Tubal patency following surgical and clinical treatment of ectopic pregnancy
Data
2006-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT AND OBJECTIVE: As there is little information about fertility outcomes among women following clinical treatment (methotrexate and expectant management) and surgery (salpingectomy) consequent to ectopic pregnancy, we evaluate the results from hysterosalpingography subsequent to treatment. The objective was to evaluate contralateral tubal patency using hysterosalpingography following surgery and clinical treatment of tubal pregnancy. DESIGN AND SETTING: This was a prospective study at the Department of Obstetrics of Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a tertiary center. METHOD: Among 115 patients who underwent hysterosalpingography following surgery and clinical treatment of tubal pregnancy between April 1994 and February 2002, 30 were treated with a single intramuscular dose of methotrexate (50 mg/m²), 50 were followed up expectantly and 35 underwent salpingectomy. RESULTS: The patency of the ipsilateral tube was 84% after methotrexate treatment and 78% after expectant management. In addition, contralateral tubal patency was 97% after methotrexate treatment, 92% after expectant management and 83% after salpingectomy. There were no statistically significant differences between the clinical treatment and surgery groups. CONCLUSIONS: The findings from this study suggest similar contralateral tubal patency rates following salpingectomy, methotrexate treatment and expectant management.
CONTEXTO E OBJETIVO: Como existem poucas informações a respeito do futuro reprodutivo das pacientes tratadas de gravidez ectópica através do tratamento clínico (metotrexato e conduta expectante) e da cirurgia (salpingectomia), avaliamos as histerossalpingografias após o tratamento da gravidez ectópica. O objetivo foi avaliar a permeabilidade da tuba contralateral pela histerossalpingografia após o tratamento cirúrgico e clínico da gravidez tubária. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo realizado no Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) (centro terciário). MÉTODOS: Foram realizadas 115 histerossalpingografias após o tratamento clínico e cirúrgico da gravidez tubária no período de 1994 a 2002, sendo que 30 após o tratamento com dose única de metotrexato (50 mg/m²) intramuscular, 50 após a conduta expectante e 35 após a salpingectomia. RESULTADOS: A permeabilidade tubária ipsilateral foi de 84% após o tratamento com metotrexato e de 78% após a conduta expectante. A permeabilidade da tuba contralateral foi de 97% após o tratamento com metotrexato, 92% após a conduta expectante e 83% após a salpingectomia. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos de tratamento cirúrgico e clínico. CONCLUSÃO: Os dados deste estudo sugerem que a permeabilidade tubária contralateral é similar após a salpingectomia, o tratamento com metotrexato e a conduta expectante.
CONTEXTO E OBJETIVO: Como existem poucas informações a respeito do futuro reprodutivo das pacientes tratadas de gravidez ectópica através do tratamento clínico (metotrexato e conduta expectante) e da cirurgia (salpingectomia), avaliamos as histerossalpingografias após o tratamento da gravidez ectópica. O objetivo foi avaliar a permeabilidade da tuba contralateral pela histerossalpingografia após o tratamento cirúrgico e clínico da gravidez tubária. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo realizado no Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) (centro terciário). MÉTODOS: Foram realizadas 115 histerossalpingografias após o tratamento clínico e cirúrgico da gravidez tubária no período de 1994 a 2002, sendo que 30 após o tratamento com dose única de metotrexato (50 mg/m²) intramuscular, 50 após a conduta expectante e 35 após a salpingectomia. RESULTADOS: A permeabilidade tubária ipsilateral foi de 84% após o tratamento com metotrexato e de 78% após a conduta expectante. A permeabilidade da tuba contralateral foi de 97% após o tratamento com metotrexato, 92% após a conduta expectante e 83% após a salpingectomia. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos de tratamento cirúrgico e clínico. CONCLUSÃO: Os dados deste estudo sugerem que a permeabilidade tubária contralateral é similar após a salpingectomia, o tratamento com metotrexato e a conduta expectante.
Descrição
Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 124, n. 5, p. 264-266, 2006.