Desfechos maternos e neonatais de mulheres submetidas à cesariana por solicitação materna

dc.contributor.advisorFrancisco, Adriana Amorim [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coBezerra, Camilla Pontes [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/0240028136282226pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5810703929154673pt_BR
dc.contributor.authorLima, Sthephanny Gonsalves Fabrete de [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9956666808171293pt_BR
dc.coverage.spatialSão Paulopt_BR
dc.date.accessioned2021-11-17T11:31:53Z
dc.date.available2021-11-17T11:31:53Z
dc.date.issued2021
dc.description.abstractObjetivo: Investigar a ocorrência de mudança nos grupos da Classificação de Robson após a sanção da Lei nº 17.137/SP e descrever os desfechos maternos e neonatais após a realização de cesariana por solicitação materna, em concordância com a Lei nº 17.137/SP. Método: Estudo transversal e retrospectivo realizado com dados de 26 mulheres maiores de 18 anos, com idade gestacional igual ou superior a 39 semanas, que realizaram cirurgia cesariana nas condições da Lei nº 17.137/SP, entre agosto de 2019 e junho de 2020 no Hospital Geral de Pedreira. Os dados foram coletados a partir dos registros em prontuários utilizando­se um instrumento elaborado especificamente para a realização deste estudo com variáveis maternas e neonatais, sendo apresentados através de análise descritiva. Utilizaram­se os testes de igualdade de proporções e qui­quadrado para comparar os grupos de Classificação de Robson. Resultados: Após a sanção da lei, houve um aumento de 3,65% do número de cesarianas na instituição, apesar de uma redução do número total de partos. A prevalência do procedimento por solicitação materna atingiu 8,3%. Quanto à Classificação de Robson, verificou­se uma menor proporção de partos de mulheres dos grupos com maior chance de parto vaginal (1­4) e um aumento da proporção de mulheres dos grupos com menor chance de parto vaginal (6­10) após a legislação. As participantes deste estudo tinham em média 27,23 anos (DP=5,90), eram majoritariamente pardas, solteiras, com ensino médio completo e do lar. A maioria era primípara (69,2%), sem histórico de abortamentos (76,9%), não portadora de doenças de base (76,9%) e classificada como sendo de risco habitual (92,3%). Grande parte realizou 6 ou mais consultas de pré­natal (96,2%) sendo que a quase totalidade não teve intercorrências na gestação (88,5%). No momento de admissão para o parto, a média de idade gestacional era de 40 semanas, sendo que mais da metade (69,2%) estava entre 39 semanas e 40 semanas e 6 dias e metade (50%) foram classificadas no grupo 2 de Robson. Durante o trabalho de parto, a maioria não apresentou alterações de sinais vitais (76,9%), sendo que apenas uma mulher (3,8%) apresentou alteração da pressão arterial. Durante a cesariana, uma mulher (3,8%) apresentou sangramento uterino aumentado. No puerpério, todas foram encaminhadas ao alojamento conjunto, nenhuma apresentou alteração de sinais vitais e uma (3,8%) apresentou cefaleia e lipotimia. Em relação aos recém­nascidos, todos apresentaram escore de Apgar superior a 5 no 1º e 5º minutos de vida e mais da metade não necessitou de intervenções como aspiração (57,7%) e ventilação (84,6%) e nenhum necessitou ser entubado. A maioria dos neonatos foi para o alojamento conjunto (88,5%). Conclusão: Houve aumento da taxa de cesarianas e uma significativa prevalência destas por solicitação materna. Houve uma menor proporção de partos de mulheres dos grupos com maior chance de parto vaginal (1­4) da Classificação de Robson e um aumento da proporção de mulheres dos grupos com menor chance de parto vaginal (6­10) após a legislação, contudo, não se verificou desfechos maternos e neonatais desfavoráveis para a maioria das participantes que solicitaram a cirurgia, neste período e nesta instituição. Ressalta­se que a cesárea sem indicações clínicas deve ser evitada, especialmente em primíparas saudáveis, dados os riscos de curto e longo prazo para a saúde materno­reprodutiva e infantil.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)pt_BR
dc.description.sponsorshipID139079/2020-3pt_BR
dc.format.extent54 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/62238
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccesspt_BR
dc.subjectCesáreapt_BR
dc.subjectLei nº 17.137/SPpt_BR
dc.subjectMorbidade maternapt_BR
dc.subjectMorbidade neonatalpt_BR
dc.titleDesfechos maternos e neonatais de mulheres submetidas à cesariana por solicitação maternapt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesispt_BR
unifesp.campusEscola Paulista de Enfermagem (EPE)pt_BR
unifesp.graduacaoEnfermagempt_BR
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