Hemodynamics and renal function during administration of low-dose dopamine in severely ill patients

Data
2004-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT: Although a large number of studies have been performed regarding the renal and hemodynamic effects of the infusion of low-dose dopamine (LDD) in severely ill patients, there is still controversy on this subject. OBJECTIVE: To evaluate the effects of dopamine (2 mug/kg/min) on systemic hemodynamics (lowest mean arterial pressure, MAP, highest heart rate, HR, central venous pressure, CVP), creatinine clearance (CLcr), diuresis and fractional sodium excretion (FENa+). TYPE OF STUDY: A non-randomized, open, prospective clinical trial. SETTING: An intensive care unit in a tertiary university hospital. PARTICIPANTS: 22 patients with hemodynamic stability admitted to the intensive care unit. PROCEDURES: Patients were submitted to three two-hour periods: without dopamine (P1), with dopamine (P2) and without dopamine (P3). MAIN MEASUREMENTS: The abovementioned variables were measured during each period. CLcr was assessed based upon the formula U x V/P, where U is urinary creatinine (mg/dl), V is diuresis in ml/min and P is serum creatinine (mg/dl). FENa+ was calculated based upon the formula: urinary sodium (mEq/l) x P/plasma sodium (mEq/l) x U) x 100. Results were presented as mean and standard deviation. The Student t test was used and results were considered significant if p was less than 0.05. RESULTS: Twelve patients (seven males and five females) were included, with a mean age of 55.45 years. There was no significant variation in MAP, HR, CVP, CLcr or FENa+ with a dopamine dose of 2 mug/kg/min. On the other hand, diuresis significantly increased during P2, from 225.4 to 333.9 ml. CONCLUSION: Infusion of 2 mug/kg/min of dopamine for 2 hours increases diuresis. At the doses studied, dopamine does not induce significant alterations in MAP, HR, CVP, CLcr and FENa+.
CONTEXTO: Apesar do grande número de trabalhos sobre os efeitos renais e hemodinâmicos de doses baixas de dopamina em pacientes graves, ainda existe muita controvérsia a respeito. OBJETIVOS: Esse estudo objetivou avaliar os efeitos de dopamina (2 mcg/kg/min) na hemodinâmica (máxima pressão arterial média, PAM, freqüência cardíaca máxima, FR, pressão venosa central, PVC, clearance de creatinina, CLcr, diurese e fração de excreção de sódio, FENa+). TIPO DE ESTUDO: Estudo clínico não randomizado, aberto, prospectivo. LOCAL: Uma unidade de terapia intensiva em hospital universitário terciário. PARTICIPANTES: 22 pacientes com estabilidade hemodinâmica admitidos na Unidade. PROCEDIMENTOS: Os pacientes foram submetidos a três períodos de duas horas de duração cada um: sem dopamina (P1), com dopamina (P2) e sem dopamina (P3). PRINCIPAIS VARIÁVEIS ESTUDADAS: As variáveis acima mencionadas foram medidas em cada um dos períodos. CLcr foi medido baseado na fórmula U.V/P, onde U é a creatinina urinária (mg/dl), V é a diurese em ml/min e P é a creatinina sérica (mg/dl). FENa+ foi calculado baseado na fórmula: sódio urinário (mEq/l) x P/sódio plasmático (mEq/l) x U) x 100. Os resultados foram apresentados como média e desvio padrão. O teste t de Student foi utilizado e os resultados considerados significativos se o valor de p fosse menor que 0,05. RESULTADOS: 12 pacientes (sete homens e cinco mulheres) foram incluídos, com a idade média de 55.45 anos. Não houve nenhuma variação na PAM, FR, PVC, CLcr ou FENa+ com o uso de dopamina na dose de 2 mcg/kg/min. Entretanto, a diurese aumentou significativamente no P2, de 225.4 para 333.9 ml. CONCLUSÕES: A infusão de 2 mcg/kg/min de dopamina durante duas horas aumenta a diurese. Nas doses estudadas, a dopamina não induziu alterações significativas na PAM, FR, PVC, CLcr e FENa+.
Descrição
Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 122, n. 4, p. 141-146, 2004.
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