Mobilidade da caixa torácica de crianças com paralisia cerebral durante a respiração
Data
2014-07-29
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Cerebral palsy (CP) refers to a group of non-progressive disorders that occurs during the process of brain maturation. It has multifactorial and diversity of clinical etiologies. The respiratory system of children with CP is influenced by disturbances of tone, posture and movement that characterize this population. The aim of this study was to analyze the shape and mobility of thoracic cage in children with CP during quiet and forced breathing. Eighteen children aged from 8 to14 years old participated of this cross-sectional study. Nine children with typical motor development were included in the control group (CG) and nine children with spastic hemiparesis CP (levels I and II of the Gross Motor Function Classification System) were included in the group of CP (CPG). A three-dimensional kinematic analysis system (Dvideow) was used to describe spatial trajectories of 60 markers attached on anatomical landmarks. From the three-dimensional coordinates of the markers, the following experimental variables could be obtained: anteroposterior diameter (APD) and transverse (TD) and angles alpha (?), beta (?), gamma (?), theta (? ), lambda (?) and sigma (?). The results indicate that children with mild spastic hemiparesis CP (PCG) showed similar shape of the rib cage to typical children (CG) of the same age. The asymmetry between right and left ribs of CPG did not influence shape of the rib cage, and it was similar to CG. However, in relation to mobility, children with CP showed lower mobility of last rib when compared to CG. As the mobility of the lower thoracic region suggests measure of diaphragmatic excursion, we believe that these results may reflect the strength deficit, mainly the diaphragm and other respiratory muscles of children in this group.
A Paralisia Cerebral (PC) designa um grupo de distúrbios de caráter não progressivo que ocorre durante o processo de maturação encefálica. Apresenta etiologias multifatoriais e diversidade quanto ao quadro clínico. O sistema respiratório da criança com PC sofre influência dos distúrbios do tônus, da postura e do movimento característicos dessa população. O objetivo desse estudo foi analisar a conformação e a mobilidade da caixa torácica de crianças com PC durante a respiração tranquila e forçada. Participaram desse estudo transversal 18 participantes com faixa etária de 8 a 14 anos. Nove crianças com desenvolvimento motor típico foram incluídas no grupo controle (GC) e nove crianças com PC do tipo hemiparesia espástica (níveis I e II do Gross Motor Function Classification System) foram incluídas no grupo de PC (GPC). Foi utilizado um sistema de análise cinemática tridimensional de movimentos (Dvideow) para obter a descrição das trajetórias espaciais de 60 marcadores fixados sobre referências anatômicas. A partir das coordenadas tridimensionais dos marcadores, as seguintes variáveis experimentais puderam ser obtidas: diâmetro anteroposterior (DAP) e diâmetro transverso (DT) e ângulos alfa (?), beta (?), gama (?), teta (?), lambda (?) e sigma (?). Os resultados indicam que as crianças com PC do tipo hemiparesia espástica leve (GPC) apresentam conformação da caixa torácica semelhante às crianças típicas (GC) de mesma faixa etária. A assimetria entre as costelas direitas e esquerdas do GPC não influenciou na conformação da caixa torácica dessas crianças e foi semelhante às crianças do GC. Porém, em relação a mobilidade, as crianças do GPC apresentaram menor mobilidade das últimas costelas quando comparado às crianças do GC. Como a mobilidade da região inferior do tórax sugere medida de excursão diafragmática, acreditamos que esses resultados podem ser reflexo do déficit de força, principalmente do diafragma, e dos demais músculos respiratórios das crianças desse grupo.
A Paralisia Cerebral (PC) designa um grupo de distúrbios de caráter não progressivo que ocorre durante o processo de maturação encefálica. Apresenta etiologias multifatoriais e diversidade quanto ao quadro clínico. O sistema respiratório da criança com PC sofre influência dos distúrbios do tônus, da postura e do movimento característicos dessa população. O objetivo desse estudo foi analisar a conformação e a mobilidade da caixa torácica de crianças com PC durante a respiração tranquila e forçada. Participaram desse estudo transversal 18 participantes com faixa etária de 8 a 14 anos. Nove crianças com desenvolvimento motor típico foram incluídas no grupo controle (GC) e nove crianças com PC do tipo hemiparesia espástica (níveis I e II do Gross Motor Function Classification System) foram incluídas no grupo de PC (GPC). Foi utilizado um sistema de análise cinemática tridimensional de movimentos (Dvideow) para obter a descrição das trajetórias espaciais de 60 marcadores fixados sobre referências anatômicas. A partir das coordenadas tridimensionais dos marcadores, as seguintes variáveis experimentais puderam ser obtidas: diâmetro anteroposterior (DAP) e diâmetro transverso (DT) e ângulos alfa (?), beta (?), gama (?), teta (?), lambda (?) e sigma (?). Os resultados indicam que as crianças com PC do tipo hemiparesia espástica leve (GPC) apresentam conformação da caixa torácica semelhante às crianças típicas (GC) de mesma faixa etária. A assimetria entre as costelas direitas e esquerdas do GPC não influenciou na conformação da caixa torácica dessas crianças e foi semelhante às crianças do GC. Porém, em relação a mobilidade, as crianças do GPC apresentaram menor mobilidade das últimas costelas quando comparado às crianças do GC. Como a mobilidade da região inferior do tórax sugere medida de excursão diafragmática, acreditamos que esses resultados podem ser reflexo do déficit de força, principalmente do diafragma, e dos demais músculos respiratórios das crianças desse grupo.
Descrição
Citação
CABO, Soraia Liborio. Mobilidade da caixa torácica de crianças com paralisia cerebral durante a respiração. 2014. 128 f. Dissertação (Mestrado Interdisciplinar em Ciências da Saúde) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2014.