auditivas associadas ou não ao treinamento auditivo musical. Métodos: O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da instituição sob número 2.179.302. O estudo foi realizado no NIAPEA do Hospital Universitário da UNIFESP. Participaram do estudo 10 idosos distribuídos em dois grupos: Grupo Experimental com cinco idosos: três homens e duas mulheres com idade entre 64 e 79 anos (média de 71 anos) e Grupo Controle com cinco idosos: dois homens e três mulheres com idade entre 62 e 77 anos (média de 72,8 anos). Foram submetidos à anamnese, triagem cognitiva CASI-S e ao Critério ABEP de classificação econômica. O protocolo do estudo constou das seguintes avaliações: audiológica básica, limitações em atividades de vida diária (COSI), resolução temporal GIN, triagem para sintomas depressivos (EDG-15), questionário de qualidade de vida (SF-36), Digit Span direto e inverso, e questionário de autoavaliação QI-AASI. Os participantes foram submetidos à intervenção fonoaudiológica por meio da adaptação das próteses auditivas e os do GE também ao treinamento auditivo musical. Foram avaliados em três momentos: antes da adaptação das próteses auditivas por meio do COSI, GIN, SF-36 e EDG-15 (primeira avaliação); a segunda foi realizada 11 semanas após a adaptação das próteses auditivas por meio dos testes GIN e IPRF sendo que o GE realizou o Treinamento Musical por sete semanas antes da segunda avaliação. A terceira avaliação foi aplicada quatro meses após a segunda avaliação e incluiu o COSI, GIN, Digit span, SF36, EDG-15 e QI-AASI. Resultados: A análise comparativa em relação à idade, escolaridade, CASI-S, Digit Span e Critério Brasil não revelou diferença significante entre os grupos. As análises dos resultados do limiar do teste GIN evidenciaram que o GC e o GE apresentaram melhor desempenho nas avaliações após a intervenção fonoaudiológica. O GE apresentou melhores resultados nos três momentos de avaliação do IPRF, sendo esta diferença significante na segunda avaliação. Na porcentagem do teste GIN, os valores foram semelhantes nos dois grupos e nas três avaliações. A comparação dos resultados de cada grupo no EDG-15 e no SF-36 antes e após seis meses de uso efetivo de próteses auditivas não revelou diferença estatisticamente significante entre as avaliações para os dois grupos. A análise de correlação entre o QI-AASI por meio de duplas de variáveis com COSI, SF-36, EDG-15, GIN e IPRF nas avaliações após a intervenção fonoaudiológica, demonstrou que houve correlação estatisticamente significante e positiva (diretamente proporcional) entre as duplas de variáveis QI-AASI e SF-36 no domínio de capacidade funcional para o GE e nos domínios de estado geral da saúde e limitação por aspectos emocionais para o GC. Também houve correlação estatisticamente significante e negativa (inversamente proporcional) entre as duplas de variáveis QI-AASI e SF-36 no domínio estado geral da saúde para o GE. Conclusão: O uso efetivo das próteses auditivas associado ou não ao treinamento musical promoveu melhora da resolução temporal – limiar do teste GIN com a intervenção fonoaudiológica. O Grupo que realizou o treinamento auditivo apresentou melhora do IPRF ao longo da pesquisa. Não houve melhora da qualidade de vida, dos sintomas depressivos, dos aspectos cognitivos e das atividades de vida diária dos idosos que compuseram os dois grupos.